quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Escoteiros do Brasil dão dicas de segurança para trilhas

Escoteiros do Brasil dão dicas de segurança para trilhas
Os Escoteiros do Brasil participaram de uma reportagem da Band Curitiba que dá dicas de segurança que podem ajudar na hora de fazer uma trilha. Confira:

http://youtu.be/TtZ1AFdafk4?t=15m38s

Vixe! Energia deve ter reajuste médio de 40% este ano

Os aumentos nas tarifas de energia aprovados na terça-feira (3) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não mudaram a expectativa do Ministério de Minas e Energia (MME) da média de reajuste das contas de luz não superar 40% este ano. A informação é do ministro Eduardo Braga, que participou nesta quarta-feira (4) da cerimônia de posse de Vital do Rêgo Filho no Tribunal de Contas da União.


“Na realidade, o que está acontecendo é que houve alguns reajustes que aconteceram ordinários, anteriores ao processo de renegociação do financiamento” de R$ 17,8 bilhões entre as distribuidoras de energia e os bancos, em 2013, disse Braga.

Ele acrescentou que, para os próximos 12 meses, o impacto dos reajustes será o já divulgado. “Teremos de esperar as compensações desses números nos próximos reajustes para ter o reajuste médio. Continuamos dizendo que, pelos estudos do MME, os reajustes médios serão inferiores a esse número [40%].” Entre os reajustes anunciados pela Aneel, o da CPFL Jaguari foi o mais alto, com efeito médio de 45,4%. Para consumidores de alta tensão, o efeito médio será 48,85%.

Segundo o diretor da agência, Romeu Rufino, esse aumento não indica uma tendência. Ele disse que se trata de uma situação específica de uma distribuidora que vinha cobrando valores mais baixos.

Sobre a saída da presidenta da Petrobras, Maria das Graças Foster, da empresa o ministro evitou fazer qualquer comentário. Graça e cinco diretores  da empresa renunciaram hoje (4). O Conselho de Administração da companhia reúne-se na próxima sexta-feira para escolher os novos diretores.

Fonte: Agência Brasil

Receptador de carros é executado com quase 80 tiros de pistola em Ponta Negra

Fotos:  José Aldenir
Nos últimos, anos crimes de homicídios se tornaram rotineiros em todo o Rio Grande do Norte. Ainda assim, a violência de algumas ocorrências chega a assustar até mesmo os policiais. Na manhã desta terça-feira (3), um desses casos aconteceu na Rua da Lagosta, no conjunto Alagamar, em Ponta Negra. Um homem foi morto com 77 tiros de pistola 9 milímetros. O assassino, que usava capacete, fugiu tranquilamente do local.
A morte aconteceu por volta das 8h10, quando a via já recebia grande movimentação de veículos. O mossoroense Técio Duarte da Silva, de 34 anos, estava no banco do carona de um Gol de cor branca e placas OJX-8325. Quando o veículo chegou nas imediações do condomínio Corais de Ponta Negra, um outro homem apareceu em uma moto e abordou os dois. “Esse homem chegou, sacou a pistola e pediu para o motorista descer do carro. Nesse momento ele começou a atirar. Todos os tiros apenas na direção da vítima”, relatou um policial que não quis se identificar.

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Ao todo foram 77 disparos, dos quais 37 acertaram o para-brisa do carro. A violência da ação também chamou atenção, como afirmou o delegado Alexsandro Gomes. “Os policiais aqui realmente ficaram impressionados. É muito raro você atender uma ocorrência desse tipo, com tantos disparos. Mas ainda iremos investigar o que realmente aconteceu”. Os policiais que estavam no local revelaram que o homem usou três pentes de munição.
Além do número de disparos, a tranquilidade com a qual o suspeito agiu também chamou atenção. Em um vídeo cedido por uma testemunha é possível observar a parte final da ação, quando o homem, que estava usando capacete, já parou de atirar. O criminoso guarda a pistola, anda calmamente até a moto, coloca uma espécie de fita na placa para dificultar a identificação e depois vai embora, ainda se preocupando em fazer a volta na rua para não ir na contramão. “Na verdade ele ficou cerca de quatro minutos na cena do crime. Realmente muito tranquilo, sem se preocupar se a polícia iria chegar. Os carros passando pelo lado dele e ele nem se preocupava. Realmente ele foi muito frio”, disse um rapaz, que pediu para ser identificado apenas como Fernando.

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Outros moradores da região, que estavam no local do crime, relataram o susto com toda a situação. “Eu estava dormindo quando escutei os tiros. Quando os disparos começaram, eu tomei um susto. Foram muitos tiros. Eu peguei a minha esposa e nos abaixamos. Nunca tinha visto isso na minha vida. Mas infelizmente essa é a nossa realidade. A criminalidade está aí todos os dias e a população é quem sofre mais”, frisou o senhor Carlos Costa.
Já a comerciante Hilda Farias, que chegou na cena poucos minutos depois do ocorrido, disse que na região são raros os casos de assassinatos, ao contrário do que acontece com os assaltos. “Realmente esse é o primeiro caso de homicídio que eu lembro por aqui. Já tiveram alguns mais lá pelos lados da Vila de Ponta Negra. Aqui nós andamos com cuidado, com medo dos assaltos. Nessa rua acontecem muitos, principalmente no início da manhã, quando a movimentação é pouca. Espero que os homicídios não se tornem rotina por aqui, caso contrário a nossa situação vai ficar bem complicada”.

