domingo, 31 de março de 2013

Coligações nacionais mudam cenários para alianças no RN

     Governadoria estará em disputa, mas alianças estão indefinidas
Governadoria estará em disputa, mas alianças estão indefinidas
Tribuna do Norte também destaca que as pré-candidaturas a presidente da República que surgem no cenário nacional tendem a criar novos cenários para alianças que estão em articulação no Rio Grande do Norte para o pleito do próximo ano. O projeto do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, de disputar a sucessão da presidenta Dilma Rousseff teria as implicações mais amplas. Uma delas seria praticamente inviabilizar uma nova coligação entre o PT e o PSB, algo que ocorreu nas três últimas disputas estaduais.
A candidatura da presidenta à reeleição, aliada ao PMDB, poderia ser um entrave ao apoio dos peemedebistas potiguares à candidatura a reeleição da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Embora a legislação brasileira não obrigue a verticalização das coligações, ou seja, a mesma aliança firmada no plano nacional seja reproduzida no cenário local, a rivalidade e tensão da disputa pela Presidência da República, em um possível cenário com quatro candidatos com densidade eleitoral e visibilidade nacional, pode trazer como reflexos e afastamentos de aliados regionais.
O ministro da Previdência, Garibaldi Filho, admite que o ideal é o PMDB ter uma candidatura própria ao Governo ou apoiar um candidato da coligação de apoio à presidenta, mas ele considera que as alianças definidas para a eleição presidencial não travam, necessariamente, as composições nos estados. Ele lembra que nem sempre as campanhas estaduais são sintonizadas com o pleito federal. “Tenho consciência de que, quanto ao PMDB, o ideal era que tivesse candidatura própria ou até não própria, mas identificada com o apoio que o partido nacional já antecipou a Dilma Rousseff”. Mas nunca se sabe. Principalmente agora quando ainda falta esse tempo”, reiterou.
O presidente estadual do PR, João Maia, pensa de forma similar. “Não acredito que a gente desfaça os acordos locais em função dos nacionais”, avalia. O deputado federal afirma que o PR permanece alinhado com o PMDB. “É a nossa aliança preferencial qualquer que seja o projeto”, garante.
O deputado estadual Fernando Mineiro (PT) tem outra avaliação. Para ele, o pleito do próximo ano deverá ser nacionalizado”, em uma referência ao fato de que as alianças para presidente da República poderão se reproduzirem no Estado. “A decisão é nacional”, destacou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário