Em documento enviado ao Supremo Tribunal
Federal (STF), a Petrobras pediu para ser assistente de acusação em uma
das ações penais que tramitam na Corte contra o presidente afastado da
Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O documento foi enviado à
Corte no dia 21 de junho e no texto, a defesa da empresa recordou ainda
que o Ministério Público Federal (MPF), ao acrescentar fatos à denúncia
que apresentou ao STF, “evidenciou de maneira irrefutável a forma como o
primeiro denunciado [Cunha] locupletou-se [enriqueceu] do esquema de
pagamentos de propina com recursos da requerente.”
Segundo a Petrobras, os danos sofridos
são de ordem patrimonial e, para a defesa, o próprio MPF reconheceu
estes danos. Em março deste ano, os ministros do STF, por unanimidade,
decidiram pela abertura de ação penal contra Cunha e a ex-deputada
federal e atual prefeita de Rio Bonito (RJ) Solange Almeida. De acordo
com o voto do relator, ministro Teori Zavascki, os ministros entenderam
que há indícios de que Cunha recebeu US$ 5 milhões de propina por um
contrato de navios-sondas da Petrobras.
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