domingo, 28 de julho de 2013

Rosalba acusa Wilma de Faria de “desfaçatez” e de “esquecer desastre” do seu governo


Atual governadora responde as críticas da vice-prefeita de Natal, que a acusou de ter “quebrado o Estado”. Foto: Divulgação
As declarações da ex-governadora Wilma de Faria ao Jornal de Hoje não correspondem à realidade dos fatos. A afirmação é do governo do Estado, que, neste sábado, através de sua assessoria de Comunicação Social, divulgou uma nota em resposta às críticas da presidente estadual do PSB, publicadas na edição de quinta-feira. A ex-governadora Wilma de Faria criticou o repasse parcial do duodécimo ao Judiciário, Legislativo, Ministério Público e Tribunal de Contas, destacando que esses órgãos precisam dos recursos para honrar seus compromissos, sobretudo suas folhas de pessoal. “A não ser que o Estado decrete situação de calamidade. Se isso está acontecendo é porque este governo que está administrando quebrou o Estado. Então, precisa admitir isso e sentar com os poderes para dialogar e encontrar soluções”, afirmou a ex-governadora.
“Wilma de Faria insiste na aposta arriscada de que o povo potiguar não tem memória e capacidade crítica. Isso é característica de quem não sabe, ou faz questão de esquecer, o desastre do seu próprio governo”, rebateu o governo esta manhã, afirmando que a ex-governadora está tentando transferir responsabilidades. “A prova inconteste disso é a dívida deixada pelo governo que a ex-governadora Wilma de Faria comandou: um valor jamais visto na história do Rio Grande do Norte, acima de R$ 800 milhões”, diz a nota.
O comunicado do governo chega a acusar a ex-governadora de “desfaçatez”, vez que a pessebista, segundo o governo, “nunca repassou o duodécimo integral previsto no OGE”, que é o Orçamento Geral do Estado. “Sobre os repasses ao Tribunal de Justiça, Ministério Público, Assembleia Legislativa e Tribunal de Contas, a declaração da ex-governadora surpreende pela desfaçatez. Afinal, nunca repassou o duodécimo integral previsto no OGE: em 2009, por exemplo, repassou apenas 78,6% do valor do orçamento dos Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público e TCE. Já o atual governo aumentou os repasses em 45%, comparando 2012 com 2010, enquanto a receita do Tesouro cresceu 24,9% no mesmo período”, afirma.
Ainda segundo o governo do Estado, Wilma de Faria “assume postura de confundir a opinião pública” ao se esquecer de mencionar que Rosalba assumiu o governo com um a dívida de R$ 800 milhões herdados dos governos do PSB. “A ex-governadora também esquece a dívida de R$ 800 milhões que deixou de herança, e assume uma postura nada edificante, de confundir a opinião pública”, diz o governo.

EDUCAÇÃO
Ainda em resposta às declarações da ex-governadora Wilma de Faria, a nota do governo Rosalba Ciarlini diz que, “ao mencionar seus supostos temores, a ex-governadora esquece o caos por ela promovido na Educação: nove secretários em oito anos de um governo que promoveu o maior arrocho salarial do magistério, enfrentou greves de professores e conduziu o nosso Estado ao lamentável 2º pior índice no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) entre os 27 estados brasileiros”, afirma.
O aumento de 66% concedido ao magistério pelo atual governo, ainda segundo o governo Rosalba Ciarlini, “parece incomodar profundamente a atual vice-prefeita e ao seu aliado deputado Fernando Mineiro”, afirma. “Da mesma forma, a reestruturação dos quadros e o aumento médio de 37,6 % concedido aos policiais militares (Lei Complementar nº 463, de 03/01/2012) também incomodam a ex-governadora”, sustenta o governo.

