sábado, 5 de janeiro de 2013

ASSEMBLEIA REGIONAL, CONGRESSO ESCOTEIRO E FÓRUM DE JOVENS LÍDERES 2013


Caros diretores, escotistas, pioneiros, pais e contribuintes,
A diretoria da UEB-RN vem convidar a todos para participar do Fórum de Jovens Líderes, Congresso Regional Escoteiro e Assembléia Regional a se realizar respectivamente nos dias 22, 23 e 24 de Fevereiro, na cidade de Assú/RN. Na programação estão previstos: reunião com os coordenadores de distrito e atividades; realização do fórum de Jovens Líderes (para jovens de 18 a 26 anos); palestras e oficinas de capacitação para escotistas e dirigentes de temas diversos.











Confira todas as informações nos documentos abaixo relacionados:  
Para participar, os interessados devem se inscrever pelo site da UEB RN em www.escoteirosrn.org.br preenchendo todos os dados do formulário e enviar pelo email eventos@escoteirosrn.org.br  o comprovante de pagamento da taxa de inscrição.

Obs: Sua inscrição só será efetivada após o envio do comprovante de pagamento da taxa de inscrição.
Taxa de Inscrição: R$ 30 (trinta reais) que cobrirá as despesas com café da manhã, almoço e jantar do sábado (dia 23) e o café e almoço do domingo (dia 24), além do material de participação.
Prazo de Inscrições: De 04 de janeiro a 03 de fevereiro de 2012, no site da UEB RN. (Prazo improrrogável)
Deslocamento: Todo e qualquer deslocamento aos locais do evento são por conta do participante e/ou seu Grupo Escoteiro.
Hospedagem: No Complexo Educacional Santo André – CESA, onde ocorrerá o Fórum de Jovens Líderes e o Congresso Escoteiro estão sendo ofertadas 200 vagas para pernoite nas salas de aula, com banheiros e vestiário. Os participantes que preferirem podem se alojar em Hotéis.
O Escritório Regional fechou uma parceria com preços promocionais para os participantes interessados junto ao HL Apart Hotel (Av. Augusto Severo, 175 – Centro – Assú/RN). Informações e Reservas Tel.: (84) 3331.1686
Mais informações no Informativo do Congresso e Edital de Convocação da Assembleia Regional
Diretoria Regional

Macau: Vereador Oscar Paulino é eleito presidente da Câmara


Por unanimidade o vereador hexa em mandatos, Oscar Paulino (PMDB),
o novo Presidente da Câmara Municipal de Macau.
Oscar foi o nome de consenso na base governista,
 recebendo até o voto do vereador oposicionista, Dércio Cabral (PPS).
Eis a mesa diretora eleita;
Oscar Paulino de Souza (PMDB)- Presidente
Emanuel Galdino (PR)- Vice-Presidente
Geruza Fonseca (PP)- 1º Secretária
Fátima Jácome (PMDB)- 2º Secretária

Polícia Federal investiga espionagem

rasília (AE) - A Polícia Federal abriu investigação para apurar uma suposta rede de espionagem ilegal com atuação em Brasília que teria políticos e autoridades entre seus alvos. Suspeita-se que até a presidente Dilma Rousseff tenha sofrido tentativa de bisbilhotagem do grupo, além de senadores e deputados.
José Eduardo Cardoso recebeu as denúncias apresentadas pelo deputado federal do Rio de Janeiro

As investigações foram abertas a partir de informações e documentos entregues ao Ministério Público Federal e ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pelo deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ), em julho passado.

Os documentos incluem extratos de ligações telefônicas e trocas de e-mail entre parlamentares do Congresso Nacional. Miro disse ao Estado que recolheu o material de um araponga, que se sentira ameaçado e estaria agora sob proteção policial.

"Criou-se na capital do País, sob os olhos dos poderes da República, uma sociedade anônima de criminosos e violadores de dados pessoais" afirmou o deputado. "Não há cidadão nesse País, nem mesmo a presidente, seguro da sua privacidade e isso é muito ruim para a democracia." Contatada, a PF informou por meio de sua assessoria que abriu procedimento preliminar de investigação para verificar a autenticidade dos documentos, mas não comentará que encaminhamento deu ao caso para não atrapalhar as apurações. O órgão confirmou que há indícios veementes de crime no material apresentado e que o caso será apurado com rigor.

