quinta-feira, 18 de abril de 2013

Festas em Alto do Rodrigues podem ter sido superfaturadas


Deu no Jornal de Hoje:
dinheiro_sacosOs gastos públicos com festas em Guamaré e Macau foram notícia em todo o Brasil – passou até no Fantástico, da Rede Globo – depois da Operação Máscara Negra, que apura desvio de recursos por meio de shows superfaturados ocorridos nas cidades. Contudo, esses não são os únicos municípios a levantar suspeitas de irregularidade. Além deles, é possível destacar também os gastos feitos em Alto do Rodrigues em 2012, que também representaram quantias elevadas. Para se ter uma ideia, só com trio elétrico, foram gastos quase meio milhão de reais.
O trio em questão foi contratado pela Prefeitura Municipal, na gestão anterior, para o evento das festividades de emancipação política e Alto Folia. Custou aos cofres públicos, exatamente, R$: 468 mil. Para se ter uma ideia do indício de superfaturamento, neste ano, a gestão atual contratou para as mesmas festividades dois trio-elétricos, sendo um trio e um carro de apoio, pela quantia de R$ 41,7 mil.
Na gestão do ex-prefeito Eider Medeiros, segundo documentos oficiais, se gastou R$ 146,9 mil somente com a decoração da cidade no ano passado. Neste ano, o atual prefeito optou por não decorar a cidade, pelo fato de não ter incluído os gastos com a decoração na planilha de custos que foi entregue, antes das festas, ao promotor de Justiça local, Marcos Adair.

Graça Foster assegura que Petrobras não retraiu investimentos no Rio Grande do Norte


Ao receber a bancada hoje (18) em Brasília, a presidente da Petrobras disse que as contratações de novas empresas terceirizadas, em Mossoró e região, até o fim de abril, significam a retomada dos empregos já a partir de maio.


A presidente da Petrobras, Graça Foster, assegurou que a Petrobras não retraiu os investimentos da empresa no Rio Grande do Norte e que as contratações de novas empresas terceirizadas, em Mossoró e região, até o fim de abril, significam a retomada dos empregos já a partir de maio. 

Nos últimos meses foram homologadas mais de mil demissões por empresas de manutenção e montagem que quebraram contratos com a Petrobras. A onda de demissões gerou incertezas quanto ao futuro da estatal do petróleo no estado.
A reunião, solicitada pelo presidente da Câmara dos deputados, Henrique Eduardo Alves, após uma audiência pública sobre a crise decorrente das demissões em Mossoró, contou com todos os deputados federais do Rio Grande do Norte, mais o senador José Agripino e representantes da Assembleia Legislativa e das câmaras de vereadores de Mossoró e Natal, além do presidente da Fecam, José Silveira Júnior. Empresários e representantes dos petroleiros também participaram do encontro.
Além da presidente da Petrobras, estavam presentes os diretores de Exploração e Produção, José Miranda Formigli, de Gás e Energia, José Alcides Santoro, e de Abastecimento, José Carlos Cosenza. Durante o encontro, os diretores responderam questionamentos dos parlamentares, da governadora Rosalva Ciarlini e da Prefeita de Mossoró, Cláudia Regina, que entregou a “Carta de Mossoró”, um documento externando as preocupações expostas à classe política durante a audiência pública sobre a Petrobras, realizada no último dia 12 de abril na Câmara Municipal.
Rosalba Ciarlini acrescentou que a crise econômica local gerada em decorrência das demissões, ainda tem o viés da seca agravada pela falta de água até para beber na região. Atendendo a uma sugestão da deputada Sandra Rosado, a presidente da Petrobras disponibilizou 100 poços que estão tamponados para o abastecimento humano. Outros 40 já foram instalados com este objetivo.
A presidente da Petrobras sinalizou que a empresa vai permanecer investindo na região. “A prova disso é que vamos construir um novo oleoduto entre Mossoró e Guamaré com vida útil estimada para os próximos 20 anos”, ressaltou Graça Foster. A obra deverá gerar 600 novos empregos. A presidente confirmou que vai ao Rio Grande do Norte, até o final de junho, para inaugurar o sistema de injeção de vapor da Termoaçu nos campos de Estreito e Alto do Rodrigues onde a extração de óleo aumentou com o novo sistema.
Solução semelhante, só que de injeção de água, está em implantação no campo de Canto do Amaro, em Mossoró, de onde sai a maior produção de petróleo em terra do país. No local também estão sendo perfurados novos poços. “Mas ainda vamos precisar de um salto em terra e no mar”, disse Graça Foster. O leilão, previsto para outubro, de 20 novos blocos; anunciados pela Agência Nacional do Petróleo,  em terras potiguares, onde a empresa já atua, e a injeção de água na plataforma de Ubarana, no mar, foram os exemplos citados pela presidente da Petrobras.
Os números sobre investimentos, arrecadação, impostos, royalties,  custeio e até de licenças ambientais, apresentados pela diretoria da empresa, convenceram a maioria dos parlamentares de que a transição será curta. “Estávamos apreensivos com os relatos que ouvimos, mas este encontro nos tranquilizou e até nos sinalizou com novas perspectivas”, disse o deputado Henrique Eduardo Alves ao término do encontro.  O presidente da Câmara acredita que o estado ainda contará com a presença da Petrobras por muitos anos, diante das informações de que a empresa dispõe de reservas estimadas em 250 milhões de barris em terra, e 150 milhões no mar da bacia potiguar.
Ao reconhecer o empenho e união da bancada potiguar em defesa da Petrobras e dos investimentos da empresa no Rio Grande do Norte, Graça Foster assegurou que a prioridade da Petrobras é o pré-sal,  onde a empresa concentra investimentos na exploração de óleo para se capitalizar e ampliar os investimentos em novos projetos.
Já o contexto dos campos maduros, com produção reduzida de 100 mil para 70 mil barris na bacia potiguar, não inviabiliza a presença da Petrobras no estado, reafirmou Graça Foster. A estrutura já existente e o baixo custo de produção permitem que a Petrobras mantenha os investimentos sem haver desequilíbrio nas contas nem nas parcerias sociais realizadas pela empresa no Rio Grande do Norte.

MST libera BR-406 após mais de três horas de protesto

Membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) liberaram a BR-406, na altura da comunidade de Maçaranduba, após pouco mais de três horas de protesto. Representantes que reivindicam maior assistência de saúde e educação, além de distribuição de terras para agricultura familiar conseguiram marcar audiência com o prefeito de Ceará-Mirim para a próxima semana.
Emanuel AmaralMST fechou a BR-406 reivindicando distribuição de terras para agricultura familiarMST fechou a BR-406 reivindicando distribuição de terras para agricultura familiar

Os manifestantes, acampados na localidade à cerca de um ano e meio, interromperam o fluxo de veículos por volta das 9h, em protesto como parte do Abril Vermelho, como ficou conhecido o massacre que matou 19 membros do MST no dia 17 de abril de 1996 em Eldorado dos Carajás, no Pará. Além disso, as reivindicações são de estrutura de saúde e educação para os participantes do movimento.
Ameaçando retomar as manifestações, caso o governo não se mobilize para resolver o impasse de terras, participantes do MST conseguiram marcar uma audiência com o prefeito de Ceará-Mirim, Antônio Peixoto, que deve ocorrer entre a quarta e a quinta-feira da semana que vem.
Os veículos parados atingiram o total de 1 km no sentido São Gonçalo do Amarante - Ceará-Mirim. Já no sentido oposto, o engarrafamento era de, aproximadamente, 500 metros. O trânsito começou a ser liberado aos poucos por volta de 12h40.