quarta-feira, 1 de outubro de 2014

MPF apresenta nova denúncia da Assepsia contra ex-prefeita Micarla e outros 14 envolvidos‏

Foto: Divulgação
O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) apresentou uma nova denúncia relativa às irregularidades descobertas pela Operação Assepsia, que investigou ilegalidades cometidas na contratação da Associação Marca pela Prefeitura do Natal, durante a gestão de Micarla de Souza. Na denúncia, a ex-prefeita e outros 14 envolvidos são apontados como responsáveis por crimes como fraude e dispensa indevida de licitação, além de falsidade ideológica.

O esquema desbaratado pela Operação Assepsia funcionou de meados de 2010 até 2012 e, além das fraudes em procedimentos licitatórios, foram registradas diversos outros crimes que resultaram em quatro outras denúncias já apresentadas pelo MPF à Justiça Federal.
A nova ação inclui entre os denunciados o marido da ex-prefeita, Miguel Weber; o ex-secretário de Saúde Thiago Trindade; o procurador do Município Alexandre Magno de Souza; e o empresário Tufi Soares Meres, citado como líder do “braço empresarial” do esquema.

A denúncia assinada pelo procurador da República Fernando Rocha descreve que as negociações entre o grupo ligado à Prefeitura e os envolvidos ligados a Tufi Meres tiveram início antes mesmo da contratação da Marca, selecionada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para administrar os ambulatórios médicos especializados (AMEs) de Nova Natal, Brasília Teimosa e Planalto, além da unidade de pronto-atendimento (UPA) de Pajuçara.

Os dois processos de escolha, tanto para administração dos AMEs quanto da UPA, apresentaram diversas irregularidades e foram direcionados para a seleção da Marca, que repassava recursos do poder público a vários envolvidos, através da subcontratação de empresas, e ainda preenchia vagas de trabalho nas unidades de saúde com indicados da ex-prefeita, de secretários e de políticos.

Terceirização
Antes da seleção da Marca, a Prefeitura contratou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para elaborar um “trabalho técnico” que resultou na indicação de um modelo de gestão terceirizada de unidades de saúde. Leonardo Carap, coordenador encarregado pela FGV dos trabalhos desenvolvidos em Natal, tornou-se o principal elo entre Tufi Meres e o Município.

Carap chegava a enviar a Tufi Meres conteúdo de documentos e estudos de caráter confidencial. Ele foi, ainda, o responsável pela ida de Thiago Trindade, Alexandre Magno e Carlos Fernando Bacelar ao Rio de Janeiro, em agosto de 2010, quando os representantes da SMS conheceram de perto o trabalho da organização social e os demais integrantes do esquema, ligados ao grupo de Tufi Meres.

Leonardo Carap era remunerado por seus serviços de “intermediação de negócios” através de repasses da Salute Sociale (empresa do grupo de Tufi Meres) para suas contas e de sua empresa: Qualimed Planejamento. De maio a novembro de 2011 foram feitos repasses de R$ 321.099,43.

De acordo com o MPF, todo o trâmite do chamamento público que resultou na contratação da Marca foi definido por Micarla de Souza e Miguel Weber pelos menos dois meses antes da deflagração formal do processo e antecipadamente noticiado a servidores (Thiago Trindade, Alexandre Magno, Thobias Bruno e Carlos Bacelar) e particulares (Tufi Meres, Rosimar “Rose” Bravo, Antônio Carlos Júnior, Jonei Lunkes e Leonardo Carap).

Contratação
As negociações se concretizaram em outubro de 2010, com o processo de seleção de uma organização para gerenciar os AMEs. Os termos do edital, bem como a formação da comissão julgadora (composta por Carlos Fernando, Maria do Perpétuo e Elizama Batista) foram definidos por Alexandre Magno e Jonei Lunkes, este um “consultor” que trabalhava clandestinamente na SMS, sem vínculo formal, recebendo R$ 22 mil mensais através de subcontratação à Marca.

Em e-mail enviado ao ex-secretário e a Annie Azevedo, Carlos Bacelar e Rose Bravo, Alexandre Magno deixa claro o cronograma da seleção que irá “oficializar” a contratação da Marca. Em 3 de setembro, mais de um mês antes, ele já explica aos destinatários quais passos serão dados e detalha o procedimento, chegando a esclarecer que “O pessoal do RJ seguiu para visitar as unidades acima e deve retomar com relatório de custos”. No item “Outras providências”, o procurador é ainda mais específico quanto às tarefas a serem adotadas: “b. Qualificar a Marca”
A qualificação da Marca como organização social foi publicada em 14 de outubro de 2010. A ata da sessão que declarou a entidade vencedora da chamada foi publicada dia 22, cinco dias úteis depois. Para o MPF, o prazo reduzido só reforça o “jogo de cartas marcadas”. Maria do Perpétuo Socorro e a servidora Elizama Batista, membros da comissão julgadora ao lado de Carlos Fernando Bacelar, subscreverem a ata da sessão de 18 de outubro de 2010, que nunca aconteceu.

