terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Dilma: Brasil vai se transformar no maior produtor de plataformas de petróleo do século XXI

A presidenta Dilma Rousseff destacou, nesta terça-feira (17), a importância da indústria naval brasileira, que vai se tornar a maior produtora de plataformas de petróleo do século XXI. Dilma participou, em Ipojuca (PE), da inauguração da plataforma P-62, que contou com 63% de conteúdo nacional e criou 5 mil empregos diretos.
“O Brasil vai precisar de muita plataforma daqui para frente. Quero dizer que com a exploração do petróleo do pré-sal ganhando velocidade e escala o Brasil vai se transformar necessariamente no maior produtor de plataformas de petróleo do século XXI. A gente tem de pensar grande, do tamanho do Brasil”, ressaltou.
Plataforma P-62Dilma lembrou que, só em 2013, foram entregues nove plataformas, o que demonstra a capacidade e o dinamismo da indústria naval brasileira. O setor emprega, hoje, 79 mil homens e mulheres, enquanto em 2003 eram apenas 7 mil funcionários. E a presidenta ainda garantiu que muitas contratações serão feitas.
“Só em Libra, para terem uma ideia, só esse último campo, para eles extraírem petróleo de um campo, precisa de 12 a 18 plataformas. (…) E precisa de navios. Estou falando uma coisa das que já estão garantidas, que foi licitado, que tem sócio, grandes empresas são sócias e 75% de todo o óleo fica para o governo, 25% para as empresas”, disse.
Dilma afirmou que a conclusão da P-62 é mais uma prova de competência da indústria e do trabalhador brasileiro e da trabalhadora brasileira. Ela lembrou que quando comandava a pasta de Minas e Energia, no início do governo Lula, recebeu a missão de viabilizar a construção de plataformas, navios e sondas em território nacional e que conseguiu contrariar quem dizia que o Brasil não era capaz de ter uma indústria naval.
“Nós decidimos, sim, que deveria ser produzido no Brasil o máximo possível dos equipamentos necessários aos investimentos. Nós decidimos, sim, que o governo faria tudo para garantir que essa indústria naval, que nos anos 80, nos anos de 1980, tinha sido a 2ª indústria naval do mundo, essa indústria ressuscitaria das cinzas e voltaria a ser uma das indústrias mais importantes, não só do Brasil, mas do mundo, porque essa indústria será isso, ela tem capacidade de ser isso, vocês têm capacidade de transformá-la numa indústria de nível internacional”.

PRF inicia amanhã 'Operação Rodovida' no RN

A Polícia Rodoviária Federal do Rio Grande do Norte (PRF/RN) irá iniciar às 9h desta quarta-feira (18), na zona Norte de Natal, a operação Rodovida. No RN as ações serão realizadas em conjunto com os demais órgãos de fiscalização e de socorro às vítimas de acidentes, e será deflagrada em três pontos distintos de rodovias da capital.

A primeira etapa da operação começa amanhã e vai até o dia 31 de janeiro de 2014. Segundo a PRF, o período entre a segunda quinzena de dezembro e o final de janeiro é característico pelo aumento do fluxo de veículos e de pessoas nas rodovias federais, por conta das férias escolares e as festividades de final de ano. A segunda etapa será iniciada em 21 de fevereiro e transcorre até 9 de março de 2014.

 O objetivo da fiscalização e do policiamento é reduzir os acidentes e consequentemente, as mortes nas rodovias federais do Estado. A 'Rodovida' tem como foco quatro eixos, para os quais apontam estatísticas como sendo as principais causas dos acidentes em rodovidas como excesso de velocidade; embriaguez ao volante; ultrapassagens indevidas, além da condução arriscada dos veículos de duas rodas.

Além da PRF, participarão da operação: Detran, Polícia Rodoviária Estadual, Dnit, Corpo de Bombeiros, Samu, Semob e outros órgãos municipais de trânsito.

Trechos críticos

A PRF divulgou os trechos onde são registrados o maior número de acidentes nas rodovias federais do RN, são eles: BR-101 Norte entre o conjunto Parque dos Coqueiros e a ponte de Igapó; BR- 101 Sul, entre Natal e Parnamirim; e BR´s 110 e 304 no trecho urbano da cidade de Mossoró e BR 226 entre Natal e Macaíba.

Embora não apresentem, em números absolutos, uma frequência de acidentes como as rodovias destacadas, as rodovias BR 304 e 226 preocupam pelos acidentes de maior gravidade. Em razão disso, a PRF reforça a fiscalização das ultrapassagens indevidas, responsáveis pelas colisões frontais com grande número de mortos e feridos graves.

Ao longo dessas rodovias, as motocicletas também estarão no centro das prioridades da fiscalização da operação, uma vez que este tipo de veículo lidera a estatística de acidentes com vítimas fatais.
 

Guamaré tem 18ª maior renda per capita do Brasil, aponta IBGE

O município brasileiro com maior PIB per capita (R$ 387,1 mil) foi Presidente Kennedy, no Espírito Santo, também uma cidade produtora de petróleo, seguida pelos municípios de Anchieta e Itapemirim, no mesmo estado. A cidade de Vitória (ES), apesar de ter o PIB per capita mais alto entre as capitais, ficou em quarto lugar no estado. O PIB per capita foi calculado pelo quociente entre o valor do PIB do município e a população residente em cada um.

As rendas gerada pelos municípios de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Brasília, de Curitiba, de Belo Horizonte e de Manaus corresponderam a cerca de 25% de toda a geração de riqueza do Brasil em 2011. Esses municípios somavam 13,7% da população. Com exceção de Manaus, esses municípios concentram suas atividades principalmente nos setores de intermediação financeira, comércio e administração pública. Em Manaus, a economia se mantém entre as atividades de indústria e de serviços.

