quarta-feira, 24 de abril de 2013

Governadora participa de solenidade alusiva ao Dia Internacional do Escoteiro

A governadora Rosalba Ciarlini participou da solenidade alusiva ao Dia Internacional do Escoteiro, realizada na tarde desta terça-feira, no auditório da Escola de Governo Cardel Dom Eugênio de Araújo Sales. A solenidade também comemorou os cinco anos do Projeto Escotismo nas Escolas Estaduais, oficializado pela Lei nº 9.453, sancionada pela atual gestão. A lei garantiu a continuidade e expansão do referido projeto, que hoje atende cerca de 10 mil alunos da rede estadual de ensino.

Na ocasião, a governadora Rosalba Ciarlini foi homenageada com a carteirinha de presidente de honra da União dos Escoteiros do Rio Grande do Norte e a secretária de Estado da Educação, com a de vice-presidente de honra. A coordenadora do Programa RN Vida, Sonali Rosado, também foi homenageada com a medalha de gratidão-bronze. Durante a solenidade, aconteceu o lançamento da revista sobre as atividades pedagógicas desenvolvidas pelo projeto e, ainda, o descerramento da placa comemorativa ofertada pelo Governo do Estado aos Escoteiros do RN.

A chefe do Executivo Estadual ressaltou a importância do escotismo na formação dos jovens. “Tenho um carinho muito especial por esse projeto até porque o escotismo faz parte da minha vida. Eu lembro o quanto foi importante na minha juventude participar deste processo de formação, aprender ações de solidariedade, exercitar a fraternidade e tirar muitas lições de vida para enfrentar os desafios que viriam pela frente. O escotismo é, portanto, imprescindível para fortalecer o processo educacional e precisa andar junto com a educação dos nossos jovens”, pontuou Rosalba Ciarlini.

Segundo a secretária de Estado da Educação, Betânia Ramalho, a meta do Estado é triplicar o número de estudantes da rede estadual incluídos no projeto. “Esta é uma política desafiadora, assim como a educação e tenho a consciência do impacto que este projeto causa à família. Por isso, a nossa meta é atingir a, pelo menos, 10% dos nossos jovens para que possamos continuar formando bons cidadãos com valores importantes”, informou a titular da Seec.

O presidente da União dos Escoteiros do Rio Grande do Norte, Ivan Alves, agradeceu o apoio do Governo do Estado para o projeto Escotismo nas Escolas. “Não vamos esquecer que um dos primeiros gestos deste governo foi a sanção da lei pela governadora e escoteira, Rosalba Ciarlini, que regulamentou o nosso projeto”, disse ele.

Em Mossoró, casas sem alicerces são condenadas

As chuvas que caíram em Mossoró no último fim de semana trouxeram prejuízo para muita gente. Cerca de 200 famílias que moram no conjunto habitacional Alto da Pelonha, localizado na zona leste da cidade, podem perder suas casas. Depois que uma casa desabou e outras foram interditadas pelo Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil condenou todas as casas da comunidade. O motivo é a falta de estrutura. De acordo com os moradores, as construções não possuem alicerces.
gildo bento/jornal de fatoDepois que uma casa desabou e outras foram interditadas, a Defesa Civil condenou todas as casas  do conjunto Alto da PelonhaDepois que uma casa desabou e outras foram interditadas, a Defesa Civil condenou todas as casas do conjunto Alto da Pelonha

A dona de casa Rosineide Oliveira Santos viu sua casa ruir após as chuvas do fim de semana. “Eu estava dormindo e acordei com o barulho da madeira cedendo. Quando olhei fiquei assustada”, recorda. As águas das chuvas escavaram o solo formando uma vala por baixo da construção. Sem alicerce a chuva levou pedras e parte da construção desabou. A casa da vizinha de Rosineide rachou na madrugada de sábado. O Corpo de Bombeiros interditou as duas casas.

Segundo informações apuradas pela TRIBUNA DO NORTE os problemas do Conjunto Alto de Pelonha não são provocados apenas pelas recentes chuvas. Muitas famílias já abandonaram as casas em outras ruas do conjunto por medo da fragilidade da infraestrutura. O terreno é de passagem de riacho, fica próximo de um córrego. Em muitos pontos, a terra e fofa e é preciso ter cuidado ao caminhar para o terreno não ceder.

Prova de que as casas não possuem alicerce é o estado em que muitas ficaram após duas chuvas. Separadas do chão, com riso visível de desabamento. No conjunto, é possível encontrar ruas inteiras com casas fechadas. Só ficou quem realmente não tem para onde ir. A empregada doméstica Adriana Soares, mora em uma rua com muitas casas fechadas. “A gente não pode nem lavar o chão que afunda, tudo aqui é fraco. Se botar um prego, cai. As pessoas aqui falam que  um pacote de cimento foi dividido para não sei quantas casas”, reclama. Outros problemas presentes na comunidade são a falta de infraestrutura geral. Distante do centro de Mossoró,  Alto da Pelonha sofre com a baixa oferta de transporte público, não possui escola nas proximidades nem posto de saúde e o acesso é difícil.

Uma reunião entre Defesa Civil, Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas) e a Companhia Estadual de Habitação (Cehab) está prevista para as 9h de hoje. “Vamos fazer um panorama geral da situação”, afirmou a responsável pela Sethas em Mossoró, Cristiana Maria Nogueira de Assunção. As deficiências da área são reconhecidas por Cristina Assunção. Não faz muito tempo, segundo ela,  que o conjunto conseguiu uma linha de ônibus que passe perto da comunidade. “Também conseguimos passar um trator para ver se melhorava o acesso”, disse. As famílias cujas casas foram interditadas estão morando na casa de familiares.

*Com informações do Jornal de Fato

Quadrilha acusada de assaltos na zona Leste é detida nas Rocas

Uma quadrilha acusada de praticar assaltos em bairros da zona Leste foi detida no final da manhã de hoje no bairro das Rocas. De acordo com a polícia, os assaltantes foram encontrados após uma denúncia dizendo onde eles estavam.
Rafael Barbosa /CelularQuadrilha foi encontrada no bairro das Rocas após denúnciaQuadrilha foi encontrada no bairro das Rocas após denúncia

Rafael BarbosaA Polícia cercou a quadrilha no bairro das Rocas após denúnciaA Polícia cercou a quadrilha no bairro das Rocas após denúncia
Policiais do 1º Batalhão de Polícia foram até lá e, constatando a veracidade da denúncia, pediram reforço policial. Os assaltantes ainda tentaram fugir pulando os muros das casas vizinhas, mas acabaram capturados. Foram presos quatro adultos, Jonathas Thiago França de Sousa, 20 anos, Diego Santos de Oliveira, 20 anos e Gustavo Sammy Duarte de Medeiros, 23 anos e mais um não identificado, e três adolescentes de 15, 16 e 17 anos apreendidos, que negam a participação nos assaltos.

O bando é acusado de assaltar estabelecimentos comerciais nos bairros da região, como Petrópolis, Tirol e Cidade Alta. Dois assaltos teriam acontecido ontem, em uma lotérica e padaria no bairro das Rocas. Com a quadrilha foram apreendidas quatro armas, sendo três revólveres calibre 38 e uma pistola.
Rafael BarbosaOs três bandidos foram presos pela Polícia Militar no bairro das RocasOs três bandidos foram presos pela Polícia Militar no bairro das Rocas

Jonathas, um dos presos, é suspeito de matar um ucraniano após um assalto há cerca de dois anos. "Eu matei. Ele reagiu, roubou a faca do meu parceiro. Sabe como é, né?! É tudo ou nada", disse Jonathan assumindo a autoria do crime.

25 mil homens vigiarão fronteiras do país em operação para Copa das Confederações

O Ministério da Defesa enviará 25 mil homens para fazer a segurança das fronteiras terrestres do país em operação ligada à segurança da Copa das Confederações. A expectativa é que aproximadamente seis milhões de brasileiros que vivem próximo às fronteiras sejam afetados pela ação.
Arquivo TNA operação Ágata 7 contará com 25 mil homens na fronteira do Brasil com outros dez paísesA operação Ágata 7 contará com 25 mil homens na fronteira do Brasil com outros dez países

Chamada de Ágata 7, a operação será a maior ação militar do governo Dilma Rousseff direcionada à segurança pública, considerando tanto o número de participantes quanto de equipamentos e área de abrangência. A Ágata 7 também irá superar todas as operações realizadas desde a criação do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas em 2009, com o objetivo de integrar e coordenar ações da Marinha, Aeronáutica e Exército.

De acordo com o brigadeiro Ricardo Machado Vieira, chefe de operações conjuntas do Ministério da Defesa, a área de abrangência dessa ação corresponde a 16.886 quilômetros de fronteira com dez países. Ele afirma que essa será a maior operação feita, já que as demais realizadas cobriam apenas pedaços da fronteira.

Anunciada ontem (23) pela presidente Dilma, a operação Ágata 7 unirá, pela primeira vez, os comandos militares da Amazônia e das regiões Oeste e Sul. "Mas não vamos ter um homem a cada cem metros", disse o chefe de operações, lembrando que os locais mais críticos já foram identificados. Apesar de as localidades específicos não terem sido revelados, os pontos de maior concentração de tropas devem ser Tabatinga, no Amazonas; Assis Brasil, no Acre; Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul; e Foz do Iguaçu, no Paraná.

Os principais meios de transporte desses 25 mil homens para as regiões de acessos mais difíceis devem ser os helicópteros Black Hawk, Pantera, Cougar e Esquilo. Também devem ser utilizados os caças Super Tucano da Aeronáutica para interceptar aviões suspeitos. Além disso, embarcações da Marinha devem interditar os principais rios que cruzam as fronteiras brasileiras e o Exército ocupará as estradas de acesso ao país.

Combate à criminalidade

O objetivo da operação é combater atividades criminosas diversas. Foram citados como exemplo o combate ao garimpo irregular na fronteira com as Guianas; combater pistas irregulares além do tráfico de drogas na região do Amazonas; e evitar contrabando de armas e mercadorias pelo Oeste e Sul.

Segundo o chefe de operações conjuntas do Ministério da Defesa, não existe um tipo de crime específico a ser combatido. De acordo com o brigadeiro Ricardo Vieira, em outras operações semelhantes, após a saída das tropas das fronteiras a Polícia e a Receita Federal entram com ações de combates a crimes específicos.

A data certa da ação não foi anunciada, apenas que deve ter início neste mês de maio e durar, aproximadamente, três semanas, terminando antes da Copa das Confederações, que ocorre de 15 a 30 de junho.

A operação

A operação Ágata, que teve início em 2011 para dar reforço militar às fronteiras brasileiras, fará sua sétima edição. As demais anteriores costumaram ocorrer em regiões específicas do país. A última, no fim de 2012, levou 12 mil militares aos estados de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, e Acre.

As apreensões de edições anteriores somaram mais de 750 veículos e 12 toneladas de drogas. Militares aproveitam a presença nas regiões mais remotas e oferecem tratamento médico e odontológico, chegando a atender cerca de 63 mil pessoas em anos anteriores.