quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Novas adesões ao Pacto Escoteiro

Novas adesões ao Pacto Escoteiro

O senador Paulo Paim e a deputada Federal Manuela D‘Avila, ambos relatores do Estatuto de Juventude, assinaram o Pacto Escoteiro, onde se comprometem com os princípios do Movimento Escoteiro e a causa da educação.

O Pacto Escoteiro é uma proposta dos Escoteiros do Brasil para apresentar o Escotismo, suas principais características e necessidades, com o objetivo de permitir o engajamento de forças políticas em prol do Movimento Escoteiro.

O documento foi firmado na presença de Cintia Fagundes, representante dos Escoteiros do Brasil no CONJUVE.




 

6 de agosto - Dia do escotista

6 de agosto - Dia do escotista
Os Escoteiros do Brasil cumprimentam e homenageiam todos aqueles que dedicam seu tempo e capacidades para contribuir na construção de um mundo melhor. Conheça um pouco mais sobre como surgiu essa importante data:

No dia 6 de agosto de 1920, ao final do I Jamboree Mundial, em Olympia, Baden-Powell foi aclamado, por uma manifestação espontânea de milhares de jovens de dezenas de países, como Chefe Escoteiro do Mundo.

Ele aceitou um título que nenhum Rei ou Governo podia conferir, e de todas as honras que lhe eram destinadas, este era para ele o mais apreciado. Na ocasião, disse: “Que esta seja a vontade de vocês. Antes de partir estamos dispostos a desenvolver entre nós mesmos e nossos jovens esta amizade, através do espírito mundial da Fraternidade Escoteira, a fim de que possamos ajudar a levar a paz, o bom humor no mundo, e a boa vontade entre os homens”.

Muitos anos depois, na Região Interamericana, em uma reunião de Escoteiros-Chefes do Cone Sul, por uma proposta do Paraguai, acordou-se promover o dia 6 de agosto como o Dia Interamericano do Escotista, precisamente em comemoração a data em que o Fundador Robert Baden-Powell foi proclamado Chefe Escoteiro Mundial.

Dia 6 de agosto é, portanto, um dia de comemoração e reflexão, no qual devemos lembrar que, há mais de oitenta anos, num momento em que o mundo vivia em grande ebulição, uma grande manifestação de vozes jovens, de muitos países, concluiu o primeiro dos Jamborees Mundiais, e sobre o qual, Baden-Powell refletiu e escreveu: “Não pode haver se encontrado ninguém entre nós, sob aquela grande barraca, que não concordaria que aqui, nestes tempos de ansiedade e dúvida, se lançou um projeto cheio de promessas e de esperanças, onde homens e futuros homens de todas as nações se reunirão como irmãos, em mútua e feliz camaradagem, sob um ideal comum para o bem-estar do mundo”.

Conheça abaixo a poesia de Marlene Carvalho sobre o que é um escotista:

SER ESCOTISTA

(Marlene Carvalho)

Ser escotista é ser artista, malabarista, passista,

equilibrista, pintor, escultor, doutor, é ser professor.

É ser mãe, pai, irmão, avô, avó...

Só?

É ser palhaço, estilhaço, espantalho. bagaço...

Psicólogo, musicólogo...

É ser ciências, é ser ação...

Para uns é Cristo,

para outros demônio,

para este, malquisto, para aquele, um sonho...

É ser bússula, é ser farol,

é ser luz, é ser sol.

Impele para o bem, impede para o mal.

Incompreendido??? E muito.

Defendido???.. Nunca. Seu filho acertou???.. Claro, é um Gênio!

Seu filho errou???... O Chefe não ensinou.

Para ser Escotista?

É vício ou vocação?

É uma coisa e outra.

É ter nas mãos o mundo de amanhã.

É ter nas mãos o mundo, e não ter nada.

Amanhã os meninos saem do grupo ou trocam de ramo...

E ele, o chefe, de mãos vazias, tendo partido o coração,

olhos voltados para sua estrela-guia, esperando novas vidas.

Para transformá-los em homens, homens que cumprirão com seus deveres, deveres para com Deus, com sua Pátria, seu próximo e consigo mesmo.

De repente surgem, novos olhinhos ávidos de conhecimento...

E ele, o chefe, o líder, vai despejando com ternura, o saber, a orientação, nas cabecinhas novas, que luzirão no firmamento da Pátria.

Fica a saudade... A amizade...

E a satisfação de um pedaço da missão cumprida.

O pagamento real? Só na eternidade!!!