Cerca de uma mês após ganhar o contrato dos AMEs, a SMS lançou novo processo seletivo para entregar a uma OS a gestão da UPA de Pajuçara. O edital e o termo de referência , publicados em novembro de 2010, foram elaborados por Jonei, Alexandre e Thobias Gurgel. O Ipas “sagrou-se vencedor”, mas decidiu “por motivos de força maior” desistir do contrato, cedendo espaço à Marca.

“Não há como deixar de reconhecer que os agentes públicos encarregados da condução da seleção (…) e os representantes da Marca combinaram previamente o resultado do certame, inclusive ajustaram a desistência do primeiro licitante convocado”, ressalta a ação do MPF.

Micarla de Souza
Em mensagens trocados por Tufi Meres com seu “braço direito” Rose Bravo, o empresário reconhece a necessidade de levar ao conhecimento do “marido”, forma pela qual se referia a Miguel Weber, a ocorrência de atrasos nos pagamentos à Marca. Na mensagem, ele afirma ser necessário Miguel saber que “as coisas não andam conforme combinado por lá” e que os dois “comandados (Francisco de Assis Rocha Viana e Antônio Luna, então gestores financeiros da SMS e da Secretaria de Planejamento) estavam atrapalhando”.

A denúncia do MPF reforça que Micarla de Souza “ostentou efetiva participação em todas as etapas da cadeia delitiva”, incluindo a contratação da FGV; a indicação de apadrinhados políticos para ocupar postos de trabalho nas unidades de saúde geridas pela Marca; até a negociação e definição de valores do contrato de gestão hospitalar.

Para o MPF, na primeira fase do esquema a participação de Micarla e Miguel Weber ocorreu de forma mais discreta, enquanto Thiago Trindade e Alexandre Magno deliberavam na “linha de frente” com os representantes do grupo chefiado por Tufi Meres. Porém, após a exoneração do secretário, em 2011, o casal assumiu “as rédeas do negócio” e convocou Francisco de Assis Viana e Antônio Carlos Luna para auxiliarem na continuidade do esquema instalado na SMS.

Em uma troca de e-mais com Miguel Weber, que sequer pertencia aos quadros da Prefeitura, Tufi Meres envia a ele uma lista de pessoas contratadas nas unidades administradas pela Marca, com o registro dos respectivos “padrinhos” (políticos e secretários municipais em sua maioria) e a listagem das vagas ainda abertas.

Miguel Weber explica que “gostaria que pudessemos participar desse processo”, referindo-se a contratações e demissões nas unidades, e acrescenta: “Inclusive eu preciso de mais uma vaga de enfermeira e dentista”. Já em mensagem a Rose Bravo, Tufi Meres afirma sobre Miguel Weber: “Estamos lidando com um crápula”.

As investigações apontaram que todas as negociações envolvendo a contratação e os pagamentos da Marca passaram pelo crivo do casal Micarla e Miguel Weber. O marido da ex-prefeita, em troca de mensagens, chega a indicar valores e percentuais de ajuste dos contratos.

Envolvidos
Além de tornar-se elo entre integrantes do esquema, Alexandre Magno elaborou a lei permitindo a “qualificação de entidades sem fins lucrativos como organizações sociais” e “pavimentou caminhos e conferiu blindagem jurídica para que empresas privadas, utilizando-se da roupagem de organização social, firmassem contratos de gestão (…)e efetuassem desvio de verbas”.

O procurador do Município e Thiago Trindade indicaram Thobias Bruno Gurgel; Carlos Fernando Bacelar e Annie Azevedo Cunha para cargos de chefia da SMS, para poderem auxiliar na montagem e funcionamento do esquema. Eles deram suporte operacional, administrativo e gerencial. Do grupo de apoio a Tufi Meres, além de Rose Bravo estão incluídos Mônica Nardelli e Antônio Carlos Oliveira Júnior, o Maninho, esposo de Rose Bravo.

Além das penas referentes aos crimes específicos (ver lista abaixo), o MPF requer para todos os denunciados a inabilitação para o exercício de cargo ou função pública, eletivo ou de nomeação, pelo prazo de cinco anos. A ação penal tramita na Justiça Federal sob o número 0003238-80.2014.4.05.8400.

