terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Tema anual 2016: Diversidades que nos unem


Tema anual 2016: Diversidades que nos unem 

Somos, em nosso planeta, mais de sete bilhões de pessoas. Cada uma das pessoas dessa imensa população é diferente de todas as outras. Cada uma tem uma herança e uma história pessoal exclusiva, que a faz ser única. Somos mais de sete bilhões de pessoas diferentes, compartilhando um mesmo universo.
Esse conjunto de pessoas apresenta múltiplos aspectos que se diferenciam entre si no que se refere a origens, etnias, línguas, crenças, ambientes de residência, culturas, costumes, gênero, identidade de gênero, constituição física, preferências, orientação de afetos, etc. E isso define o que se entende como diversidade. A diversidade compreende qualquer dimensão que pode ser usada para diferenciar grupos ou indivíduos.

O Movimento Escoteiro, desde o seu princípio, apresenta a diversidade como um dos elementos de sua composição. Alcançando quase todos os países do mundo, com suas diferentes características, forma uma fraternidade fundamentada na unidade de ideal e na diversidade de seus membros. É justamente este alcance que torna o Escotismo um instrumento importante para o entendimento entre as pessoas, na busca de um mundo melhor.

Ainda em 1919, quando escreve “Aids to Scoutmastership” (traduzido no Brasil como Guia do Chefe Escoteiro), Baden-Powell já reforça a ideia da diversidade, afirmando que “o Escotismo é uma grande fraternidade - um plano que, na prática, derruba diferenças de classes, credos, raças e regionalismos”, e acrescenta que “felizmente, no Movimento Escoteiro, temos irmãos-escoteiros já organizados na maioria dos países civilizados do mundo, e já construímos um tangível núcleo de uma fraternidade universal”.

Esta concepção de Baden-Powell é reforçada em sua autobiografia, lançada em 1933, com o título de “Lessons from the varsity of life” (ou Lições da Escola da Vida, conforme tradução brasileira), onde escreve: “Pelo Movimento Escoteiro estamos procurando derrotar o egoísmo, inculcando nos jovens uma visão mais ampla, e um ideal de boa vontade mútua e serviço. Não pretendemos dizer que o Escotismo resolve tudo, porém uma vez que grassou com rapidez tão extraordinária, formando extensa fraternidade em países tão diversos, sem reconhecer diferenças de classe, credo ou raça, pode-se esperar que seja pelo menos um passo na direção almejada”.

Evidentemente que o conceito atual de diversidade é muito mais amplo, em sociedades cada vez mais distintas, e se torna indispensável que o Escotismo, mantendo sua melhor tradição de modernidade, reflita essa situação e se esforce para representar a sociedade na qual está inserido.

Vivenciando a prática do Escotismo em um ambiente sem preconceitos, no qual as diferenças sejam respeitadas e aceitas, nossas crianças, adolescentes, jovens e adultos poderão compreender que essa soma oferece uma oportunidade para o enriquecimento da sociedade, que se reflete na vida familiar, educação, trabalho e, de modo geral, em todos os processos sociais e culturais de nossas comunidades.

O Escotismo, assumindo valores de respeito à diversidade, deve, também, evoluir permanentemente para ser capaz de identificar e responder às diferentes necessidades e características das crianças, adolescentes e jovens, por intermédio de uma maior participação no Programa Educativo, assim como de acolher a contribuição de adultos que representam a diversidade da sociedade.

Apresentando essa incrível possibilidade de unir em um mesmo ideal e espírito toda esta diversidade, o Movimento Escoteiro pode contribuir, de fato, para a construção de um mundo mais equitativo e respeitoso frente às diferenças, independentemente das suas características, sem rótulo ou exclusão.

E é isso o que verdadeiramente somos: uma imensa fraternidade mundial, na qual todas as pessoas, com a riqueza de suas particularidades e individualidades, se unem por laços de compreensão mútua, em um ambiente de respeito e bem-querer, com a proposta de tornarem este mundo melhor para todos.

Embora possa parecer um paradoxo, essa diversidade é exatamente o que nos une!

