A Polícia Federal permanece em diligências para tentar localizar e
prender os quatro foragidos acusados de integrarem um grupo de
extermínio em atuação no Rio Grande do Norte. Dos 21 mandados de prisão
expedidos para a ação, denominada Operação Hecatombe e deflagrada na
última terça-feira, 17 foram cumpridos, sendo cinco deles contra
policiais militares. Um sexto PM foi preso em flagrante portando
diversas armas de fogo.
De acordo com a Comunicação Social da Polícia Federal, entre os
quatro procurados, estão outros dois militares, que não tiveram seus
nomes divulgados para não atrapalhar o trabalho policial. Além disso,
todos os 32 mandados de busca e apreensão emitidos para a operação foram
cumpridos, nos municípios de Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante
e Cerro Corá, no Agreste potiguar.
Entre o material apreendido, estão dezenas de armas de fogo de como
revólveres calibres 32 e 38; pistolas 380, ponto 40 e outras;
espingardas calibre 12; carabinas e até um fuzil, além de outros
materiais.
Segundo o comandante geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte,
coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, os seis militares já detidos
serão submetidos a procedimento administrativo pela corporação e
responderão também a processo civil-criminal, por suposto envolvimento
nos crimes de homicídios, muitos praticados em troca de recompensa
financeira, o que caracteriza a pistolagem.
Ele disse ainda que, caso sejam comprovadas todas as acusações contra
os policiais militares, eles serão expulsos da corporação. “Assim que
recebermos todos os documentos relacionados ao inquérito, daremos
entrada nos procedimentos administrativos para apurar a conduta e o grau
de envolvimento de cada um dos acusados nos crimes relacionados. E,
quem for considerado culpado, será expulso da PM, que não tolera esse
tipo de atitude”, afirmou o coronel Araújo.
Todos os acusados responderão por crimes de homicídio qualificado
praticado por grupos de extermínio e constituição de grupo de
extermínio. As penas máximas dos crimes cometidos pelos principais
integrantes do grupo podem chegar a 395 anos de prisão, conforme a
Polícia Federal.
Fonte: JH
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