Homem que raptou professora no RN a estuprou 4 vezes, diz delegado

Ainda segundo polícia, suspeito preso na segunda (7) confessou o crime.
Vítima ficou sob poder do homem entre os dias 13 e 14 de junho. 

O homem suspeito de sequestrar e abusar sexualmente uma professora de Assu, município da  região Oeste do Rio Grande do Norte, confessou o crime. Segundo informações do delegado Emerson Valente, a vítima passou mais de 18 horas sob poder do suspeito e, neste período,  sofreu vários abusos. "Entre as 10h30 do dia 13 de junho e as 5h do dia 14, ele violentou a professora quatro vezes com uma arma apontada para ela”, revelou o delegado. O suspeito foi preso no início da semana.

A professora, de 25 anos, dava aulas em uma escola da comunidade Carne Gorda, na zona rural do município. Segundo Valente, o rapaz afirmou que pensava em sequestrá-la com a ajuda de um primo, mas o comparsa teria desistido. “Ele está mentindo quanto a isso. Nós ouvimos o primo dele, mas ele não teve envolvimento”, contou. “Na verdade, ele nutria desejo pela professora, como um psicopata, e a raptou quando ela saía da escola”, acrescentou.
Desde que a professora foi libertada e relatou o crime, a polícia passou a procurar o homem. “Tivemos diligências diárias para tentar prendê-lo. Mas ele é bem ‘mateiro’ e ficou difícil acharmos ele, já que estava em seu habitat”, afirmou o delegado. Durante o tempo que ficou livre, o delegado disse que o suspeito ainda praticau furtos em casas da região para manter-se.
O homem se entregou em uma negociação envolvendo a família dele e a Polícia Militar. “Ele viu o cerco se fechando e cansou de se esconder", disse o delegado.

Fonte: Do G1 RN

Flávio Rocha, Marcelo Alecrim e Pedro Alcântara são sondados para concorrer ao Governo

Muita gente do meio político considera que o jogo da sucessão estadual foi zerado depois das manifestações populares de junho e das complicações financeiras do governo estadual.
A candidatura da governadora Rosalba Ciarlini à reeleição só existe na cabeça dela e do marido Carlos Augusto Rosado, comenta um político da frágil base de apoio ao governo.
Três empresários foram sondados para abraçar uma candidatura ao governo: Flávio Rocha (Guararapes), Marcelo Alecrim (Alesat) e Pedro Alcântara (Café Santa Clara). Nenhum deles se interessou pelo projeto político.
Mas há quem continue tentando dissuadi-los.

Fonte: Blog do Diógenes


Banco Central abre vagas para procurador. Salário de até R$16.092,13


banco_central_m1Para se inscrever os candidatos precisam ser bacharéis em Direito e possuir pelo menos dois anos de prática forense. As inscrições só podem ser feitas pela internet, a partir das 10h desta sexta-feira (9), no site do organizador, o Cespe/UnB.  O prazo encerra em 22 de agosto.
A remuneração inicial é de R$16.092,13. A seleção será feita por prova objetiva, prevista para o dia 6 de outubro, prova discursiva, prova oral e avaliação de títulos. Os aprovados na primeira etapa também serão submetidos a um curso de formação, que será realizado em Brasília. As demais etapas serão realizadas nas cidades que possuem unidades do Banco Central: Brasília/DF, São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Belo Horizonte/MG, Belém/PA, Curitiba/PR, Porto Alegre/RS, Fortaleza/CE, Recife/PE, Salvador/BA e).
Estão sendo oferecidas 15 vagas, inicialmente, para serem preenchidas no primeiro semestre de 2014. Porém, o procurador-geral do BC ressaltou que poderão ser contratados até 48 aprovados, se o Ministério do Planejamento autorizar.
Confira o edital no site do Cespe/Unb.

Jeancarlo será reconduzido a presidência do Conselho de Medicina do RN

A eleição realizada pelo Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte – Cremern durante o início da semana de agosto, revelou números históricos para instituição. Do total de 2.929 médicos votantes, 92% votaram na Chapa 01, sendo 8% de votos brancos e nulos.
Os números revelam a aprovação dos membros da chapa única e a união da classe médica. A eleição do novo presidente e posse será no dia 01 de outubro, quando o médico Jeancarlo Cavalcante deverá ser reconduzido a presidência do Conselho por mais um período de 2 anos e meio.
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Enfrentamento ao crack deve valorizar abordagem social e inclusão produtiva