Diretoria Executiva Nacional

Veja as suspeitas sobre os alvos de ação da Lava Jato nesta terça (15)

Parlamentares, dois ministros, um ex-ministro e um prefeito – sendo a maioria do PMDB, um do PSB e um do Solidariedade – são alvos de ação da Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (15). Batizada de Catilinárias, ela faz parte das investigações da Operação Lava Jato. Policiais fazem buscas e apreensões nas casas, escritórios e sedes de empresas dos investigados.
Além de políticos, são cumpridos mandados contra outras pessoas ligadas ao PMDB e ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Veja a seguir quem são os alvos da operação e suspeitas que já tinham sido divulgadas sobre alguns deles. Detalhes dos indícios que sustentam a ação de hoje ainda não foram informados.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cercado de seguranças na chegada ao Congresso Nacional, em Brasília, nesta quarta-feira (09) (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo) 
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
(Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados
Cunha já foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF por corrupção e lavagem de dinheiro, devido à suspeita de ter recebido pelo menos US$ 5 milhões por contratos de aluguel de navios-sonda pela Petrobras. O Supremo ainda não decidiu se aceita ou não a denúncia.
Cunha também é alvo de inquérito que apura suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro em razão de quatro contas na Suíça atribuídas ao parlamentar. A existência das contas é apontada em documentação enviada à PGR pelo Ministério Público suíço.
Desde as primeiras suspeitas, o parlamentar sempre negou participação no esquema de corrupção investigado pela Lava Jato. Sobre as contas no exterior, ele afirma não ser o titular, e sim "usufrutuário" delas.
Em entrevista coletiva nesta terça, o presidente da Câmara afirmou que a Operação Lava Jato poupa políticos do PT e mira no PMDB. Cunha voltou a dizer que não renuncia ao cargo.

Edison Lobão (Gnews) (Foto: Reprodução GloboNews) 
O senador Edison Lobão, em foto de arquivo
(Foto: Reprodução GloboNews)
Edison Lobão (PMDB-MA), senador e ex-ministro de Minas e Energia
O dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, declarou que pagou R$ 1 milhão para o então ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e detalhou as negociações. As declarações foram feitas na delação premiada do empreiteiro, durante as investigações da Lava Jato.
Pessoa afirmou que procurou Lobão para pedir que houvesse ingerência política em favor dos interesses do consórcio responsável pelas obras da usina nuclear Angra 3. A UTC faz parte do consórcio reponsável pela obra.
Na época das denúncias, a defesa de Lobão informou que Ricardo Pessoa não apresentou provas e que os depoimentos não possuem qualquer respaldo jurídico.
O advogado do senador Edison Lobão, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse nesta terça ter “tranquilidade” com a operação na casa de seu cliente. Segundo ele, o senador está de mudança e não estava em casa no momento da apreensão, mas os itens que estão sendo procurados estão na atual residência.

Presidente da Câmara, Henrique Alves, dá entrevista sobre a pauta de votações da semana (Foto: Rodolfo Stuckert/Câmara dos Deputados) 
Henrique Alves, quando era presidente da Câmara
(Foto: Rodolfo Stuckert/Câmara dos Deputados)
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ex-presidente da Câmara e ministro do Turismo
O ministro teve o nome citado em acordo de delação premiada da Operação Lava Jato, mas o Ministério Público Federal entendeu que não havia indícios suficientes para a abertura de inquérito para investigá-lo. Na época em seu nome veio à tona, ele negou envolvimento.
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que Alves teria ido duas vezes à sede da Petrobras para pedir a viabilização da construção de uma unidade de calcificação de petróleo em São Bernardo do Campo (SP).
O delator também disse que Alves participou de reunião na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tratar da permanência do ex-diretor na estatal.
"Apesar de surpreso, respeito a decisão do Supremo Tribunal Federal. Estou, como sempre, à disposição para prestar qualquer esclarecimento que se fizer necessário", disse o ministro.