“Wilma não executou o convênio e a culpa é de Rosalba?”
A gestão Rosalba Ciarlini também criticou a ex-governadora Wilma de Faria por censurar a devolução de recursos da Segurança Pública. Em sua entrevista ao Jornal de Hoje, a ex-governadora Wilma disse que a devolução dos recursos, noticiada na semana, “prova que as justificativas alegadas pela atual gestão, com ataques à nossa administração, estão sendo todas derrubadas, uma a uma”.
Em resposta, o governo diz que, “desconhecendo a sua própria administração, (Wilma) não sabe que os cinco convênios da área de segurança pública (354/2008, 463/2008, 458/2008, 510/2008 e 510/2010), no total de R$ 7.630.296,51, foram firmados no seu governo. Em três anos, a ex-governadora não conseguiu executá-los e a incompetente é a governadora Rosalba Ciarlini?”, questiona a nota governista, provocando a pessebista a informar por que não conseguiu aplicar os recursos que tiveram de ser devolvidos agora na gestão Rosalba. “A pergunta que não pode calar é: por que a ex-governadora não conseguiu aplicar, em três anos de sua gestão, os recursos desses convênios? Teria sido para entregá-los ao próximo governo?”.
O governo afirma que a atual gestão conseguiu, “a duras penas”, aplicar os recursos, ainda que parcialmente, em razão da necessidade de renegociação com o Ministério da Justiça e até com a obtenção de liminar na Justiça Federal para não devolver os recursos pelo descumprimento dos prazos pelo governo Wilma. “Mas teve que devolver os saldos de aplicação cujo valor mais elevado (R$ 562.200,65) decorreu justamente do grande tempo em que ficaram parados nas contas de cada convênio, e o saldo não aplicado de R$ 606.157,35 em razão de licitações desertas e não entrega dos bens pelos fornecedores”, justifica.

PREFEITURA
O governo atual afirma que os governos Wilma de Faria e Rosalba Ciarlini não conseguiram junto à Prefeitura de Natal terrenos em Ponta Negra e na Redinha para a construção das delegacias, o que também contribuiu para prejudicar a execução do convênio. “De fato, somente o Convênio 510/2008, no valor de R$ 666.915,16 (com o saldo de aplicação de R$ 200.809,35), não foi executado, pois dependia da disponibilidade de terrenos para implantação de duas delegacias: uma em Ponta Negra e outra na Redinha. Nem o governo Wilma e nem o atual conseguiram com a Prefeitura de Natal a cessão de terrenos”.
Ainda segundo o governo do Estado, o convênio também não previa recursos para desapropriação – até por impedimento legal. “Portanto, foram três anos no governo Wilma e dois anos e meio no atual e não havia mais como prorrogar os prazos de execução. Registre-se que cabia ao governo Wilma, que celebrou esse convênio, o cuidado prévio de assegurar que os terrenos existiam. Um erro crasso numa questão burocrática fatal para a execução do referido convênio, que hoje surpreendentemente parece que faz a ex-governadora se orgulhar por ter produzido uma falha em que há complicações para revertê-la do ponto de vista legal”.
O governo conclui sua nota informando que todos os esforços que o governo do Estado tem feito desde o início são para reverter dívidas e recuperar a capacidade de investimento do Estado. “Os esforços já foram reconhecidos pelo Tesouro Nacional, que considerou o atual governo, aquele que mais recuperou o déficit encontrado no ano de 2011 e que hoje, no ano de 2013, é o quinto estado do país que mais tem alcançado êxito na missão de reequilibrar suas finanças”, afirma a nota da Secretaria de Comunicação Social.

Fonte: Jornal de Hoje

‘Lula não vai voltar porque ele não saiu’, afirma Dilma

dilma folha

O encontro da presidente Dilma Rousseff com a Folha, no Palácio do Planalto, começou tenso. “Minha querida, você tem que desligar o ar-condicionado”, dizia ela a uma assessora.
Com febre e faringite, medicada com antibiótico, corticóide e Tylenol, e com “o estômago lascado”, ela estava também rouca. Em pouco tempo, relaxou. E passou quase três horas falando sobre manifestações, inflação, PIB e a possibilidade de Lula ser candidato a presidente.
“Eu e o Lula somos indissociáveis. Então esse tipo de coisa, entre nós, não gruda, não cola. Agora, falar volta Lula e tal… Eu acho que o Lula não vai voltar porque ele não foi. Ele não saiu. Ele disse outro dia: Vou morrer fazendo política. Podem fazer o que quiser. Vou estar velhinho e fazendo política”.

