terça-feira, 14 de junho de 2016

Criminosos invadem casa e matam mulher de vereador no interior do RN


Vereador Adão da Silva de Araújo Júnior e a mulher dele, Maria Eliene da Silva, que foi morta a tiros  (Foto: Arquivo Pessoal)
A mulher do vereador Adão da Silva de Araújo Júnior (PT), mais conhecido como Adãozinho, foi morta a tiros na noite desta segunda-feira (13) na zona rural de Pureza, distante 60 quilômetros de Natal. De acordo com a Polícia Militar, criminosos invadiram a casa da família e atiraram em Maria Eliene da Silva, de 25 anos. A filha do casal, uma menina de 4 anos, presenciou o crime.

Segundo o capitão João Batista Fonseca Neto, comandante da PM na região, o homicídio aconteceu por volta das 18h30 no distrito de Itabaiana. Criminosos chegaram em um carro de cor prata e invadiram a casa do vereador. "Adão estava no banheiro. Os bandidos mandaram o pai dele e a mulher se deitarem e mataram a mulher do vereador. Eles também chegaram a atirar no pai de Adãozinho, mas a arma falhou", relatou.
Para Nivaldo Floripes, delegado regional de João Câmara, o crime tem características de execução. "Ainda é cedo para chegarmos a conclusões. Não descartamos nenhuma hipótese", explicou. A PM informou que nada foi roubado.

Impacto do reajuste de servidores até 2018 é de quase R$ 70 bilhões


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O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informou nesta terça-feira (14) que o impacto do reajuste dos servidores, já aprovado pela Câmara dos Deputados, é na realidade de R$ 67,7 bilhões entre os anos de 2016 e 2018. Com isso, o governo está corrigindo informação divulgada anteriormente de que o efeito desses reajustes seria de R$ 52,9 bilhões nestes três anos.
O acordo para aprovação dos projetos na Câmara dos Deputados teve o aval do Palácio do Planalto, segundo informou o colunista Gerson Camarotti. Para ter validade, os projetos ainda precisam ser aprovados pelo Senado Federal. Esses reajustes foram aprovados no momento em quem o governo registra forte crise nas contas públicas. A estimativa é de que o rombo fiscal poderá atingir a marca dos R$ 170,5 bilhões neste ano.
O Ministério do Planejamento corrigiu o valor após questionamento do jornal “Valor Econômico” sobre a tabela com o impacto dos reajustes. De acordo com a publicação, o cálculo foi feito pelo governo sem considerar que o reajuste concedido neste ano, com validade apenas a partir de agosto, teria um efeito pleno em 2017, ou seja, anualizado. Além disso, sobre os salários reajustados com o percentual concedido em 2016 incidiria um novo reajuste de 5% a partir de 1º de janeiro e outro em 2018, informou o jornal.
Na resposta que encaminhou ao “Valor”, a pasta admitiu que os valores divulgados no dia 2 de junho, data da aprovação do texto pelo Congresso, “estavam subestimados”. “Houve erro técnico na apuração dos impactos decorrentes dos reajustes concedidos no período 2017-2018”, informou o ministério.
Segundo o “Valor Econômico”, o Planejamento disse ao jornal que o erro foi cometido porque “as informações divulgadas deixaram de computar parte do efeito das anualizações dos reajustes concedidos nos anos anteriores”.

Investigação sobre Agripino aponta ‘operações suspeitas’


O senador José Agripino (DEM-RN) fala durante sessão para votação da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, em Brasília (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão de fiscalização ligado ao Ministério da Fazenda, indicou “operações suspeitas de lavagem de dinheiro” envolvendo o presidente do DEM, o senador Agripino Maia (RN), no valor de R$ 15.908.096,00.
O dado integra investigação sobre o senador que apura suposto recebimento de propina da construtora OAS em troca de ajuda para liberar empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O senador nega recebimento de propina e favorecimento à empresa. “Sou acusado de facilitar pagamentos feitos a OAS pelo BNDES. 
Que força teria eu no BNDES sendo líder de oposição há treze anos?”, disse, por meio de nota.

As “operações suspeitas”, diz o relatório de inteligência do Coaf, teriam sido realizadas entre o senador, empresas de familiares e assessores, de dezembro de 2011 a novembro de 2014, “exatamente em épocas de campanhas eleitorais”. Para a Polícia Federal, trata-se de um indício de que pedidos de doações eleitorais feitos por Agripino à OAS “foram prontamente atendidos, e podem ter-se constituído em forma dissimulada de repasse de propina”.