O senador Fernando Bezerra Coelho durante discurso no plenário do Senado (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado) 
O senador Fernando Bezerra Coelho, em imagem de
arquivo (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), senador e ex-ministro da Integração Nacional
O senador é alvo de dois inquéritos no STF. Um deles é relacionado à Lava Jato. O parlamentar foi citado na delação de Paulo Roberto Costa, que disse que, em 2010, Bezerra Coelho pediu R$ 20 milhões para a campanha de Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, à reeleição ao governo de Pernambuco. Na época, Bezerra Coelho era secretário de Desenvolvimento do Estado.
O pedido teria sido feito ao doleiro Alberto Youssef, o responsável por lavar dinheiro dos desvios da Petrobras. Os recursos viriam de consórcio entre empreiteiras chamado Ipojuca Interligações, formado por Iesa e Queiroz Galvão para as obras da Refinaria Abreu e Lima. O parlamentar negou todas as afirmações.
Outro inquérito trata da suspeita de envolvimento do senador em esquema de fraude a licitação, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e corrupção de autoridades federais. O caso corre em segredo no Supremo. Na época, a assessoria do senador informou que o parlamentar estava "à disposição para prestar todas as informações" pedidas pelas autoridades que conduzem o inquérito.
Policiais fizeram buscas no escritório de Bezerra Coelho, em Petrolina. A assessoria do senador Fernando Bezerra Coelho divulgou nota na qual diz reiterar a "confiança no trabalho das autoridades". O texto também afirma que o senador continua à disposição para "colaborar com os ritos processuais e fornecer todas as informações que lhe forem demandadas".

Fábio Ferreira Cleto, vice-presidente da Caixa (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil) 
Fábio Ferreira Cleto, ex-vice-presidente da Caixa
(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa
Ele assumiu a vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, após indicação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na semana passada, Cleto foi exonerado pela presidente Dilma Rousseff.
De acordo com informações obtidas pela GloboNews, a exoneração de Cleto foi um "troco" do Palácio do Planalto em Cunha, por ele ter autorizado a abertura do processo de impeachment contra Dilma.
Ainda não foi explicada a relação de Cleto com a Operação Lava Jato ou outras irregularidades.

Anibal Gomes (PMDB-CE) (Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados) 
Anibal Gomes (PMDB-CE), em foto de arquivo
(Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados)
Aníbal Gomes (PMDB-CE), deputado federal
O deputado é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) pela suspeita de participar de reuniões com empreiteiros para tratar de valores de propinas obtidas em contratos com a Petrobras. O envolvimento de Aníbal Gomes no esquema foi denunciado pelo ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa.
Segundo o ex-executivo, que é delator da Lava Jato, o deputado era um emissário do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que dava sustentação política para que Costa continuasse como diretor da estatal.
Na época em que foram divulgadas as denúncias, Aníbal Gomes negou as acusações e disse que não houve entrega ou promessa de recursos para ninguém.

Celso Pansera (Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados) 
Celso Pansera, em foto de arquivo
(Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados)
Celso Pansera (PMDB-RJ), ministro de Ciência e Tecnologia
Pansera foi nomeado ministro na última reforma ministerial promovida pela presidente Dilma Rousseff. Antes de ser deslocado para a pasta, o peemedebista cumpria mandato de deputado federal e era um dos principais aliados de Eduardo Cunha na Câmara.
Durante as investigações da Lava Jato, Pansera chegou a ser acusado pelo doleiro Alberto Youssef de ser "pau mandado" de Cunha na CPI da Petrobras. Em depoimento à Justiça, o doleiro disse que se sentia pressionado por um dos integrantes comissão.
Após a divulgação da declaração de Alberto Youssef, o deputado disse que tem contato com Cunha, por serem do mesmo partido, mas negou ser "pau-mandado" dele.
Em nota, Pansera diz manifestar "pleno interesse" no esclarecimento dos fatos sob investigação. Ele também se coloca à disposição das autoridades e afirma que "abre mão espontaneamente do sigilo constitucional que protege seus dados de natureza bancária e fiscal".

Áureo Lídio (SD-RJ), deputado federal
Foi eleito em 2010 deputado federal, exercendo seu primeiro mandato. Ainda não há informações sobre sua relação com a Lava Jato.
A assessoria de imprensa do deputado Áureo Lídio disse que não irá se manifestar até que tenha conhecimento do pedido feito pela PGR.

O candidato do PMDB à prefeitura de Nova Iguaçu, Nelson Bornier, votou por volta das 10h10 (Foto: Renata Soares/G1) 
Nelson Bornier, prefeito de Nova Iguaçu, em foto de
arquivo (Foto: Renata Soares/G1)
Nelson Bornier (PMDB-RJ), prefeito de Nova Iguaçu e ex-deputado
A PF foi foi à casa de Nelson Bornier, prefeito de Nova Iguaçu, e aliado de Eduardo Cunha no Rio.
Ele não vive na cidade que governa, mas em um apartamento na Barra da Tijuca, na capital fluminense, no mesmo prédio do lobista Fernando Baiano, segundo a coluna de Lauro Jardim, no jornal "O Globo".
A relação de Bornier com a Lava Jato ainda não foi esclarecida.
O prefeito de Nova Iguaçu disse ao G1 ter sido pego de surpresa com a busca, que, segundo ele, foi rápida. Para Bornier, ele foi alvo das buscas por ter sido colega de bancada de Eduardo Cunha. Ele também disse desconhecer se há alguma acusação contra ele e evitou comentar as denúncias contra Cunha.

