O Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf), órgão de fiscalização ligado ao Ministério da
Fazenda, indicou “operações suspeitas de lavagem de dinheiro” envolvendo
o presidente do DEM, o senador Agripino Maia (RN), no valor de R$
15.908.096,00.
O dado integra investigação sobre o senador que apura suposto
recebimento de propina da construtora OAS em troca de ajuda para liberar
empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES). O senador nega recebimento de propina e favorecimento à
empresa. “Sou acusado de facilitar pagamentos feitos a OAS pelo BNDES. Que força teria eu no BNDES sendo líder de oposição há treze anos?”, disse, por meio de nota.
As “operações suspeitas”, diz o
relatório de inteligência do Coaf, teriam sido realizadas entre o
senador, empresas de familiares e assessores, de dezembro de 2011 a
novembro de 2014, “exatamente em épocas de campanhas eleitorais”. Para a
Polícia Federal, trata-se de um indício de que pedidos de doações
eleitorais feitos por Agripino à OAS “foram prontamente atendidos, e
podem ter-se constituído em forma dissimulada de repasse de propina”.
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