Brasília (AE) - O governo federal prevê que o salário mínimo aumente
para R$ 719,48 no ano que vem, o que representa um crescimento de
aproximadamente 6% sobre o valor atual, de R$ 678. A proposta faz parte
do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2014, enviado
ontem pelo Executivo ao Congresso Nacional e que ainda precisa ser
votado pelos parlamentares. O valor proposto ainda pode sofrer
modificação, para baixo ou para cima, com base nos parâmetros
estabelecidos para sua correção. Isso porque as regras da política de
reajuste do salário mínimo estabelecem que, até 2015, o aumento será
feito a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano
anterior, além da variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos
antes. Ou seja, a previsão do governo para o salário mínimo em 2014 pode
aumentar ou diminuir caso sejam revisados os dados de crescimento do
PIB de 2012 ou a inflação deste ano medida pelo INPC.
O documento prevê, ainda, que a massa salarial nominal tenha uma variação média de 12,34% no ano que vem. Para este ano, a expectativa da equipe econômica é de 11,64%. Para elaboração do Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014, o governo estimou um crescimento da economia de 4,5% no próximo ano, após uma expansão de 3,5% este ano. “O governo estima que, no ano que vem, vamos ter processo de crescimento importante, assim como ao longo deste ano. O crescimento deve continuar a ter um quadro de melhoria”, comentou o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. A equipe econômica, no entanto, preferiu não fazer estimativa para a inflação em 2014. Considerou o centro da meta de inflação, de 4,5%, para fechar o projeto de lei. Estimou, porém, que o IPCA fechará este ano em 5,2%.
Indústria
Menos otimista estão os industriais, que estão prevendo PIB na casa dos 3% este ano, o que os leva a refazer o planejamento para 2014. Ontem, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, informou que os investimentos do setor devem crescer 4% este ano. Sem citar os valores absolutos dos investimentos, Andrade disse que, antes, a expectativa da CNI era de que os investimentos do setor pudessem crescer 7%. Ele fez a previsão após proferir a palestra Economia, Crescimento e Infraestrutura do Brasil na Visão da Indústria, em evento realizado pela Câmara Oficial Espanhola de Comércio no Brasil.
Andrade também discordou da afirmação feita pelo assessor da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), David Kupfer, de que o Brasil precisa pensar em fazer “nascer uma indústria nova, e não despertar a que está hibernando, além de abrir espaço para o processo de mudança estrutural, que está travado”. Kupfer fez a afirmação na sexta-feira, em palestra organizada pela Brasileiros Editora. “Isso não é verdade”, disse Andrade, citando as inovações. “As indústrias automotiva, petroquímica e eletroeletrônica evoluíram muito nos últimos anos.”
O documento prevê, ainda, que a massa salarial nominal tenha uma variação média de 12,34% no ano que vem. Para este ano, a expectativa da equipe econômica é de 11,64%. Para elaboração do Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014, o governo estimou um crescimento da economia de 4,5% no próximo ano, após uma expansão de 3,5% este ano. “O governo estima que, no ano que vem, vamos ter processo de crescimento importante, assim como ao longo deste ano. O crescimento deve continuar a ter um quadro de melhoria”, comentou o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. A equipe econômica, no entanto, preferiu não fazer estimativa para a inflação em 2014. Considerou o centro da meta de inflação, de 4,5%, para fechar o projeto de lei. Estimou, porém, que o IPCA fechará este ano em 5,2%.
Indústria
Menos otimista estão os industriais, que estão prevendo PIB na casa dos 3% este ano, o que os leva a refazer o planejamento para 2014. Ontem, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, informou que os investimentos do setor devem crescer 4% este ano. Sem citar os valores absolutos dos investimentos, Andrade disse que, antes, a expectativa da CNI era de que os investimentos do setor pudessem crescer 7%. Ele fez a previsão após proferir a palestra Economia, Crescimento e Infraestrutura do Brasil na Visão da Indústria, em evento realizado pela Câmara Oficial Espanhola de Comércio no Brasil.
Andrade também discordou da afirmação feita pelo assessor da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), David Kupfer, de que o Brasil precisa pensar em fazer “nascer uma indústria nova, e não despertar a que está hibernando, além de abrir espaço para o processo de mudança estrutural, que está travado”. Kupfer fez a afirmação na sexta-feira, em palestra organizada pela Brasileiros Editora. “Isso não é verdade”, disse Andrade, citando as inovações. “As indústrias automotiva, petroquímica e eletroeletrônica evoluíram muito nos últimos anos.”