Ao participar de solenidade de ampliação do programa “Crack, é possível vencer’, a ministra Tereza Campello reforçou a importância de ações integradas antes e depois do tratamento médico, para propiciar uma mudança de vida aos ex-dependentes
Ana Nascimento/MDS
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, fala na cerimônia de Adesão do Plano Crack, é Possível Vencer.
Brasília, 6 – A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, defendeu nesta terça-feira (6), que o Serviço Especializado de Abordagem Social é “fundamental e estratégico” para o enfrentamento às drogas, assim como a oferta de oportunidades de inclusão produtiva, para promover uma mudança de vida aos ex-dependentes de álcool e drogas. Durante balanço das ações do Programa Crack, é Possível Vencer, em Brasília, a ministra reforçou que o sucesso do plano nacional depende da articulação entre os setores do governo federal, dos programas da Assistência Social com a Saúde, além da parceria com estados, municípios e sociedade civil.

Na solenidade, oito estados assinaram a adesão ao programa. Com essas assinaturas – de Amazonas, Amapá, Bahia, Mato Grosso, Maranhão, Rondônia, Roraima e Tocantins –, todas as unidades da federação estão inclusas no Crack, é Possível Vencer, lançado em dezembro de 2011. Além do MDS, o plano conta com ações dos ministérios da Justiça e da Saúde, além da Casa Civil e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Na solenidade desta terça-feira, 28 municípios também assinaram adesão ao programa, elevando para 118 o número de cidades participantes.

A ministra Tereza Campello explicou que as ações de assistência social estão diretamente ligadas às atividades da Saúde. “Nós montamos as equipes de forma conjunta. Não existem hoje equipes da rede social fazendo abordagem de rua para o tratamento e o enfrentamento ao crack separadas das equipes de saúde, dos consultórios de rua”, explica.

Tereza Campello também chamou especial atenção para as ações antes e depois do tratamento: “Nós temos que pensar na agenda do crack olhando o antes, o momento do tratamento, e olhando também a trajetória de vida do doente, da família do doente, como está conseguindo reconstruir essa trajetória e, pra isso, nosso trabalho conjunto é fundamental”, disse a ministra.

Ela citou exemplos de ações do governo federal, como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), para promover a inclusão produtiva e a reinserção social dos dependentes de drogas em recuperação. “Estamos abrindo uma frente do Pronatec para a população em situação de rua, em especial para pessoas em tratamento contra dependência do crack”.

A ministra lembrou a solenidade de formatura de 1,8 mil profissionais formados pelo Pronatec, no dia 19 de julho em São Paulo, em que havia alunos em situação de rua e um deles contou ser ex-usuário de crack. “Ele deu seu depoimento, dizendo não só que estava ‘limpo’, mas que fez um curso de qualificação, que estava empregado e, portanto, com força para continuar ‘limpo’ e continuar construindo seu futuro, contando como ele andava na rua, orgulhoso, com um crachá do Senai, com uma apostila”, contou Tereza Campello. “Esse tipo de exemplo que nós queremos repetir e é esse tipo de história que nós queremos poder contar, daqui pra frente.”
 
