quinta-feira, 21 de junho de 2012
Wilma de Faria é mestra do suspense em qualquer eleição
Alfrede Hitchcok é um dos grandes mestres dos filmes de suspense. A professora Wilma de Faria é a grande mestra do suspense em qualquer eleição.
Mais uma vez, Wilma chega às vésperas de uma campanha eleitoral fazendo suspense. Desta vez ninguém sabe se ela vai apenas apoiar Carlos Eduardo Alves, se vai ser vice do pedetista ou se vai concorrer à Câmara Municipal de Natal.
Ontem, em declaração lacônica ao portal Nominuto, Wilma não descartou a possibilidade de se autonomear candidata a vice de Carlos Eduardo Alves: "Não vou comentar nomes, nem quantificá-los", respondeu.
A mestra do suspense vetou Júlia Arruda, nome da preferência de Carlos Eduardo, e tentou empurrar a filha Márcia Maia. O ex-prefeito não recebeu bem a solução familiar. Diante da recusa, Wilma passou a avaliar a indicação do próprio nome.
Ao mesmo tempo, alguns correligionários da ex-governadora desarquivaram a ideia de candidatura à Câmara Municipal de Natal. Wilma de Faria desempenharia o papel de puxadora de votos, ajudaria a eleger boa bancada e sonharia com o cargo de presidente do legislativo municipal.
Esse cenário foi bastante comentado há cerca de um ano, mas Wilma de Faria rechaçou-o com veemência e com certo ar de indignação. Mas o mundo dá voltas.
Eu tenho a impressão que a mestra do suspense está buscando o foro privilegiado, único foro em que podem ser ajuizadas certas demandas contra determinadas pessoas em virtude do alto cargo que ocupam na organização do Estado.
Na condição de ex-governadora, Wilma de Faria não tem hoje foro privilegiado. Tanto é que está sendo julgada em primeira instância no rumoroso processo das fraudes na inspeção veicular do Detran (Operação Sinal Fechado). Acossada por várias denúncias de corrupção ao longo do seu governo, a professora Wilma corre sérios riscos. O foro privilegiado cai bem nessa situação.
A cadeira de vereadora não lhe garante o foro privilegiado, mas a de presidente da Câmara Municipal de Natal, sim.
A vice de Carlos Eduardo ganha importância porque o pedetista concorre sub judice. Se ocorre uma zebra na Justiça e Carlos fica inelegível? Wilma de Faria pode ser o plano B, por quê não?
O último filme de Alfred Hitchcok foi "Trama Macabra", de 1976. O que nossa mestra do suspense nos reserva desta vez? Algum "Pacto Sinistro"? Ela promete anunciar seu destino até sábado, dia da convenção do PDT.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário