Fortaleza, CE - Folhapress - Na véspera do confronto com a
Colômbia, o técnico Luiz Felipe Scolari adotou um discurso otimista
antes de decidir a classificação às semifinais do Mundial. Ao ser
questionado se o time permanecia com um mão na taça da Copa do Mundo,
como declarara o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira no início
do período de preparação, Felipão foi direto.

Felipão exaltou o momento de união entre todos os jogadores
"Continua
[com a mão na taça]. Os jogadores continuam com o mesmo discurso. O
Parreira foi muito feliz naquelas declarações e segue tudo igual.
Estamos no quinto passo. São sete", disse o treinador, referindo-se ao
quinto jogo do Mundial.
Até agora, a seleção ainda não empolgou
no torneio -coleciona duas vitórias e dois empates. Hoje, a equipe
nacional decide contra a Colômbia, no Castelão, uma vaga entre os quatro
melhores do torneio. "Conversei com o Paulinho, e ele me garantiu que
não tem problema nenhum com pressão. Eles estão acostumados",
acrescentou. No sábado, os jogadores surpreenderam a comissão técnica ao
chorarem em pleno gramado do Mineirão antes da decisão por pênaltis.
Felipão não escondeu o descontentamento quando foi questionado sobre um encontro com seis jornalistas na segunda-feira, dois dias depois da classificação contra os chilenos.
"Não tenho como descer para conversar com todo mundo. Tem alguns que são mais meus amigos, gosto mais, e vou fazer isso, como fazia em 2002 no Japão, sentava com sete, oito ou dez e conversava. Não pode existir ciúme de homem, pelo amor de Deus, é brabo", disse o técnico da seleção. "Sempre fiz isso. Eu vou fazer as coisas do meu jeito. Não gostou? Vai para o inferno", completou.
Felipão não escondeu o descontentamento quando foi questionado sobre um encontro com seis jornalistas na segunda-feira, dois dias depois da classificação contra os chilenos.
"Não tenho como descer para conversar com todo mundo. Tem alguns que são mais meus amigos, gosto mais, e vou fazer isso, como fazia em 2002 no Japão, sentava com sete, oito ou dez e conversava. Não pode existir ciúme de homem, pelo amor de Deus, é brabo", disse o técnico da seleção. "Sempre fiz isso. Eu vou fazer as coisas do meu jeito. Não gostou? Vai para o inferno", completou.
Thiago Silva
O capitão Thiago Silva disse que não tem "nada engasgado" para enfrentar a Colômbia. O zagueiro do Paris Saint Germain não escondeu a emoção na classificação no Mineirão e chorou várias vezes antes e depois do jogo contra os chilenos. "Não tenho nada engasgado, muito pelo contrário. Não escutei muitas coisas. É uma coisa natural esse tipo de pressão e comentário", disse Thiago Silva.
"Em termos psicológicos acho que a gente está bem. Quando a gente se entrega aquilo que ama fazer é assim. A minha descarga foi pela situação, se perde ali volta para casa. Eu me entrego de corpo e alma naquilo que faço. A equipe está muito motivada para o confronto contra a Colômbia", acrescentou.
Além de Thiago Silva, vários jogadores choraram. A reação provocou uma resposta rápida da comissão técnica, que convocou a psicóloga Regina Brandão para fazer um reforço na preparação emocional da equipe.
Segundo o zagueiro, o seu choro em Belo Horizonte não foi reprovado pela comissão técnica. "Quando essas coisas são ditas, você tem que olhar para o lado. Meu comandante [Felipão] está aqui e em nenhum momento ele contestou minha atitude", concluiu Thiago Silva.
O capitão Thiago Silva disse que não tem "nada engasgado" para enfrentar a Colômbia. O zagueiro do Paris Saint Germain não escondeu a emoção na classificação no Mineirão e chorou várias vezes antes e depois do jogo contra os chilenos. "Não tenho nada engasgado, muito pelo contrário. Não escutei muitas coisas. É uma coisa natural esse tipo de pressão e comentário", disse Thiago Silva.
"Em termos psicológicos acho que a gente está bem. Quando a gente se entrega aquilo que ama fazer é assim. A minha descarga foi pela situação, se perde ali volta para casa. Eu me entrego de corpo e alma naquilo que faço. A equipe está muito motivada para o confronto contra a Colômbia", acrescentou.
Além de Thiago Silva, vários jogadores choraram. A reação provocou uma resposta rápida da comissão técnica, que convocou a psicóloga Regina Brandão para fazer um reforço na preparação emocional da equipe.
Segundo o zagueiro, o seu choro em Belo Horizonte não foi reprovado pela comissão técnica. "Quando essas coisas são ditas, você tem que olhar para o lado. Meu comandante [Felipão] está aqui e em nenhum momento ele contestou minha atitude", concluiu Thiago Silva.