O grupo ao qual o espião arrependido está ligado tem foco de atuação no Distrito Federal, voltado para autoridades do governo local. Mas o material entregue por ele inclui aparentes extratos de ligações e de e-mails de parlamentares federais, como o senador Blairo Maggi (PR-MT), o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) e o ex-senador Demóstenes Torres, cassado por envolvimento com o esquema de corrupção e exploração de jogos ilegais comandado por Carlinhos Cachoeira.

Nem a PF ou o deputado, todavia, veem associação automática do grupo com o contraventor. "Não sei se há conexão com o esquema do Cachoeira, pois os extratos eram usados pela quadrilha como efeito demonstração para convencer clientes a fecharem negócio", disse Miro.

Mercado anárquico

Segundo o delegado Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), quadrilhas de arapongas atuam impunemente em praticamente todos os estados, fazendo espionagem industrial, bisbilhotagem contra particulares e sobretudo dossiês contra políticos. "É um mercado totalmente anárquico, sem fiscalização ou controle, exercido muitas vezes por profissionais sem qualificação ou compromisso ético." 

São Paulo, maior polo empresarial do País, Brasília - sede dos Três Poderes e de representações diplomáticas de mais de 200 nações - e Rio de Janeiro são os principais centros de arapongagem no País, segundo a PF. A estimativa é de que esse mercado movimente mais de R$ 1 bilhão ao ano no Brasil. A última operação da Polícia Federal relacionada a escutas ilegais foi a Durkheim, que desmantelou em novembro, em São Paulo, uma rede de 27 espiões, entre os quais policiais federais, civis e militares, que bisbilhotavam políticos, empresários e magistrados.

Um projeto de lei do deputado federal José Genoino (PT-SP), patrocinado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em fase final de tramitação na Câmara, cria o marco regulatório do setor e estabelece as normas para exercício da atividade de inteligência privada. Para exercê-la, o interessado terá de fazer curso de formação de agente e precisará de autorização da Abin, que será renovada anualmente. 

Prefeito de Teresina denuncia grampos

Teresina - Empossado na segunda-feira (31), o prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), informou na quinta (03), seu terceiro dia de trabalho, que uma perícia realizada por uma equipe de segurança detectou a existência de grampos em seu gabinete. Segundo o prefeito, havia escutas instaladas também na sala de reuniões e no gabinete do secretário de Governo, em telefones e luminárias. Depois da descoberta, uma vistoria geral foi feita em outras áreas do Palácio da Cidade - a sede da prefeitura -, que teve vários outros pontos rastreados em busca de eventuais escutas telefônicas.

O secretário de Governo, Luciano Coelho, fez um boletim de ocorrência e o delegado-geral da Polícia Civil do Piauí, James Guerra, providenciou uma perícia completa no edifício. Coelho avisou que um inquérito policial será aberto para se apurar as responsabilidades. Por precaução, Firmino Filho mandou também que fossem trocadas as fechaduras da sede da prefeitura.

Em função do episódio, o delegado Guerra adiantou que outros órgãos municipais serão checados - mas não adiantou se algum ponto de escuta foi encontrados. Um delegado será indicado para presidir o inquérito, que correrá em sigilo. "Vamos investigar tudo em todas as vertentes. O inquérito adotará uma série de medidas, que serão reservadas", afirmou o secretário Nunes, ao fazer o BO. "Já destacamos uma equipe para rastrear o prédio. Temos prazo de 30 dias, por lei, para concluir o inquérito, mas se necessário vamos pedir prorrogação do prazo", acrescentou o secretário.

Recente

Segundo informações do prefeito, a fita adesiva que segurava o material dos grampos era nova - sinal de que a escuta foi instalada há pouco tempo. O secretário de Governo confirmou que foram localizados três microfones de ambiente capazes de retransmitir áudio a uma distância de até 600 metros, mais um aparelho receptor. Segundo ele, o equipamento instalado era novo, não apresentando nenhum sinal de poeira.

Os aparelhos foram encontrados numa varredura de segurança realizada a pedido do prefeito tucano. "O fato causou estranheza e por isso, registramos o BO e acionamos a Polícia Civil", explicou Nunes. Firmino Filho recebeu o governo da Prefeitura de Teresina de Elmano Ferrer, do PTB. O Estado tentou contato telefônico com o ex-prefeito e com sua assessoria, mas não teve retorno. 

