segunda-feira, 16 de julho de 2012

DEM depende de eleições de 2012 e estuda fusão com o PMDB

Se sair mais enfraquecido do que está, partido de oposição deverá se unir com o PMDB.

Senador José Agripino, presidente nacional da legenda.
Acuado pela criação do PSD e cada vez mais perdendo força política, o Democratas estuda se fundir com o PMDB, informa reportagem do jornal O Estado de São Paulo.

O DEM, que em 2012 terá 42% menos candidatos a prefeito que em 2008, depende das eleições municipais para sobreviver. Se vencer em capitais como Salvador e Aracaju, e tiver bom desempenho em grandes cidades como Mossoró, Vila Velha (ES), Feira de Santana (BA) e Caruaru (PE), estará salvo.

Caso contrário, dirigentes do partido já admitem que a saída poderá ser a fusão com outro partido e a opção mais cogitada por sua cúpula hoje é o PMDB, e não o PSDB.

Tudo porque a parceria tradicional com os tucanos vai de mal a pior. Embora acusem o golpe de ver o novo PSD solapar metade de seus recursos no fundo partidário e de seu tempo de televisão no horário eleitoral, os dirigentes do DEM mantêm a esperança de que a legenda garanta sua existência nas urnas.

Não é a primeira vez que o assunto sobre a fusão dos partidos é considerado. No início do ano, a tese ganhou força baseada na aproximação das legendas nos principais redutos eleitorais do País.

O assunto sobre a fusão é tratado reservadamente entre os dirigentes do partido. Em janeiro passado, ao Nominuto, o senador José Agripino, presidente nacional da legenda, negara a informação dizendo que se tratava de especulação

“Isso não tem fundamento. É procedência zero. Carece de qualquer procedência. Deve ser falta de notícia de começo ano”, dissera na ocasião. Procurado hoje, a reportagem não conseguiu contatar o senador.
 

 

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