segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Na CMN, 20 vereadores foram eleitos por partidos adversários de Carlos Eduardo


prefeito eleito Carlos Eduardo (PDT) não começará o mandato com maioria na Câmara Municipal do Natal. Pelo menos, é que mostraram as urnas. Dos 29 vereadores eleitos, 18 foram levados à CMN por partidos que se opuseram à candidatura do pedetista. Além deles, alguns dos parlamentares eleitos por partidos aliados também são adversários históricos do prefeito eleito.

Por coligações adversárias a Carlos Eduardo, foram eleitos os vereadores Rafael Motta (PP), Chagas Catarino (PP), Albert Dickson (PP), Ary Gomes (PP), Paulinho Freire (PP), Ubaldo Fernandes (PMDB), Adão Eridan (PR), Bertone Marinho (PMDB), Felipe Alves (PMDB), Amanda Gurgel (PSTU), Sandro Pimentel (PSOL), Marcos do PSOL (PSOL), Dagô (DEM), Aroldo Alves (PSDB), Dickson Junior (PSDB), Jacó Jácome (PMN), Professora Eleika (PSDC), Luiz Almir (PV) e Aquino Neto (PV), além de Edivan Martins (PV) que figura entre os eleitos devido a decisão judicial, que ainda é alvo de disputa na Justiça Eleitoral.

Entre os partidos que apoiaram Carlos Eduardo, seja no primeiro ou no segundo turno, figuram entre os eleitos os vereadores Franklin Capistrano (PSB), Júlia Arruda (PSB), Júlio Protásio (PSB), Cláudio porpino (PSB), Fernando Lucena (PT), Hugo Manso (PT) e Bispo Francisco de Assis (PSB). George Câmara (PCdoB) e Raniere Barbosa (PRB), que estão com os registros indeferidos e com recurso aguardando decisão judicial, também poderão formar a bancada de situação.
No grupo aliado, há vereadores que fizeram oposição à gestão de Carlos Eduardo na reta final do segundo mandato do prefeito eleito, em 2008: Bispo Francisco de Assis e Júlio Protásio. Os dois, ao lado de Maurício Gurgel e Franklin Capistrano, também fizeram parte da bancada de Micarla de Sousa na CMN. Não há a confirmação, no entanto, sobre quais serão os parlamentares que formarão a bancada de situação.

Para conseguir a maioria absoluta na Casa, o prefeito eleito precisará de, pelo menos, mais seis vereadores, mantendo na bancada os que foram eleitos por partidos aliados. Para conseguir a aprovação de contratação de empréstimo por parte do Executivo, por exemplo, o prefeito precisa de maioria absoluta, que são 15 votos. Somente com 15 votos também o prefeito pode criar e alterar estrutura de secretarias e aprovar Plano Diretor.

A maioria qualificada, que será de 20 votos após o acréscimo de oito vagas na CMN, é o número exigido para aprovação de emendas à Lei Orgânica, rejeição do parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado e concessão de título de Cidadão Natalense. Para isso, o vereador precisará de ainda mais adesões.

Comparando com o início da gestão da prefeita Micarla de Sousa, o prefeito eleito poderá encontrar difculdades que a presidente do PV não teve. Ao ingressar no comando do Executivo, Micarla, ainda em janeiro, já contava com o apoio de 17 dos 21 vereadores.

Matéria alterada às 12h48 para correção de informações.

Conheça os novos vereadores de Natal

PMDB, PSDB e PT conquistam o maior número de prefeituras

O PMDB, partido do vice-presidente da República, Michel Temer, foi a sigla que conquistou o maior número de prefeituras - 1.041 - entre os 5.568 municípios onde houve disputa eleitoral. O PSDB ficou em segundo lugar, com 718 municípios, seguido pelo PT, que venceu em 566, de acordo com levantamento feito pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em quatro cidades o resultado das eleições poderá ser mudado devido a decisões judiciais.

Criado no ano passado e disputando sua primeira eleição, o PSD saiu vitorioso da disputa pelo Executivo municipal em 502 cidades, ficando em quarto lugar, seguido pelo PP (472), PSB (428), PDT (319), PTB (297), DEM (278), PR (277)  e PPS (126).

Entre as 26 capitais, o PSB, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, foi a legenda mais vitoriosa, com cinco conquistas - Recife, Fortaleza, Cuiabá, Porto Velho e Belo Horizonte-, seguido pelo PT, partido da presidenta Dilma Rousseff, e do PSDB, do senador Aécio Neves (MG), que venceram em quatro cada. O PT ganhou em São Paulo, Rio Branco, João Pessoa e Goiânia. Já o PSDB saiu vitorioso em Teresina, Manaus, Belém e Maceió.

O PDT, do ex-ministro Carlos Lupi, ficou em quarto lugar em número de capitais conquistadas - Porto Alegre, Curitiba e Natal -, seguido pelo PP, PMDB e DEM, com duas cada. O PP, do deputado federal Paulo Maluf, ganhou em Palmas e Campo Grande, o PMDB, no Rio de Janeiro e em Boa Vista, e o DEM em Aracaju e Salvador.

Pela primeira vez em sua história, o PSOL ganhou uma disputa pelo Executivo municipal ao conquistar a prefeitura de Macapá. O PTC, PSD e o PPS também venceram a disputa em uma capital cada: São Luís, Florianópolis e Vitória, respectivamente.    

Levando em conta a votação do primeiro turno, o PT foi o partido que recebeu o maior número de votos em todo o país, com 17.188.748, à frente do PMDB, que obteve 16.665.662 votos, conforme levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), com base em dados do TSE.

O PSDB ficou em terceiro lugar em número de votos, com 13.842.265, seguido pelo PSB (8.600.892), PDT (6.248.481) e PSD (5.813.451). O PT conseguiu o melhor resultado, considerando o número de votos, porque obteve votações expressivas em grandes centros, como São Paulo, maior colégio eleitoral do país, Salvador, Belo Horizonte e Fortaleza.

Fonte: Agência Brasil

Procurador Geral de Justiça sofre tentativa de assalto


Procurador Geral de Justiça, Manoel Onofre Neto sofreu há pouco uma tentativa de assalto.
Saiu de uma clínica na Rua São José, em Lagoa Nova, desceu a rua a pé pela calçada, bastante iluminada, e, em frente ao edifício Versailles, foi abordado por um homem numa moto, que botou a mão na cintura sinalizando que estava com uma arma. Onofre reagiu com um soco no bandido, gritou, carros pararam e buzinaram, o comparsa que estava em outra moto deu sinal para irem embora.
- “Errei por ter reagido. Infelizmente foi a minha reação no momento”, disse o procurador-geral ao blog.
No Twitter, o jornalista Petit das Virgens perguntou: – “Procurador não tem escolta?”.
O promotor José Augusto Peres respondeu: – “No RN não”.
Lamentável.