Dibson é cassado e José Adécio assume o mandato

O presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, empossou ontem José Adécio Costa (DEM) como deputado estadual. Ele assume a vaga deixada por Dibson Nasser, cassado sob acusação de abuso de poder político e econômico. Esse será o sétimo mandato de Adécio na Assembleia Legislativa, após ficar na primeira suplência das eleições 2010, onde obteve 36 mil votos. 
Júnior SantosJosé Adécio chega à Assembleia Legislativa para tomar posse e exercer o sétimo mandato como deputado federalJosé Adécio chega à Assembleia Legislativa para tomar posse e exercer o sétimo mandato como deputado federal

A solenidade de posse foi rápida, na sala da presidência. O novo deputado chegou acompanhado apenas do filho, Gustavo Costa. Logo após ser empossado, José Adécio afirmou que terá como prioridade no Legislativo uma atuação voltada para as regiões Central, Mato Grande e Vale do Assu. "Meu trabalho na Assembleia sempre foi voltado para a agropecuária e ovinocultura, essa é uma preocupação", disse o deputado, que assumiu o sétimo mandato.

O parlamentar demonstrou preocupação com o Programa do Leite. "O Programa do Leite precisar ser melhorado. Na Assembleia também vamos estar atentos a agropecuária e a ovinocultura, essas sempre foram minhas preocupações", destacou José Adécio. 

Sobre o retorno a Assembleia Legislativa, o deputado ressaltou: "volto feliz porque esse processo (de cassação) não foi iniciado por mim, começou em Areia Branca. Obtive na eleição 36 mil votos e hoje retorno a Assembleia". Ele confirmou que estará na bancada de apoio ao Governo Rosalba Ciarlini. 

José Adécio Costa é agropecuarista e durante dois anos atuou como presidente da Companhia Estadual de Abastecimento (CEASA). Na última quinta-feira, o político renunciou ao cargo para poder se desincompatibilizar e assumir a vaga na Assembleia Legislativa.

Embora a Assembleia Legislativa tenha declarado a perda do mandato de Dibson Nasser baseada em decisão do Tribunal Regional Eleitoral, o processo segue no Judiciário. A defesa de Dibson Nasser entrou com um recurso ordinário no Tribunal Regional Eleitoral, onde a defesa de José Adécio será intimado para apresentar as contrarrazões. 

No Tribunal Superior Eleitoral foi julgada uma cautelar pedida pela defesa de Dibson Nasser, com o argumento de que haviam ainda embargos (recursos) a serem julgados no Tribunal Regional Eleitoral. Após superada essa fase,  a defesa de Dibson ingressou com um agrado de instrumento no Tribunal Superior Eleitoral que foi rejeitado pela presidente da Corte, ministra Carmén Lúcia. 

O processo agora foi devolvido para o gabinete da ministra Nancy Andrighi, relatora, que proferirá a decisão do mérito sobre a ação cautelar impetrada. O que a defesa de Dibson Nasser pleiteia é suspender os efeitos da decisão do Tribunal Regional Eleitoral, que cassa o parlamentar, até que o processo transite em julgado. Até o momento, os recursos foram negados pela Justiça, que traz o entendimento de que o aguardo do julgamento dos recursos não impede o afastamento do deputado.

Quem saiu

Dibson Nasser

Analista de sistemas, Dibson Nasser, do PSDB, estava no primeiro mandato na Assembleia. É filho do ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, Dickson Nasser.

Quem entrou

José Adécio

José Adécio, do DEM, é engenheiro e estava na primeira suplência. Exerceu seis mandatos de deputado e já foi presidente da Assembleia. Exercia um cargo de diretor da Ceasa. 

Sem linhas de transmissão RN perde parque eólico

Problemas envolvendo o sistema de transmissão de energia no Rio Grande do Norte fizeram a Bioenergy - uma das quatro maiores geradoras de energia eólica do país - pedir a transferência de um dos quatro parques em instalação no RN para o Maranhão. O pedido de transferência foi feito à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Segundo Sérgio Marques, presidente da Bioenergy, que conta com dois parques eólicos em operação no RN - o Miassaba 2 e Aratuá 1 - a sobrecarga da subestação suspendeu a operação dos dois parques 36 vezes em 2012. A interrupção forçada do fornecimento, que somou 68 horas e 14 minutos, lhe rendeu um prejuízo estimado em R$ 227,6 mil. Valor que poderia ser bem maior, caso os outros quatro parques já estivessem em operação. 
Júnior SantosSobrecarga em subestação obrigou Bionenergy a suspender operações 36 vezes no ano passadoSobrecarga em subestação obrigou Bionenergy a suspender operações 36 vezes no ano passado

Sérgio afirma que se os problemas envolvendo o sistema de transmissão no RN não forem resolvidos a curto e médio prazos, o grupo transferirá não apenas um, mas os quatro parques para o Maranhão. Com a transferência dos parques, o RN perderia de uma só vez R$ 440 milhões - cada parque está orçado em R$ 110 milhões. 