Foto de 2012 mostra o ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado, durante entrevista no Rio (Foto: Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo) 
Foto de 2012 mostra o ex-presidente da Transpetro,
Sergio Machado, durante entrevista no Rio
(Foto: Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo)
Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro indicado pelo PMDB
Em depoimento à Justiça Federal do Paraná, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que tinha conhecimento de que a Transpetro repassava propina a políticos. Ele relatou aos procuradores da República ter recebido R$ 500 mil de Sérgio Machado, em razão de a diretoria que ele comandava à época ter participado da contratação de navios para a subsidiária da Petrobras.
Ainda segundo o relator, a propina foi paga em dinheiro na casa de Machado, no Rio. Costa ressaltou no depoimento que não lembra quando ocorreu o negócio, mas que teria sido entre 2009 e 2010. "[O dinheiro] foi entregue diretamente por ele [Machado], no apartamento dele no Rio de Janeiro", contou Paulo Roberto Costa.
Após as denúncias, Sérgio Machado se afastou da gestão da empresa para que fossem "feitos os esclarecimentos" necessários.

José Wanderley Neto (PMDB), ex-vice-governador de Alagoas
É atualmente 1º tesoureiro do PMDB no estado e ligado ao presidente do Senado, Renan Calheiros, que também é presidente estadual do partido.
Em abril, foi alvo de uma ação de improbidade administrativa, por parte do Ministério Público Federal, por desvios de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) junto com o ex-governador de Alagoas Teotonio Vilela Filho (PSDB).
Não foi divulgada a relação dele com a Lava Jato até o momento.

Alexandre Santos (PMDB-RJ), ex-deputado
O lobista Fernando Baiano, delator da Lava Jato, disse que manteve contato com o então deputado quando ele era filiado ao PSDB. O lobista afirmou que Alexandre Santos tinha influência na diretoria de Serviços da Petrobras, segundo o jornal "O Estado de São Paulo".
Baiano disse que foi apresentado a Eduardo Cunha por intermédio de Alexandre Santos.

OUTROS INVESTIGADOS
Ainda há poucas informações sobre outros alvos de mandados de busca e apreensão nesta terça-feira. Veja os nomes:
- Aldo Guedes, que seria ligado ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, falecido em 2014.
- Altair Alves dos Santos, que, segundo o lobista Fernando Baiano, recebeu RS 1,5 milhão para repassar a Cunha.
- Lúcio Funaro, um doleiro que teria ligações com Eduardo Cunha.
- Djalma Rodrigues de Souza, ex-gerente executivo de Gás Natural da Petrobras.
- Denise Santos, a chefe de gabinete de Cunha.

Aprovada abertura de processo contra Eduardo Cunha no Conselho de Ética


Por 11 votos a 9, o Conselho de Ética da Câmara votou a favor do parecer do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), que mantém a admissibilidade da representação contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quebra de decoro parlamentar.  A decisão dá continuidade às investigações sobre o presidente da Câmara. Cunha é acusado dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e por ter prestado falso testemunho quando depôs na CPI da Petrobras negando ter contas secretas no exterior.
Cunha será notificado e terá 10 dias para apresentar defesa por escrito.

Minutos antes da votação, os deputados chegaram a tentar acordos para adiar a sessão pela oitava vez. Os parlamentares queriam evitar novas estratégias para atrasar o andamento da representação protocolada há mais de 60 dias e também evitar a judicialização do processo.

Pedido de vista
Antes, o Conselho de Ética decidiu, por 11 votos a 9, rejeitar pedidos de vista ao parecer apresentado pelo novo relator do caso, Marcos Rogério (PDT-RO). Segundo alguns deputados do conselho, “a ordem veio de lá” da defesa de Cunha que agora quer concentrar esforços para responder as acusações na Justiça.