Detalhamento das denúncias
Dispensa indevida de licitação (art 89 da Lei 8.666), fraude ao caráter competitivo de procedimento licitatório (art 90 da Lei 8.666); e falsidade ideológica (art 299 do Código Penal)
Micarla Araújo de Souza Weber; Miguel Henrique Oliveira Weber; Thiago Barbosa Trindade; Alexandre Magno Alves de Souza; Thobias Bruno Tavares Gurgel; Carlos Fernando Pimentel Bacelar Viana; Annie Azevedo Cunha Lima; Tufi Soares Meres; Rosimar Gomes Bravo de Oliveira; Antônio Carlos de Oliveira Júnior, “Maninho”; Leonardo Justin Carap; e Jonei Anderson Lunkes.

Dispensa indevida de licitação e falsidade ideológica
Mônica Simões Araújo e Nardelli.

Falsidade ideológica
Maria do Perpétuo Socorro Lima Nogueira; e Elizama Batista da Costa.

Fonte: Assessoria de Comunicação Procuradoria da República no RN

Candidatos usam palanque eletrônico em busca de votos

Na caça aos mais de 200 mil indecisos e tentando mudar a opinião dos eleitores que pretendem votar em branco ou anular o voto, quatro dos cinco candidatos ao governo do Rio Grande do Norte participaram ontem do último debate da atual campanha eleitoral, promovido pela InterTV Cabugi.

Mediado pelo jornalista Ari Peixoto, da Rede Globo, o debate foi realizado em novo  formato, adotado para dar mais ritmo e permitir o confronto direto entre os candidatos. Nos dois primeiros blocos, os postulantes ao governo fizeram perguntas entre si de tema livre e ainda tiveram direito a um questionamento com tema determinado. O terceiro e último bloco foi destinado às considerações finais com um minuto para cada participantes.

Iniciado logo depois da novela Império, o que garantiu boa audiência principalmente em Natal, o maior colégio eleitoral do Estado, o debate virou o assunto mais comentado nas redes sociais, onde partidários de Henrique Alves (PMDB) e Robinson Faria (PSD), os dois mais bem posicionados nas pesquisas, se confrontavam, realçando as propostas de uns e criticando o desempenho de outros.Nas eleições deste ano, 2,32 milhões de homens e mulheres acima de 16 anos de idade, estão aptos a votar no RN. De acordo com a última pesquisa realizada pelo Ibope, 10% ainda não escolheram em candidato a governador e 15% estão dispostos a não votar em nenhum deles.

A eleição para governador é a 9ª no Rio Grande do Norte, desde a redemocratização do Brasil, em 1982. Neste período, José Agripino, Garibaldi Filho e Wilma de Faria foram eleitos duas vezes. A atual governadora, Rosalba Ciarlini foi vetada pelo DEM e não pode disputar a reeleição.

Além de Henrique e Robinson, participaram do debate Robério Paulino (PSOL) e Araken Farias (PSL). Simone Dutra não foi convidada porque o partido dela, PSTU, não tem representação no Congresso Nacional.

Confiante num bom desempenho, Robinson foi o primeiro a chegar e Araken o segundo. Henrique chegou logo depois: “Vamos mostrar propostas, discutir com serenidade, respeitar os adversários”, disse o candidato,  lamentando o uso de perfis falsos na internet que, sob o manto do anonimato, passam a atacá-lo. “Rede social não é para isso, é para interagir, informar, conscientizar”, disse.

Robério Paulino chegou prometendo levar ao debate o mesmo tema que vem explorando ao longo da campanha: a necessidade renovação da política. “Tem juiz dizendo que estão comprando voto no interior. Quem está comprando voto? Isso é a velha política no Brasil, desde os tempos dos coronéis”, afirmou. Pela ordem do sorteio coube a Robério fazer a primeira pergunta – sobre violência – a Henrique.

Os candidatos assumiram o compromisso de não usar as imagens do debate em programas eleitorais ou nos blogs de campanha.

Quadrilha explode caixa eletrônico com dinamite em Pendências, RN

Criminosos explodiram um caixa eletrônico da agência do Bradesco na madrugada desta quarta-feira (1º) no município de Pendências, na região Oeste do Rio Grande do Norte. De acordo com a Polícia Militar, os criminosos usaram dinamite para abrir o terminal. Há cinco meses, a mesma agência bancária já havia sido alvo da ação de assaltantes, que também usaram explosivos para elevar o dinheiro do local.

Segundo o comando do policiamento da PM na região, o crime aconteceu por volta das 2h30 da manhã. O grupo teria instalado dinamite no terminal bancário e explodido o caixa. Uma das pontas da agência ficou destruída por causa dos explosivos.
A PM não confirmou se o grupo conseguiu levar o dinheiro do caixa eletrônico. Não há informações sobre quantas pessoas participaram da ação.
Segundo caso em cinco meses
No dia 30 de abril, criminosos usaram dinamite e explodiram a agência bancária do Bradesco em Pendências. Na ocasião, a agência ficou completamente destruída, com algumas notas espalhadas pelo chão. A quadrilha teria usado dois automóveis para fugir do local e feito disparos de arma de fogo para o alto antes de deixar a região.

