quarta-feira, 14 de agosto de 2013

MACAU: Exoneração em massa faz vice-prefeito romper com Kerginaldo e CEI deverá ser inevitável

Gestão do prefeito Kerginaldo Pinto vem gerando uma crise política em macau. Foto: Divulgação
A situação do prefeito de Macau, Kerginaldo Pinto, do PMDB, poderia ser pior, mas ainda está bem “delicada”. Depois de demitir 250 cargos comissionados na administração municipal, alegando falta de recursos para pagá-los, o prefeito conseguiu reveter a saída do bloco aliado de oito vereadores. Contudo, não conseguiu “manter” o vice da cidade ao lado dele. Einstein Barbosa, também do PMDB, anunciou o rompimento político com Kerginaldo.
A oficialização da decisão deverá ser confirmada hoje, no plenário da Câmara Municipal da cidade. O rompimento foi baseado pela situação administração e, claro, a exoneração em massa, que teria, segundo Einstein Barbosa, comprometido a máquina pública.
Porém, é bem verdade que a situação de Kerginaldo, logo após as exonerações, parecia ser pior. Afinal, 10 vereadores aliados dos 11 que ocupam a Câmara Municipal (lá, apenas um parlamentar era de oposição), anunciaram que romperiam com ele. Até o momento, entretanto, até o momento, confirmaram que “mudaram de lado” diante do “caos administrativo”.
Por causa disso, inclusive, aquele que já era oposição antes de toda essa situação vir à tona, Décio Cabral, revelou que não vai poder seguir o plano de instaurar uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para analisar as contas da gestão atual, conforme o previsto, ou seja, com o voto dos parlamentares. “Vou buscar o apoio popular para conseguir abrir essa CEI. Precisamos de 1,5 mil para ser uma medida de iniciativa popular”, explicou Décio Cabral. Segundo o vereador, a CEI vai ser responsável por analisar os gastos públicos com a contratação de postos de gasolina, alugueis de imóveis. “Queremos saber o que aconteceu com o dinheiro que o Município já arrecadou até agora. Já foram mais de R$ 50 milhões e agora o prefeito diz que está sem dinheiro, mesmo sem ter melhorado a situação da saúde pública, da educação”, afirmou Décio Cabral.
O vereador também lembrou o caso que foi relatado no Jornal de Hoje na semana passada: a colocação dos gastos com o lançamento do carnaval 2013 (quando foi pago um almoço para jornalistas e artistas em uma churrascaria de Natal), na lista de despesas com a saúde. “O Portal da Transparência não é nada transparência. Aquelas despesas foram colocadas na lista dos gastos com a saúde. O erro foi apontado e decidiram colocar na despesa de Turismo”, questionou Cabral.

Fonte: JH

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