Em uma sessão um pouco mais tranquila do que a da última semana, deputados do Conselho de Ética decidiram, sob divergências, não aceitar o pedido de vista que tinha sido apresentado pelo deputado Genecias Noronha (SD-CE) que poderia adiar, pela oitava vez, a votação do relatório favorável ao seguimento das investigações sobre Eduardo Cunha no colegiado. A decisão foi questionada por aliados do peemedebista.

O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) disse que, como o Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu acatar a decisão de afastar o relator anterior do processo, Fausto Pinato (PRB-SP), sobre alegação de que o parlamentar é de partido da base de Cunha o que regimentalmente é proibido, a sessão de hoje pode ser anulada. Aliados de Cunha sinalizaram que vão recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara para anular a decisão do conselho sobre o pedido de vista.

Depois de quase três horas de sessão com ânimos mais controlados, a temperatura chegou a subir, pelo menos uma vez, quando o deputado Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS) pediu para que as “tropas de Cunha e Dilma” permitam que o processo contra o presidente da Câmara seja votado com celeridade.

A Polícia Federal cumpriu na manhã de hoje (15) mandado de busca e apreensão na residência oficial de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em Brasília, e na casa particular dele, no Rio de Janeiro. A ação faz parte de uma nova fase da Operação Lava Jato e foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki.

No total, a Polícia Federal cumpre 53 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal (9), em São Paulo (15), no Rio de Janeiro (14), Pará (6), em Pernambuco (4), Alagoas (2), no Ceará (2) e no Rio Grande do Norte (1).
Fonte: Agência do Brasil

PF cumpriu mandado de busca e apreensão no apartamento de Henrique Alves em Natal

A PF esteve no apartamento do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, em Areia Preta, para cumprimento de mandado de busca e apreensão. 
 
A Polícia Federal já esteve no apartamento do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), no bairro de Areia Preta, na zona Leste de Natal, para cumprir um mandato de busca e apreensão na nova fase da Lava Jato, batizada como Catilinárias.
 
A operação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (15) e está cumprido 53 mandados de busca e apreensão em endereços funcionais de políticos e em órgãos públicos, inclusive na residência do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

De acordo com informações preliminares, dois carros descaracterizados da PF estavam em frente ao prédio do ministro. Os policiais saíram apenas com um malote em mãos.

henrique-ggSegundo a assessoria, Henrique Alves está em Brasília.

Até então o ministro tinha sido citado em apenas um dos inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal para investigar o envolvimento de políticos nos desvios da Petrobras, mas se quer foi indiciado. Nesta nova fase da lava jato o nome dele surge novamente como um dos suspeitos.

Os mandados, expedidos pelo ministro Teori Zawascki do Supremo Tribunal Federal, estão sendo cumpridos também no Distrito Federal (9), São Paulo (15), Rio de Janeiro (14), Pará (6), Pernambuco (4), Alagoas (2) e Ceará (2).

Desde as 6h, os agentes da PF cumprem mandados de busca e apreensão na casa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em Brasília e no Rio de Janeiro.

PF encerra busca e apreensão na residência de Eduardo Cunha


As ações fazem parte da Operação Catilinárias,nova fase da Lava Jato, deflagrada hoje por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal. 

A Polícia Federal concluiu, por volta das 11h20, a operação de buscas e apreensões feita na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os policiais chegaram por volta das 5h50, acompanhados de alguns agentes da Polícia Legislativa.

As ações fazem parte da Operação Catilinárias, no âmbito da Lava Jato, deflagrada hoje (15) por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki. No total são cumpridos 53 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal (9), em São Paulo (15), no Rio de Janeiro (14), Pará (6), em Pernambuco (4), Alagoas (2), no Ceará (2) e Rio Grande do Norte (1).

Em nota, a PF informou que os mandados estão relacionados a sete processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato, com a finalidade de evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados.

A pedido da Polícia Legislativa, um chaveiro foi enviado à residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, onde ficou por cerca de 20 minutos, deixando o local por volta das 10h20. Ele não deu detalhes sobre o serviço prestado, mas confirmou que abriu um cofre no local.

Ainda no âmbito da Operação Catilinárias, foram feitas buscas e apreensões de documentos na Diretoria-Geral da Câmara dos Deputados, na residência do senador Edison Lobão (PMDB-PI), e no gabinete do deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE).