segunda-feira, 23 de julho de 2012

Novas notas de R$ 10 e R$ 20 começam a circular

Brasília - As novas cédulas de R$ 10 e R$ 20 da segunda família do real entram em circulação hoje (23) em bancos comerciais e por meio de caixas eletrônicos, de acordo com comunicado do Departamento de Meio Circulante do Banco Central (BC), publicado no Diário Oficial da União.
Novas cédulas são da segunda família do real
O comunicado traz as características das novas cédulas, que têm dimensões diferenciadas. As de R$ 10 tem 135 milímetros (mm) por 65mm e as de R$ 20, 142mm por 65mm.

Em dezembro de 2010, o BC já havia lançado as cédulas de R$ 50 e R$ 100, da segunda família. Na época, a instituição informou que o lançamento era necessário para dar às cédulas recursos gráficos e elementos antifalsificação mais modernos. As notas de R$ 2 e R$ 5 serão lançadas em 2013, ainda sem data definida.

De acordo com o BC, a segunda geração de cédulas do real terá circulação simultânea com as antigas, que serão substituídas à medida do envelhecimento natural das notas.

No site do Banco Central, é possível conferir perguntas e respostas sobre a segunda família do real. A cerimônia de lançamento está marcada para hoje, às 15h, em Brasília, com a presença do presidente da instituição, Alexandre Tombini.

Com informações da Agência Brasil.

Enteado é preso acusado de matar padrasto com tiros em Assú

Um homem identificado como Antônio Milton Gomes, conhecido como “Miltinho do Gesso”, de 34 anos, foi assassinado com cerca de quatros disparos de arma de fogo, no início da noite desse domingo (22), em um terreno vazio próximo ao Bar de Mariquinha e a praça J. Keule, no bairro Vertentes, no município de Assú. O acusado, Flaviano Martins dos Santos, de 26 anos, é filho da companheira de Miltinho. Ele foi preso em flagrante e disse na delegacia que soube que Miltinho havia assassinado seu pai há quatro anos e que teria se vingado.

Após efetuar os disparos na vítima, Flaviano tentou fugir do local, mas foi detido por um policial militar, de folga, que passava pela rua e encontrou o acusado correndo com a arma na mão. O policial efetuou um disparo para cima e deu voz de prisão contra ele, que não reagiu e jogou a arma do crime no chão.

Flaviano foi conduzido para a delegacia de plantão em Mossoró, onde foram realizados os procedimentos. Ele deverá retornar para a cidade de Assú, onde aguardará a decisão da justiça, preso no Centro de Detenção da cidade.

A equipe de peritos do Instituto Técnico e Cientifico de Polícia localizou cerca de seis perfurações no corpo da vítima, dois na região frontal do abdômen e quatro nas costas. O acusado garante que só efetuou quatro disparos e todos foram pela frente.


Fonte: DIARIODENATAL.COM.BR, com informações de O Câmera

Quem são elas?

Simone Silva - Especial para O Poti

Com a proximidade das eleições municipais cresce a curiosidade em torno da vida dos seis candidatos, cujos nomes se apresentam para análise popular. A maioria já ocupou cargo eletivo e, basicamente, são conhecidos de boa parte da população.
Mas quem são as mulheres ao lado dos postulantes ao Palácio Potengi? Estão preparadas para o posto de primeira-dama?
O que elas pensam, fazem, de que modo influenciam na vida e nas decisões políticas de seus maridos?
O Diário de Natal conversou com cada uma das companheiras
dos políticos e traçou seus perfis. O objetivo é apresentá-las ao eleitor para que ele também possa analisar sua postura, vivência e preparação, e levar as informações em consideração na hora de sua escolha. Elas conhecem o homem além da vida pública. É necessário ressaltar que apenas o candidato Roberto Lopes (PCB) não é casado e que a disposição das entrevistas abaixo segue a posição de seus maridos nas últimas pesquisas de intenção de voto

A discreta

Andréa Ramalho Pereira de Araújo Alves, 42
Empresária, formada em Psicologia e Administração Natalense
Filiada ao PDT
Esposa de Carlos Eduardo Alves (PDT)

A política sempre foi muito presente na vida de Andréa Ramalho. Neta do ex-governador Radir Pereira, ela é a única que já ocupou o cargo de primeira-dama, inclusive com passagens por uma secretaria municipal.


Elias Medeiros/DN/D.A Press
Embora conhecesse Carlos Eduardo desde a adolescência, dos tradicionais blocos de Carnaval de Tirol/Petrópolis, o reencontro só ocorreu em 2001, numa festa, quando ele era secretário de estado e ambos estavam livres das relações anteriores.

De lá para cá já são dois filhos e uma certeza: a paixão do marido pela política. "Ele ama o que faz, não é sacrifício, é feliz fazendo isso. Ele realmente acredita que pode dar sua contribuição. Trocamos muitas ideias. Ele me ensina muito", conta com olhos marejados.

Discreta, Andréa comanda há 21 anos em Natal uma marca de roupas femininas, que possui lojas em shoppings. No entanto é na maternidade que mais se encontra, tendo como exemplo de força sua mãe. Sensível às questões sociais, principalmente no tocante à infância, ela confidencia que gosta de ir as comunidades conversar e pedir o voto consciente.

Qual o papel da primeira dama?
É preciso reinventar esse papel, que acho secundário, trocar o nome. É preciso conhecer o candidato, saber sua história política, o que já fez. Eu quero contribuir com políticas públicas, não com assistencialismo. É preciso ter consciência que enquanto cidadãs estamos promovendo a construção da sociedade e fazendo nosso papel quando educamos bem nossos filhos.

Qual o principal problema de Natal?
Falta a Natal gestão, a compreensão do que é isso e de como deve funcionar para que existam bons resultados, eficiência e eficácia.

Quais as qualidades de seu marido e porque ele é o melhor candidato?
Ele é extremamente correto, tem respeito pela coisa pública e trabalha com lisura. Pensa a política de forma coletiva, não para atender interesses pessoais. Tem humildade para ouvir e aprender. Ele é muito humano e participativo na educação dos filhos.

Qual o lado ruim de ter marido político?
A perda da privacidade por conta do assédio. Ficamos visados, mas somos humanos com virtudes edefeitos.

A animada

Lucileya Maria de Azevedo Marinho, 42
Natural do Rio de Janeiro
Gradução no magistério, ex-bancária
Filiada ao PSDB
Esposa de Rogério Marinho (PSB)

Um casal do século 21.


ELIAS MEDEIROS/DN/D.A PRESS
É assim que Leya Marinho considera sua relação com o marido Rogério, por dois motivos: o fato de terem se conhecido na internet e a chegada da filha via inseminação. Coisa de destino, já que a bancária bem sucedida

escolheu quase do nada Natal para mudar de vida. Isso após vários incidentes no banco - no qual começou a atuar aos 17 anos - onde chegou até a ficar sob a mira de bandidos.

"Vim por achar que a cidade era uma capital com ares de interior, segura e que estava crescendo muito, e eu poderia crescer com ela", lembra. Visivelmente uma mulher apaixonada há nove anos, quando conheceu Rogério sempre soube de sua paixão pela política, que ela chama de dom. Por isso não sofreu ao ter que deixar sua vida dinâmica e ativa para cuidar da filha, hoje com 4 anos.

"Antes participava mais da campanha, adoro carreata, conversar com as pessoas. Hoje vou quando sou requisitada. Administro as casas e tomo todas as medidas para que ele possa exercer tranqüilo sua atividade".Longe do rótulo de dondoca, sobre a vida com o marido faz questão de destacar que são um casal de hábitos simples, que gostam de receber em casa, sair para dançar e fazer programas que incluem as crianças. Rogério é pai de outros três filhos.

Qual o papel da primeira dama?
Tenho uma visão prática, não vejo como um cargo a ser ocupado por tradição. Penso que gestores com conhecimento técnico na sua área devem ocupar as pastas. Como cidadã estarei engajada na melhoria da qualidade de vida do povo da cidade, e como esposa, dando suporte para que ele exerça com tranqüilidade a política, cuidando do bem-estar da família. É totalmente descartado ficar na administração pública.

Qual o principal problema de natal?
Saúde Pública é o emergencial, o que não pode esperar. Claro que tem a questão do trânsito, da segurança e ensino.

Quais as qualidades de seu marido e porque ele é o melhor candidato?
Ele é gabaritado, apaixonado por gestão pública, pensa 24h como mudar as coisas, tem perfil de administrador e não é só bem intencionado. É determinado, organizado e excelente gestor e se prepara há muitos anos. Principalmente, ele ama o que faz. Ele é excelente pai, marido, prioriza a família e ao contrário do que se imagina, não é nada sisudo. Estar com ele meenobrece como mulher, me orgulha.

Qual o lado ruim de ter marido político?
A política traz e leva amizades. Adversários políticos para mim não são inimigos. Coloco a gentileza acima das divergências, mas algumas pessoas, não.

A independente

Sueli Maria Fernandes Silveira, 51Juíza de Direito
Natalense
Não filiada
Esposa de Hermano Morais (PMDB)


ELIAS MEDEIROS/DN/D.A PRESS
Moradores da mesma rua na adolescência, quando nem davam conta um da presença do outro, Sueli Silveira e Hermano Morais se reencontraram após alguns anos, quando voltaram a ser vizinhos e começaram a trocar olhares. Há sete estão

juntos e há quatro dividem o mesmo teto. Cada um ganhou dois enteados. Juíza da primeira vara de execução fiscal e tributária de Natal, em virtude de seu trabalho ela conta que o casal tem uma vida simples e boa, apesar do dia-a-dia bastante corrido.