Agência do Brasdesco em Pendências foi alvo de quadrilha que usou dinamite para explodir arrombar os caixas (Foto: Francisco Coelho/Focoelho.com)
Agência do Brasdesco em Pendências já havia sido da ação de criminosos em abril deste ano (Foto: Francisco Coelho/Focoelho.com)

Prejuízo é de R$ 4,6 bilhões no RN

A estiagem prolongada no Rio Grande do Norte vai gerar, somente este ano, prejuízos que somam o montante de R$ 4,6 bilhões. A estimativa é da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape) e foi um dos motivos que levou o Governo do Estado a publicar o sétimo decreto de situação de emergência para 152 municípios potiguares, por mais 180 dias. O Decreto nº 24.700 foi publicado ontem (30), mas por um erro trouxe a lista de 145 municípios. Por isso, será republicado hoje (1º), para o acréscimo de outros sete municípios à lista. No sexto decreto, 159 municípios estavam na listagem.  

De acordo com o documento, a secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) apontou para a continuidade do grave quadro na estiagem, com a maior parte dos reservatórios com percentual de armazenamento inferior a 50% de sua capacidade máxima. Dentre esses, quinze açudes têm armazenamento inferior a 10%. É a sétima vez que a atual administração estadual recorre ao documento.O último decreto que tratava sobre emergência devido à seca havia vencido no dia 14 de setembro. Segundo o titular da Sape, Tarcísio Bezerra Dantas, o documento é essencial para dar continuidade a alguns projetos de combate à seca. “Como a seca persistiu, não há outra maneira de assegurar ações como o Carro-Pipa do Exército e alguns incentivos aos produtores”, disse. Entre os benefícios, está a venda de milho em balcão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Nas justificativas para o novo decreto publicado ontem, o Governo lembrou o relatório elaborado pela Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) aponta colapso no sistema de abastecimento de água em cinco municípios (Paraná, Antônio Martins, Carnaúba dos Dantas, Tenente Ananias e Rodolfo Fernandes) em razão da escassez de água. Além disso, outros oito municípios correm risco de terem seus sistemas de abastecimento paralisados até dezembro deste ano.

O Governo explicou ainda que o diagnóstico de chuvas formulado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) aponta para uma queda de 35% na média de chuvas e que o inverno, até o presente momento, não está com índices pluviométricos capazes de contribuir para a formação de estoques de água nos principais reservatórios do Estado.

Segundo o Executivo, a estimativa da Sape para o ano de 2014 é de prejuízo de R$ 4,644 bilhões na produção agropecuária do Estado, o que representa uma redução de quase 57% na contribuição do setor rural para a formação do Produto Interno Bruto (PIB) potiguar, se comparada a uma situação de normalidade das condições climáticas.

Republicação
O titular da Sape explicou que houve equívoco na elaboração do documento e sete municípios ficaram de fora da publicação. “Mas vamos consertar o erro e, amanhã [hoje], haverá a republicação com o acréscimo destas cidades”, explicou Tarcísio.

Com o Decreto, os municípios conseguem viabilizar recursos para combater os efeitos da estiagem. Este ano, no Ministério da Integração, foram empenhados R$ 2,3 milhões para a instalação de de 138 poços que já haviam sido perfurados. Atualmente, o RN possui 1.565 poços perfurados, mas não instalados (sem cata-vento, bombas e reservatórios para a retirada da água).

Homem é preso suspeito de cometer inúmeros estupros em São Gonçalo do Amarante

Foto: Sérgio Costa / Portal BO
Um homem de 24 anos foi preso, na noite desta segunda feita (29), suspeito de ter cometido dois estupros e tentar praticar outros dois. O fato ocorreu no conjunto Cidade das Rosas, em São Gonçalo do Amarante, região metropolitana.
De acordo com o subtenente Pereira, do 11º Batalhão da PM, o homem identificado como João Batista Dantas tentou fazer mais uma vítima quando ela caminhava para casa em uma das ruas do conjunto.
“Ele já vem agindo há mais de três meses e nesse tempo pode ter vitimado dezenas de mulheres. Com o rosto dele divulgado certamente outras vítimas surgirão”, disse.
Outras três mulheres estiveram na delegacia e reconheceram João imediatamente.
Uma delas relatou que foi abordada pelo suspeito no dia 1 de Agosto e foi obrigada a subir na moto do homem sob ameaça. “ele me levou para uma casa em construção e me estuprou, foi terrível”, comentou.
A polícia ainda informou que João Batista foi detido pela própria população e por muito pouco o suspeito não foi linchado.

Fonte: Portal BO