Encerramento da JMJ deve reunir público de 3 milhões de pessoas

Papa Francisco se despede dos fiéis hoje com missa, discursos e um encontro com voluntários da Jornada Mundial da Juventude.

 
Prefeitura do Rio estima público de até 3 milhões de pessoas no encerramento da Jornada Mundial da Juventude.
Selo - Jornada Mundial da Juventude-2013Com base nos dados de chegada de ônibus e peregrinos à cidade, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, estimou que o encerramento da Jornada Mundial da Juventude, neste domingo (28), deve reunir o maior público da história do Rio. Ele estimou em torno de 2,5 a 3 milhões de pessoas na Praia de Copacabana. Papa Francisco se despede dos fiéis hoje com missa, discursos e um encontro com voluntários da Jornada Mundial da Juventude.

"Não é simples ter uma aglomeração como essa. Será o nosso quinto réveillon em uma semana, mal comparando. Nem que tivéssemos o melhor sistema de transporte do mundo, o que não é o caso, conseguiríamos dar conta de 2,5 a 3 milhões de pessoas. Não há cidade no mundo que consiga", disse o prefeito, que pediu paciência aos cariocas.

"Gostaria de pedir especialmente à população carioca, e da zona sul da cidade, que a gente continuasse com muita tranquilidade, compreensão e paciência. Com essa demonstração especial de gentileza e amor que a cidade tem dado nos últimos dias".
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Paes explicou que a mudança dos eventos de Guaratiba para Copacabana é uma das razões do aumento da expectativa de público. "Significou uma possibilidade de mais pessoas estarem presentes na vigília e no encontro com o papa, porque é um espaço mais adensado, com acessos mais facilitados".

Sobre a saída dos cariocas e peregrinos de Copacabana, o prefeito reconheceu que não há infraestrutura suficiente: "Não será simples a saída de pessoas de Copacabana. Não há infraestrutura de mobilidade que possa dar conta disso. Não são só os peregrinos que estão vindo, a população do Rio abraçou o papa", disse. "Vamos sair ao longo do dia. Aproveite um pouco mais a praia", sugeriu o prefeito.
Despedida
Em seu último dia no Brasil, o Papa Francisco se despede dos fiéis hoje com missa, discursos e um encontro com voluntários que trabalharam na Jornada Mundial da Juventude. Para o adeus do Pontífice no país, são esperados a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, o presidente da Bolívia, Evo Morales, e Desi Bouterse, presidente do Suriname.

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A agenda pública de Francisco começa às 10h, com a Missa de Envio, na Praia de Copacabana. O evento, que anteriormente estava agendado para Guaratiba, promete receber o maior número de público de toda a JMJ, podendo superar até a marca de três milhões da noite de sábado (27). Lá será anunciado o país que sediará a próxima Jornada Mundial da Juventude.
Ao meio-dia, os fiéis terão a chance de assistir a tradicional cerimônia do Ângelus, também no palco montado na orla.
Após os eventos em Copacabana, Francisco retorna ao Sumaré, onde tem um almoço com organizadores da Jornada, bispos e padres.  Ainda na residência onde está hospedado, ele recebe a coordenação do Conselho Episcopal Latino-Americano para um encontro.
Às 17h30, o Papa faz uma cerimônia restrita aos voluntários da JMJ, no RioCentro, na Zona Oeste. O adeus aos peregrinos e fiéis será na Base Aérea do Galeão. Às 18h30, o Papa chega ao local e faz o discurso de despedida. Em seguida, às 19h, embarca para Roma.