Há 20 anos no judiciário (15 na vara de família) Sueli conta que não pretende ocupar um cargo caso ele seja eleito, mas que em casa dá "alguns palpites", conhece a agenda e até participa de caminhadas.

"Antes não contava com esta história de ser primeira dama, mas isso para mim, hoje, já é uma realidade. Veja Hermano quase na prefeitura".

Assumidamente vaidosa, adepta de spinnig e alimentação saudável - não come carnevermelha - Sueli adora praia, inventa receitas e tem o hábito de decorar a casa. Adora mudar um móvel de lugar coisa que, jura, herdou da mãe.

Sobre o marido conta um segredinho: "Ele reza todas as manhãs, assim que sai da cama" e já tem plano pós-campanha: "Vamos viajar 10 dias".

Qual o papel da primeira dama?
Apoiar, respeitar as ausências. No meu caso não pretendo me envolver no Executivo, apenas em ações filantrópicas e voluntárias, coisa que já faço há muito tempo. Terei mais conhecimento de onde é preciso agir.

Qual o principal problema de natal?
Saúde é a urgência, a prioridade. Em todos os lugares vemos pessoas mal atendidas. Digo a ele que se ele não resolver isso eu não vou andar nas ruas. É absurdo.

Quais as qualidades de seu marido e porque ele é o melhor candidato?
Ele é trabalhador ao extremo, tem ótimas intenções, é um homem de princípios, quer poder servir, e tem muito acesso em Brasília, com possibilidades de conseguir muitas coisas junto com Garibaldi (Alves) e Henrique (Alves). É um homem sem frescura, humano, não tem o "rei na barriga", gosta de se divertir e ficar em família.

Qual o lado ruim de ter marido político?
Acredito que o único lado ruim de ter um marido político é mesmo a falta de tempo, às vezes, que ele dispõe para a família. Em algumas situações ele só dispõe de poucas horas. Fora isso não vejo nada ruim.

A militante

Lavínia Uchôa Azevedo de Araújo, 48Odontóloga, professora universitária
Natural de Mossoró
Filiada ao PT
Esposa de Fernando Mineiro (PT)


FÁBIO CORTEZ/DN/D.A PRESS
Quando conheceu Fernando Mineiro nos movimentos estudantis na Universidade, Lavínia Uchoa já era filiada ao PT. Sanitarista, com mestrado em saúde coletiva, a professora universitária atuou em consultório particular como odontóloga, mas logo passou ao serviço público em secretarias do estado e município.

Ela viu com naturalidade o ingresso do marido na política, e nela se integrou. Hoje participa efetivamente das campanhas - quer ele seja ou não candidato - nos horários disponíveis, sendo coordenadora do setorial de saúde do PT e colaborando com o programa de governo do marido nesta área. "Gosto do corpo-a-corpo, de conversar, parar na porta das pessoas e fazer um trabalho de conscientização", conta.

Mãe de um rapaz de 16 anos prestes a fazer intercâmbio, Lavínia divide seu tempo nas atividades de ensino, pesquisa e extensão e nos estudos para o Doutorado.

Com vida cultural e intelectual ativa, ela gosta de viajar em família, o que ocorre uma vez por ano, em janeiro. Longe do estereótipo de dona de casa, ela revela: "Quem cozinha lá em casa é ele".

Qual o papel da primeira dama?
Acho que posso falar do meu caso, que poderia contribuir especialmente com a área da saúde coletiva, para que o SUS municipal funcione. Acho que a mulher pode ter sua ocupação e também se envolver no fazer a prefeitura, organizá-la é uma tarefa grandiosa.

Qual o principal problema de natal?
Falta de planejamento e compromisso político com a população, mas diretamente é a saúde, mudar isso é o principal desafio.

Quais as qualidades de seu marido e porque ele é o melhor candidato?
Ele tem sensibilidade especial para questões sociais que acumulou durante anos, não é um político superficial. Tem conhecimento grande da cidade, é inteligente, capaz e dedicado. Entra de cabeça nas coisas. Tem cuidado com a família e é muito presente.

Qual o lado ruim de ter marido político?
É a dificuldade das pessoas entenderem a importância da política na vida delas. Política é uma coisa boa.

A intelectual

Vânia Alberton, 39 anosEconomista, professora Universitária
Natural do Rio Grande Sul.
Não filiada
Esposa de Robério Paulino (PSOL)


Foto: CARLOS SANTOS/DN/D.A PRESS
O gosto pelo conhecimento uniu os economistas Vânia Alberton e Robério Paulino há seis anos, num congresso em São Paulo, onde moravam. Desde o início a mestre em Desenvolvimento Econômico sabia das aspirações políticas do marido, que após anos residindo no Sudeste retornou a Natal, onde o casal fixou residência e teve o primeiro filho, hoje com dois anos e meio.

Professora de uma faculdade, querida pelos alunos pela simpatia e organização, Vânia divide seu tempo entre o pequeno João, os planos de aula e os estudos do doutorado. As plantas são suas paixões, tanto que cultiva no jardim de casa várias espécies, que vão das flores às verduras. De seu viveiro já saíram várias para projetos de arborização, e até para uma praça perto de casa.

Articulada, ele conta que conversa com o marido sobre projetos de governo, dando sugestões e palpites e que, quando pode participa das movimentações. Para ela a maior contribuição de ambos seria com a educação. "Ambos queremos uma cidade melhor", diz.

Qual o papel da primeira dama?
Apoiar as decisões do marido, ajudá-lo no que for possível, participar dos programas e orientar principalmente nas questões da educação base.

Qual o principal problema de natal?
É preciso focar na Educação. É a base de tudo, um investimento a longo prazo. Como uma mãe vai trabalhar ou voltar a estudar se não tem onde deixar seu filho? Precisamos de escola de tempo integral.

Outro é o transporte público: é preciso que ele tenha qualidade e atenda bem toda população.

Quais as qualidades de seu marido e porque ele é o melhor candidato?
Ele é um educador, não tem vícios de política, tem boas propostas e um projeto para iniciar algo que melhore a cidade, olhando-a como um todo. Alguém que quer mudar e sonha coisas possíveis. É um marido carinhoso.

Qual o lado ruim de ter marido político?
Não vejo nada ruim, não me incomoda.

Fonte: Diario de Natal

Suspensão de vendas da Oi, Claro e TIM começa hoje

A Claro terá de interromper suas vendas em três estados, enquanto a Oi teve a interrupção determinada em cinco estados e a TIM, em 19 estados. 



 As operadoras de telefonia Claro, Oi e TIM estão impedidas de comercializar chips e serviços de internet a partir da zero hora desta segunda-feira (23), em estados onde lideraram os índices de reclamações sobre a qualidade de seus serviços. A medida foi imposta pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na quarta-feira (18).

A Claro terá de interromper suas vendas em três estados, enquanto a Oi teve a interrupção determinada em cinco estados e a TIM, em 19 estados.

"A Anatel considerou a crescente evolução da taxa de reclamações de usuários registrada em sua central de atendimento relativa à qualidade da prestação do serviço, e os registros dos sistemas da Agência e as ações de fiscalização realizadas", informou a agência em comunicado na sexta-feira (20).

A agência reguladora determinou uma multa de R$ 200 mil por dia e por cada estado em que a medida for descumprida. A restrição também se aplica a vendedores independentes como bancas de jornal e camelôs. A Anatel informou que vai monitorar o cumprimento das medidas por meio do sistema eletrônico de informações das operadoras, ao qual já tem acesso.

As operadoras também terão de colocar um aviso em cada posto de venda e uma gravação no centro de atendimento informando que as vendas estão suspensas. Caso contrário estão sujeitas a multa de R$ 10 mil por dia para cada estado em que houver descumprimento. A informação foi publicada no Diário Oficial da sexta-feira (20).

As vendas poderão ser retomadas somente após as empresas apresentarem planos de investimentos, o que deverá ser feito dentro de até 30 dias, contendo metas para resolver os problemas apresentados, informou o presidente da Anatel, João Rezende, após o anúncio das sanções, na quarta-feira (18). De acordo com o presidente da Anatel, a agência terá de aceitar as condições desses planos.

Recursos e reuniões
Na sexta-feira, a TIM entrou com mandado de segurança contra a decisão da Anatel de suspender as vendas e ativações de novos chips da empresa em 18 estados do país e no Distrito Federal. A ação foi impetrada na 4ª Vara Federal no Distrito Federal. Segundo a Justiça Federal, a decisão não sairá nesta sexta-feira (20) e pode ficar para segunda (23).

Na tarde de quinta-feira, a operadora se reuniu com a Anatel para tratar das medidas impostas pela agência. Segundo Ramos, superintendente da agência, a reunião foi "tensa". "Eles discordaram da punição", declarou.

Antes do encontro com a TIM, Ramos já havia se reunido com representantes da Claro, que entregou um plano preliminar de melhorias. Na manhã de sexta-feira, o superintendente participou de encontro com a Oi. Em nota, a Oi informou que irá "otimizar o ritmo de seus investimentos em 2012" e que entregará, ao longo da próxima semana, uma versão preliminar do plano de ação.