quarta-feira, 6 de novembro de 2013

População de Pedra Preta sofre com novos tremores


Novos tremores de terra foram registrados nesta terça-feira (5) na cidade de Pedra Preta, que fica na região Agreste do Rio Grande do Norte. De acordo com o sargento da Polícia Militar da cidade, Paulo Pontes, os tremores foram sentidos pela população durante todo o dia.
"Pela manhã, bem cedinho, sentimos os primeiros tremores, por volta das 6h45min e foi assim durante todo o dia", comentou o sargento.
Segundo Pontes, os tremores foram semelhantes aos da semana passada, quando os sismólogos apontaram abalos de 3.5 graus. "Acredito que tenha sido igual ou até maior do que os da semana passada, porque a terra balançou mesmo", justificou.
Desde o turno da manhã, as aulas foram suspensas e os moradores reclamam dos sustos em toda a cidade.
Os sismólogos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte já registraram maia de 500 abalos sísmicos em Pedra Preta.

Senado aprova, em primeiro turno, texto-base do Orçamento Impositivo

O plenário do Senado aprovou, em primeiro turno, o texto base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo. O texto prevê que 1% das receitas correntes líquidas da União deverá ser obrigatoriamente destinado a atender emendas parlamentares. Com isso, cerca de R$ 8 bilhões por ano serão destinados a emendas parlamentares ao Orçamento Geral da União, o que significa aproximadamente R$ 14 milhões para cada parlamentar.
O texto enviado pela Câmara ao Senado previa que pelo menos 40% deveriam ser empregados em emendas relacionadas à área da saúde, inclusive gastos de custeio. No entanto, a matéria foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Casa, onde o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) apresentou substitutivo aumentando para 1,2% e determinando que 50% deverão ser destinados à saúde.
No plenário, entretanto, foi aprovado pedido de destaque que amplia a destinação ao Orçamento Impositivo em 0,2 pontos percentuais. Os senadores entraram em acordo para concluir a votação dos destaques amanhã (5), quando essa emenda deverá ser votada e aprovada pela maioria. A votação em segundo turno deverá ocorrer na próxima semana.
Segundo Braga, a PEC contribuirá para solucionar o problema do financiamento da saúde pública. “Acho que vai dar um alívio muito grande no custeio da saúde para os estados e municípios. Por outro lado, o texto viabiliza uma reivindicação histórica do financiamento da saúde. Nós estamos votando aqui não o Orçamento Impositivo, mas o financiamento da saúde”, disse o relator.
Segundo Braga, a expectativa é que o dinheiro correspondente à metade das emendas do Orçamento Impositivo seja associado aos recursos provenientes de 25% dos royalties da União sobre o petróleo do pré-sal e à verba que já é regularmente destinada pelo Tesouro Nacional para financiar a saúde pública. Com isso, segundo ele, até 2018 o orçamento do setor deverá ser de R$ 147 milhões.
Após votação em segundo turno no Senado, a matéria retornará para última análise dos deputados porque o texto recebeu alterações dos senadores. Eduardo Braga garante que há acordo com a Câmara para que os pontos modificados no Senado não sejam rejeitados e a matéria seja aprovada conforme o substitutivo apresentado por ele.
Fonte: Nominuto.com