"Temos apoio do governo estadual, mas não temos retorno do governo federal (que concede os linhões). Estamos pedindo a transferência de uma usina eólica. Caso o atraso persista, levaremos as outras três. Não podemos arcar com os prejuízos". As obras, afirma Sérgio, já começaram a ser executadas, mas isso não inviabilizaria a transferência. "As obras já começaram, mas no estágio em que estão é possível transferir. Não houve a concretagem da  base ainda", explicou. 

A Bioenergy é a única geradora do Brasil que vendeu energia em todos os leilões promovidos pelo governo. Ao todo, a eletricidade comercializada pela empresa nesses certames soma 804,4 MW em parques eólicos, recorde no setor.

Para evitar atrasos como os verificados no Rio Grande do Norte, a companhia está instalando uma linha de transmissão própria no Maranhão, que conectará seus 13 parques. "Temos dois projetos em operação e quatro em instalação no RN. Enfrentamos problemas de escoamento, porque a Chesf deveria ter reforçado a subestação e não fez isso", reclama. 

Sérgio explica que tentou construir uma linha de transmissão própria no RN, mas que não foi autorizado pelo governo federal para isso. Os seus dois parques já estão conectados à rede no Estado. O que falta é reforçar a subestação para captar a energia gerada. 

Para evitar a fuga de novos investidores, o governo do Estado agendará uma audiência com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Ministério de Minas e Energia nas próximas semanas. A ideia é cobrar mais agilidade e garantir o escoamento da energia gerada pelos parques eólicos, segundo Rogério Marinho, secretário estadual de Desenvolvimento Econômico. Segundo o secretário, cabe a Chesf instalar três das quatro linhas de transmissão previstas para o Rio Grande do Norte.

Chesf estende prazo

A Agência Nacional de Energia Elétrica evitou comentar o atraso e afirmou apenas que as linhas atrasadas no Nordeste deverão ser instaladas entre julho e setembro deste ano. O prazo original não foi informado pela Agência. A Chesf foi procurada para fornecer mais detalhes, mas não retornou ao pedido de entrevista. Segundo reportagem publicada na Folha de São Paulo, 70% das linhas de transmissão que deveriam ser entregues em 2013 não ficarão prontas dentro do cronograma. O atraso será de 15 meses, em média. A estimativa é da Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica). Segundo a entidade, a previsão é que usinas que somam 1,1 GW fiquem paradas no ano por não terem como transmitir energia. O número é quase o dobro dos 622 MW de 2012. 

Bate-papo

Jean Paul Prates » diretor-geral do Cerne

O senhor foi informado a respeito da saída dos parques eólicos do RN para o Maranhão?

O Rio Grande do Norte vinha despontando até 2011 como preferência dos investidores do setor de energia eólica. Mas de 2011 para cá o Estado vem perdendo terreno. Nesse caso, o atraso na implementação das linhas de transmissão está levando a Bioenergy a fazer isso. Contudo, essa transferência está dentro de um contexto maior, porque a empresa já vem concentrando as suas atividades no Maranhão. A situação é preocupante.

Por quê?

Desde a extinção da Secretaria de Energia, falta interlocução com o setor e falta o Estado brigar pelos seus interesses. Muita gente diz que a secretaria não iria fazer falta e está provado que faz falta. O Governo do Estado demonstrou nesse período não estar interessado no assunto. Agora, com o novo secretário de Desenvolvimento Econômico, Rogério Marinho, esperamos que isso mude.

Quais são os principais problemas?

A primeira é a falta de planejamento do Governo Federal. Desde 2009, nós cobramos a ligação de Russas até Natal em termos de linhas de transmissão, passando por Mossoró, por Guamaré etc. O Governo Federal preferiu investir nos ICGs, que são paliativos. Quando eu falava, em 2009, que era preciso mais investimento, era Jean Paul Prates que "era doido". Hoje, o RN contratou uma soma considerável em três anos e depois se perdeu.

O que aconteceu com o RN?

O Estado não está presente no setor. Não há cobrança. Parece que o que foi conquistado está de bom tamanho e o que resta é inaugurar o que já foi contratado. Não há cobrança junto ao Governo Federal, por exemplo, para agilizar a finalização das linhas de transmissão.

O potencial do Estado era grande?

Vieram para cá somente as melhores empresas. Mas parece que falta no Rio Grande do Norte hoje alguém com visão de futuro. 
Fonte: Tribuna do Norte