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Segundo informações da Delegacia de Homicídios (Dehom), Técio era detento do regime semiaberto e cumpria pena em um presídio da zona Norte de Natal. Ele respondia a processos na Justiça do RN e havia sido preso em 2009, na cidade de Caicó, por receptação de carros roubados e com clonagem de automóveis. Em 2012, ele foi preso mais uma vez, em Nova Parnamirim. Abalado com o ocorrido, o motorista do carro no qual a vítima estava não quis conversar com a imprensa. Para a polícia, ele revelou que levava o homem para resolver algumas pendências no Departamento de Trânsito (Detran), já que Técio trabalharia como vendedor de carros
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 Perito demora quase duas horas para chegar
Além da violência do homicídio, outro fator que chamou atenção foi a demora do perito para chegar ao local do crime. O responsável por periciar a cena chegou apenas às 10h, quase duas horas depois do assassinato. Durante esse tempo, policiais e até o delegado que atenderam a ocorrência ficaram mais de uma hora entrevistando testemunhas e cercando o local. Mesmo quando terminaram todas as tarefas, faltava apenas o veículo do Itep responsável por levar o corpo para o prédio do órgão.
O JH entrou em contato com a assessoria de imprensa do Itep para saber o que aconteceu. Segundo o perito que esteve na cena do crime, assim que acionados pelo Ciosp, eles se deslocaram até o local e a demora pode ter acontecido pelo tempo que o Ciosp levou para chamá-los. Outro ponto levantado pelos policiais foi de que um dos carros do Itep estaria quebrado. A assessoria informou que realmente existe um veículo com um problema na roda e que ele será trocado esta tarde, mas que durante a manhã o carro rodou normalmente.

Fotos: JH

Crise na Petrobras colocou Dilma e Lula em lados opostos

A crise na Petrobras pôs a presidente Dilma Rousseff e seu padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, em lados opostos. Lula ficou irritado quando o escândalo na estatal atingiu o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli, nomeado por ele para o cargo. Para Lula, Dilma deveria ter demitido a atual presidente, Graça Foster, há pelo menos seis meses e, ao não tomar a atitude, permitiu que o PT e seus correligionários fossem achincalhados, ressuscitando o desgaste do mensalão.

Dilma e Lula teriam discordado sobre postura da presidente com relação à PetrobrasDilma e Lula teriam discordado sobre postura da presidente com relação à Petrobras

A opinião de Lula é compartilhada pela cúpula do PT. Na avaliação de dirigentes do partido, Graça atua na Petrobras única e exclusivamente para defender e proteger Dilma. "Ela inverteu a lógica da empresa: quis priorizar o governo e acabou se dando mal", disse um ex-diretor da estatal.

No seu diagnóstico, Dilma percebeu, porém, que era preciso "vazar" a decisão de tirar Graça para mudar o clima na empresa. "Se não mudar o técnico, o time continua perdendo o jogo", emendou ele. Na tarde de ontem, com as especulações sobre a saída de Graça, as ações da Petrobras tiveram forte alta na Bolsa de Valores.

Petistas ligados a Lula também não perdoam Graça porque, em meio à tormenta na Petrobras, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi acusado pelo ex-diretor da empresa Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef de receber propina para caixa 2 do partido. Vaccari nega a denúncia feita pela dupla em acordo de delação premiada com o Ministério Público.

Lula e o comando do PT até hoje não se conformam com o fato de Dilma ter puxado a crise da Petrobras para o Palácio do Planalto. Tudo ocorreu depois que ela disse só ter aprovado a compra da refinaria de Pasadena (EUA), em 2006, após ter recebido um "parecer falho" da diretoria da empresa, comandada por Gabrielli.

À época Dilma era ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras. O negócio causou prejuízo de US$ 792 milhões à estatal, segundo parecer do Tribunal de Contas da União (TCU).

Graça Foster e mais 5 diretores da Petrobras renunciam

Além da presidente da Petrobras, Graça Foster, outros cinco diretores apresentaram pedido de renúncia. A informação consta de resposta da estatal a ofício da BM&FBovespa pedindo esclarecimentos sobre notícias veiculadas na mídia em relação a substituição na presidência, que geraram forte alta das ações no pregão de terça-feira, 3. A nova diretoria será eleita em reunião do conselho de administração na próxima sexta-feira, dia 06 de fevereiro.

Graça Foster e diretores da empresa pediram demissão 
Graça Foster e diretores da empresa pediram demissão

A presidente Dilma Rousseff já tinha informado que iria mudar toda a diretoria da Petrobras. A saída de Graça Foster já era considerada uma questão de dias, havendo, inclusive, a confirmação da demissão por parte da própria Dilma Rousseff à até então presidente da estatal.

O governo ainda não definiu um nome para ocupar a função e busca no mercado uma opção. Dilma quer repetir a solução “a la Levy”, uma alusão ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que era diretor do Bradesco e foi chamado para o governo com a missão de resolver os problemas na economia e acalmar o mercado. Na avaliação da presidente, depois da Operação Lava Jato, que escancarou um esquema de corrupção na Petrobras, a companhia precisa de um nome de peso para limpar sua imagem.

Na lista dos cotados para substituir Graça estão o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e o ex-presidente da BR Distribuidora Rodolfo Landim, que trabalhou com Eike Batista na OGX. O problema é que o governo está enfrentando dificuldades para encontrar quem queira ocupar a presidência de uma empresa em crise, alvejada por denúncias de corrupção.

Fonte: Tribuna do Norte