No debate da tarde de domingo na Arena Socioambiental da Rio+20, o Brasil foi citado como exemplo a ser seguido por outros países, por manter 75% das florestas preservadas e por ter tirado 28 milhões de pessoas da miséria
Rio de Janeiro, 17 –
A economia e a inclusão social de um país não existem sem que haja
conservação do meio ambiente. Foi o que afirmou, neste domingo (17), o
professor Rodrigo Medeiros, na mesa “Além do antagonismo: conservação
ambiental e inclusão social”, nos Encontros Globais da Arena
Socioambiental Rio+20. Ele explicou que existe, no senso comum, a falsa
ideia de que a preservação ambiental impede o desenvolvimento e o
crescimento econômico de um país.
“As pessoas se esquecem que as áreas protegidas são essenciais em várias cadeias produtivas, inclusive sustentam o PIB nacional. Mais de 80% do consumo energético das casas vindo da energia elétrica dependem da água que nasce dentro dessas unidades de conservação”, disse o professor adjunto do Departamento de Ciências Ambientais do Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Rodrigo Medeiros assinalou que grande parte dos parques hidrelétricos do Brasil está instalada próxima a essas unidades de preservação. “A substituição de uma dessas unidades protegidas por outra atividade produtiva pode levar até ao esgotamento dessa água, afetando o bem-estar e o conforto de quem mora em grandes cidades. Além disso, afeta o turismo e os bens naturais, como a floresta que nos fornece madeira e outras matérias-primas de fundamental importância para a economia de um país e a inclusão social”, ressaltou.
Para o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, pela convergência das políticas públicas que investem em desenvolvimento sustentável e inclusão social, o Brasil possui grandes reservas florestais e respeita o crescimento econômico. “O Brasil possui 75% de florestas reservadas. É um dos países que mais preservam no mundo. Além disso, os programas de inclusão social retiraram da situação de miséria 28 milhões de pessoas e incluíram na classe média aproximadamente 40 milhões em dez anos.”
Durante o diálogo, a pesquisadora sênior da Oxfam Grã-Bretanha, Kate Raworth, destacou que, no planeta, mais de um bilhão de pessoas não têm acesso a água limpa. Especialista em economia verde, ele defende aliar as duas agendas para criar um mundo social, econômico e sustentável mais justo para a humanidade: “Temos que viver com desenvolvimento inclusivo, sustentável e econômico. Esse é o lugar seguro e justo para a humanidade viver, com garantia de recursos básicos, energia elétrica, água limpa, comida e conforto. Para isso, temos que preservar o meio ambiente, pois tudo de que necessitamos vem dele”.
Bolsa Verde – O Bolsa Verde, ação integrante do Plano Brasil Sem Miséria, foi um dos aspectos debatidos durante o painel. O beneficiário do programa Manoel da Cruz, presidente da Associação dos Produtores Rurais de Carauari (Asproc), na Reserva Extrativista Médio Juruá, no Amazonas, considera o Bolsa Verde um grande programa de incentivo. “A presidenta Dilma está de parabéns por olhar para as pessoas que trabalham na floresta e dela tiram seu sustento”, disse. Manoel participou do encontro ao vivo, via webconferência.
O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, e Kate Raworth, também ressaltaram as ações do programa de transferência de renda que promove a conservação ambiental. "O Bolsa Verde tem um valor maior do que os R$ 300 pagos. Expressa um reconhecimento pelo trabalho e pelos serviços gerados por essas populações e representa mudança de atitude em relação às famílias extremamente pobres da Região Norte", afirmou Vizentin.
Durante o debate, os participantes responderam às perguntas dos internautas (com a hashtag #ArenaRio20) .
Mais informações sobre a Rio+20 e a Arena Socioambiental
Blog: www.arenasocioambiental.org
Facebook:Arena Socioambiental (http://www.facebook.com/ArenaRio20)
Portal MDS (https://www.facebook.com/pages/PortalMDS/296135843735359)
Brasil Sem Miséria (https://www.facebook.com/PlanoBrasilSemMiseria)
Twitter: @ArenaRio20
@MDSComunicacao
@BrasilSeMiseria
Youtube:Arena Socioambiental (http://www.youtube.com/ArenaSocioambiental)
Mdscomunicacao (http://www.youtube.com/mdscomunicacao)
Brasilsemmiseria (http://www.youtube.com/brasilsemmiseria
Raphael Rocha
Ascom/MDS
3433-1021www.mds.gov.br/saladeimprensa
“As pessoas se esquecem que as áreas protegidas são essenciais em várias cadeias produtivas, inclusive sustentam o PIB nacional. Mais de 80% do consumo energético das casas vindo da energia elétrica dependem da água que nasce dentro dessas unidades de conservação”, disse o professor adjunto do Departamento de Ciências Ambientais do Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Rodrigo Medeiros assinalou que grande parte dos parques hidrelétricos do Brasil está instalada próxima a essas unidades de preservação. “A substituição de uma dessas unidades protegidas por outra atividade produtiva pode levar até ao esgotamento dessa água, afetando o bem-estar e o conforto de quem mora em grandes cidades. Além disso, afeta o turismo e os bens naturais, como a floresta que nos fornece madeira e outras matérias-primas de fundamental importância para a economia de um país e a inclusão social”, ressaltou.
Para o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, pela convergência das políticas públicas que investem em desenvolvimento sustentável e inclusão social, o Brasil possui grandes reservas florestais e respeita o crescimento econômico. “O Brasil possui 75% de florestas reservadas. É um dos países que mais preservam no mundo. Além disso, os programas de inclusão social retiraram da situação de miséria 28 milhões de pessoas e incluíram na classe média aproximadamente 40 milhões em dez anos.”
Durante o diálogo, a pesquisadora sênior da Oxfam Grã-Bretanha, Kate Raworth, destacou que, no planeta, mais de um bilhão de pessoas não têm acesso a água limpa. Especialista em economia verde, ele defende aliar as duas agendas para criar um mundo social, econômico e sustentável mais justo para a humanidade: “Temos que viver com desenvolvimento inclusivo, sustentável e econômico. Esse é o lugar seguro e justo para a humanidade viver, com garantia de recursos básicos, energia elétrica, água limpa, comida e conforto. Para isso, temos que preservar o meio ambiente, pois tudo de que necessitamos vem dele”.
Bolsa Verde – O Bolsa Verde, ação integrante do Plano Brasil Sem Miséria, foi um dos aspectos debatidos durante o painel. O beneficiário do programa Manoel da Cruz, presidente da Associação dos Produtores Rurais de Carauari (Asproc), na Reserva Extrativista Médio Juruá, no Amazonas, considera o Bolsa Verde um grande programa de incentivo. “A presidenta Dilma está de parabéns por olhar para as pessoas que trabalham na floresta e dela tiram seu sustento”, disse. Manoel participou do encontro ao vivo, via webconferência.
O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, e Kate Raworth, também ressaltaram as ações do programa de transferência de renda que promove a conservação ambiental. "O Bolsa Verde tem um valor maior do que os R$ 300 pagos. Expressa um reconhecimento pelo trabalho e pelos serviços gerados por essas populações e representa mudança de atitude em relação às famílias extremamente pobres da Região Norte", afirmou Vizentin.
Durante o debate, os participantes responderam às perguntas dos internautas (com a hashtag #ArenaRio20) .
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