NO RN, o maior PIB foi o de Natal, que somou R$ 12.266.519.000, o que deu à capital potiguar o posto de 7º maior PIB do Nordeste e e 20º maior entre as capitais do país. Mossoró ficou com o 2º maior PIB potiguar (R$ 3.916.505.000), correspondente ao 19º maior do Nordeste. Parnamirim teve a 3ª maior receita do RN, com R$ 2.709.922.000.

Por outro lado, dois municípios potiguares estiveram entre as menores receitas do Nordeste. Viçosa teve 3º menor do PIB do Nordeste (R$ 10.452.000), enquanto Monte das Gameleiras ficou com a 29ª pior posição, com R$ 13.272.000 em 2011.

PF investiga lavagem e sonegação de aproximadamente R$ 400 milhões em Mossoró

A Polícia Federal no Rio Grande do Norte, em conjunto com a Receita Federal do Brasil e Ministério Público Federal, deflagrou na manhã desta terça-feira (17), a Operação Salt, visando desmantelar suposta organização criminosa voltada à prática de crimes tributários e lavagem de dinheiro. Ao todo, 21 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

Com o objetivo de coletar provas que amparem a investigação dos envolvidos em sonegação fiscal, apropriação indébita previdenciária, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica em Mossoró, a operação mobilizou 88 policiais para atuar em no Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará e Paraíba, onde foram a 37 empresas que podem ter envolvimento com o esquema criminoso.

As investigações tiveram início com o desdobramento da execução fiscal ajuizada em junho deste ano, que culminou com o bloqueio, feito pela 8ª Vara Federal, de R$ 212.517.491,77 de diversas pessoas físicas e jurídicas. Os débitos inscritos em dívida ativa dessas empresas, grupo econômico de fato, já superaram 431 milhões de reais, em julho de 2013.

Segundo a Receita Federal, foi verificado que, muito embora as empresas do grupo ostentem patrimônio e receita para saldar suas obrigações, a quadrilha utiliza o artifício de criar empresas que só existem no papel, inclusive constituídas a partir da utilização de laranjas, para garantir o livre ingresso de receitas nos caixas do grupo assim como o branqueamento de bens mediante complexo esquema de blindagem patrimonial contra as ações da Receita Federal.

De acordo com as investigações, "o grupo econômico de fato protegeria o seu patrimônio do Fisco e de todos os seus credores, mediante sobreposição de empresas, sucessão empresarial, confusão e transferência patrimonial, dissolução irregular de diversas sociedades e interposição de pessoas".

Sem citar os nomes dos supostos envolvidos, a Polícia Federal disse que a investigação durou aproximadamente seis meses e que a organização criava empresas nos ramos da carcinicultura, tecelagem, salineiro, venda de veículos e combustível, encabeçadas pelos chamados "laranjas", para o fim de sonegar tributos e promover a lavagem do dinheiro.

O nome da Operação Salt, sal em inglês, deve-se à atuação do principal investigado que é empresário do ramo salineiro na região Oeste do Estado.

Rosalba deveria nominar as "forças ocultas"

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) prestaria um grande serviço ao povo do Rio Grande do Norte se nominasse as "forças ocultas" que, segundo ela, impedem o desenvolvimento e atrapalham a administração dela.
Rosalba fez o desabafo em mais uma edição do seminário "Motores do Desenvolvimento", parceria do jornal Tribuna do Norte com várias instituições potiguares, realizado nesta segunda-feira (16), na Fiern.
A governadora, que não tem tido sossego para tocar sua gestão, deveria dar nome aos bois. O dela está na boca do povo como a pior governante do país, segundo pesquisa recente do Ibope - apenas 7% dos norte-rio-grandenses avaliaram o governo de Rosalba como ótimo e bom.
Portanto, por que esconder os nomes das "forças ocultas"? Eu tenho certeza que a governadora sabe quem está impedindo o desenvolvimento do Estado e atrapalhando sua administração.
Por que Rosalba fica apenas na defensiva? Por que não parte para o ataque?
Ela disse que as "forças ocultas querem colocar o RN para baixo. São pessoas que só mostram o que não presta, o que dá errado".
Quem são as forças ocultas que tiram o sossego da governadora Rosalba Ciarlini?
São os adversários políticos? É Dona Wilma? É o PT? É o vice-governador, coitado? É a imprensa? São os sindicatos dos servidores? Quem são as forças ocultas, governadora?
Rosalba citou ontem dois exemplos do pessimismo que enfrenta desde o início do governo: o novo aeroporto e a Arena das Dunas.
Segundo ela, as "forças ocultas" sempre colocaram em dúvida a entrega das duas obras e, no entanto, elas vão ser inauguradas em breve.
Rosalba, que governa por meio de uma liminar do TSE, tem certa razão quando reclama do pessimismo reinante no Rio Grande do Norte. Mas a impressão generalizada é que o Estado parou no tempo, andou para trás e perdeu espaço para vizinhos como a Paraíba, Pernambuco e o Ceará.
Diante da imagem negativa, o primeiro culpado é o governante de plantão. Se Rosalba der "nome aos bois" e identificar as "forças ocultas", talvez, ela consiga dividir responsabilidades. 
Por enquanto, ela segue sozinha na difícil missão de governar um estado cheio de problemas - a fuga dos ortopedistas do Hospital Walfredo Gurgel neste final de ano é o mais recente deles.

Fonte: Nominuto.com