terça-feira, 22 de julho de 2014

Produção industrial no RN cai pelo sétimo mês

Elaborada pela Federação das Indústrias do Estado Rio Grande do Norte (FIERN), a Sondagem das Indústrias Extrativas e de Transformação do RN revela queda generalizada no nível de atividade da indústria potiguar no mês de junho, reproduzindo a mesma trajetória da indústria nacional.

De acordo com a Fiern, tanto as pequenas como as médias e grandes empresas apresentaram recuo na produção, emprego e nível de utilização da capacidade instalada. Os estoques de produtos finais continuaram em queda, arrastados pelas pequenas empresas, embora as grandes tenham reportado algum acúmulo e estoques dentro do planejado. Tal situação contrasta com a da indústria nacional, que apresenta acúmulo de estoques de produtos finais.

Com o cenário desfavorável de junho, os empresários potiguares não chegam a demonstrar entusiasmo quanto ao desempenho dos negócios nos próximos meses. Apesar da expectativa de aumento na demanda, os industriais esperam menor crescimento na compra de matérias-primas, recuo no número de empregados e estabilidade na quantidade exportada.

No balanço trimestral, os empresários manifestaram, ainda, aumento na insatisfação com as condições financeiras de suas empresas, no que diz respeito às margens de lucro, à situação financeira, além de reportarem maior dificuldade no acesso ao crédito.
O principal problema do trimestre, na opinião dos empresários potiguares, continuou sendo a elevada carga tributária, observando-se inclusive aumento nas assinalações; seguida pela falta de demanda e pela acirrada competição de mercado. Mas é importante destacar o aumento nas citações para as taxas de juros elevadas e para o alto custo da matéria-prima.

Segundo a Comparando-se, os indicadores avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados divulgados pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com           duas exceções em destaque: o conjunto dos empresários nacionais reportou acúmulo de estoques de produtos finais e acima do planejado e prevê queda na quantidade exportada nos próximos seis meses.

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