Fonte: Ascom/MDS

Manifestação dos bancários marca lançamento de campanha salarial


Cerca de 20 participantes do Sindicato realizaram manifestação na frente de uma agência bancária no centro da cidade. Foto: José Aldenir
Os bancários do Rio Grande do Norte lançaram na manhã de hoje a campanha salarial deste ano, com uma manifestação em frente à agência da Caixa Econômica Federal da rua João Pessoa, no centro da cidade. Cerca de 20 representantes do sindicato panfletavam pedindo o apoio da população na luta pelo reajuste salarial de 22% e protestando contra o projeto de lei 4330, a ser votado no próximo dia 30 de agosto.
O movimento integrou as manifestações convocadas para hoje em âmbito nacional pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais. Em todo o país houve protestos em desaprovação ao projeto de lei de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB/GO), que dispõe sobre o contrato de prestação de serviço a terceiros e as relações de trabalho dele decorrentes.
Os bancários acreditam que a aprovação do PL 4330 irá marginalizar os trabalhadores do setor, permitindo funcionários terceirizados a ocupar funções atribuídas à categoria, como aprovar transações e acessar informações financeiras. “Já não é bastante os banqueiros prejudicarem o atendimento dos bancos diminuindo o número de funcionários e substituindo os trabalhadores do setor por estagiários, menores aprendizes e máquinas, agora querem terceirizar de vez as atividades financeiras?”, questiona Marcos Tinoco, coordenador de comunicação do Sindicato dos Bancários do RN.
A coordenadora geral do órgão, Marta Turra, declara que as reivindicações da categoria são de caráter econômico e social, uma vez que visam resolver o problema de defasagem dos salários e aumentar o quadro pessoal dos bancos, como forma de melhorar o atendimento. “Estamos lutando por direitos há anos negligenciados, como a isonomia, estabilidade, o asseguramento da jornada de 6h diárias, a realização de mais concursos públicos para o setor e a reposição de perdas salariais. Nesse último ponto, nossa pauta difere da que foi estabelecida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) porque eles não incluem as perdas salariais no reajuste que estamos solicitando”, argumenta Marta.
Ela explica que a contratação de bancários é insuficiente para um cenário onde a demanda por serviços bancários é cada vez maior e a tecnologia não supre totalmente as necessidades dos clientes. “Enquanto os bancos públicos e privados lucram mais de 15 bilhões por ano, as filas nos caixas só aumentam diariamente. O que é preciso mesmo é contratar mais profissionais qualificados para atender bem à população”, declara a coordenadora geral do sindicato.
A auxiliar de serviços gerais Maria José, conta que suas idas ao banco são sempre uma tortura. “Perco de três a quatro horas na fila, sempre que preciso ir à agência. No Banco do Brasil então é um sufoco, com um monte de pessoas na mesma situação. Apoio a causa dos bancários, porque isso também pode melhorar a vida da gente que precisa dos serviços”, diz Maria.
A primeira rodada de negociações a respeito da campanha salarial dos bancários está marcada para a próxima quinta-feira (8), na sede da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). De acordo com o sindicato, se as negociações do reajuste salarial não tiverem o resultado esperado até o dia 30 de agosto, haverá indicativo de greve na primeira quinzena de setembro.

Fonte: JH

Condenado pela morte de F. Gomes recebe pena de 27 anos de prisão

"Dão" ou João Francisco dos Santos é um dos quatro envolvidos na morte de F. Gomes.

O acusado pela morte do radialista F. Gomes de Caicó, em outubro de 2010 recebeu a sentença de 27 anos de prisão. Conhecido como "Dão",  João Francisco dos Santos é o primeiro dos quatro suspeitos do homicídio a ser condenado pela morte de F. Gomes.
O Nominuto conversou com o juiz criminal da comarca de Caicó, Luiz Cândido Villaça que comentou sobre o julgamento. "O julgamento ocorreu na mais absoluta normalidade e dentro do previsto. O condenado recebeu a sentença após avaliação dos jurados, sem interferência dos que acompanhavam o julgamento", comenta.  
O julgamento começou na segunda-feira (5) e teve resultado final na tarde desta terça-feira (6) com a condenação do autor material do crime. Serão julgados ainda o mentor do crime e os envolvidos no assassinato o advogado Rivaldo Dantas de Farias; o ex-pastor evangélico Gilson Neudo Soares do Amaral; o tenente-coronel Marcos Antônio de Jesus Moreira; o soldado da Polícia Militar Evandro Medeiros e o "Gordo da Rodoviária".
Ainda de acordo com o juiz, o próximo acusado a ser julgado será o comerciante Lailson Lopes, o "Gordo da Rodoviária" que deve sentar no banco dos réus nos próximos 60 ou 90 dias. 

Fonte: Nominuto

PF prende 17 pessoas suspeitas de integrar grupo de extermínio

Após um ano de investigações, a Polícia Federal deflagrou, na madrugada desta terça-feira, 6, a Operação Hecatombe. Durante a ação, 17 pessoas foram presas, das quais sete são policiais militares, comerciantes e desempregados. Entre os presos está um ex-soldado expulso da Polícia Militar. A identidade deles não foi divulgada pela instituição. A suposta quadrilha,que atuava no extermínio de ex-presidiários, traficantes e assaltantes teria cometido, ao longo de dois anos, 22 assassinatos, conforme investigações da PF. Dentre as próximas vítimas estariam uma delegada de Polícia Civil, um promotor de Justiça do Estado, além de um agente da Polícia Federal.

Um dos suspeitos foi detido na zona Norte de NatalUm dos suspeitos foi detido na zona Norte de Natal

As execuções por encomenda ou relacionadas ao tráfico de drogas, eram especialidades dos integrantes do grupo. Policiais militares também foram mortos pela quadrilha entre os anos de 2011 e 2013. De forma “organizada, estruturada e profissional”, segundo o superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Norte, Kandy Takahashi, os integrantes dividiam tarefas e arquitetavam as execuções.

“O elevado índice de homicídios no Estado nos chamou atenção. A investigação da Polícia Federal foi para identificar a quadrilha, em decorrência da coincidência de nomes envolvidos nos crimes”, afirmou Takahashi. Ele classificou os integrantes da suposta quadrilha como “extremamente profissionais, não se preocupando com deixar rastros dos crimes e atuavam com sangue frio”. Além disso, o grupo era “auto-sustentável”. Isto porque a encomenda de morte variava entre R$ 500 e R$ 50 mil, de acordo com a “importância” da vítima.

O delegado da Divisão de Direitos Humanos da Polícia Federal, Alexandre Ramagem, disse que o grupo preso é extremamente perigoso. “Havia a participação de policiais militares, o que dava uma capacitação aos integrantes da quadrilha”, destacou. O desapego à vida e a banalização da violência identificadas no suposto grupo de extermínio chamaram a atenção do delegado. “Eles matavam por dinheiro e até mesmo de graça, só para testar uma pistola nova”, asseverou Alexandre Ramagem.

Além dos crimes cometidos e da lista de próximas vítimas, a quadrilha estudava a possibilidade de resgatar um soldado da Polícia Militar que foi preso em março deste ano e conduzido ao Pavilhão Rogério Coutinho Madruga, em Alcaçuz. Para isto, eles chegaram a confeccionar fardamentos e coletes com os distintivos da Polícia Federal. Nenhum dos itens apreendidos durante a operação foi exposto durante a coletiva de imprensa realizada na sede da PF na manhã de ontem. Todas as decisões relacionadas à divulgação de informações da Hecatombe foram tomadas pela assessoria de imprensa da instituição em Brasília, que optou por não divulgar os nomes das pessoas presas.

O titular da Secretaria de Estado de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), Aldair da Rocha, destacou que as investigações que levaram à operação começaram na Divisão de Inteligência da Secretaria, que compartilhou informações com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual. A participação da Polícia Federal foi requisitada em decorrência da falta de equipamentos e agentes  suficientes no Estado para atuar na investigação do caso, que pode envolver mais homicídios dos que até agora identificados. Além disso, novas prisões poderão ocorrer, visto que, as investigações não se encerraram e correm sob segredo de Justiça.

- Operacionalização

As ações da suposta quadrilha de extermínio ocorriam a partir de coordenadas traçadas por um soldado aposentado da Polícia Militar. Mesmo detido no Pavilhão Rogério Coutinho Madruga, considerado de segurança máxima no Complexo Penitenciário de Alcaçuz, o investigado mantinha contato com os demais integrantes através de ligações telefônicas e em visitas sociais.

- Como agiam

Dois ou mais integrantes da suposta quadrilha seriam os mentores dos crimes. Eles escolhiam as vítimas e as indicavam aos demais membros.

- Divisão de tarefas

Outros três ou mais suspeitos atuavam no levantamento das informações das vítimas, como horário de saída e retorno do trabalho, identificação de endereços, estudo do cotidiano e análise do local ideal para o assassinato.

- Tática

Após análise do levantamento inicial feito pelo grupo, os líderes idealizavam a melhor tática para atuar, culminando com a execução da vítima. Os crimes ocorriam a qualquer hora do dia e, na maioria, dos casos, não deixavam pistas. Testemunhas oculares foram mortas em alguns casos.

- Cobertura

Enquanto três ou quatro suspeitos de integrar a quadrilha efetuavam a ação, outros aguardavam em áreas próximas ao local do crime. Eles davam cobertura para a fuga e avaliavam o comportamento da vizinhança, quando os crimes eram cometidos em áreas públicas.

- O pagamento
A suposta quadrilha cometia crimes de pistolagem gratuita ou através de encomendas que custavam entre R$ 500 e R$ 50 mil.

- Perfil das vítimas

De acordo com a Polícia Federal, o perfil das vítimas é o mais diverso e as execuções ocorriam por motivos que variavam desde rixas pessoais, passando por dívidas com tráfico de drogas e até mesmo para testar uma nova pistola adquirida pelo bando. 

- Mortes

Conforme levantamento da Polícia Federal, em dois anos, ocorreram 22 homicídios, além de cinco tentativas de assassinato.

- Lista

A PF identificou que um delegado de Polícia Civil, um promotor de Justiça do Rio Grande do Norte e um agente federal, cedido à instituição no Estado potiguar, estariam na lista de possíveis vítimas do suposto grupo de extermínio.

Fonte: Tribuna do Norte