Revólver usado no crime foi apreendido nesta quinta e estava com um vigia.
Antônio Carlos de Souza Oliveira foi morto no dia 9 de maio, em Natal.
Antônio Carlos de Souza Oliveira foi morto no dia 9 de maio, em Natal.
Arma foi utilizada no assassinato do advogado Antônio Carlos (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
A Comissão de Delegados e a equipe de agentes que investigam o assassinato do advogado Antônio Carlos de Souza Oliveira – morto a tiros no dia 9 de maio, em um bar da capital potiguar
- apreendeu a arma de fogo que foi utilizada no crime. O revólver
calibre 38 estava na casa de um vigia que foi abordado pelos policiais
no bairro do Alecrim, em Natal. Ele informou aos policiais que a arma
teria sido comprada de Lucas Daniel André da Silva, mais conhecido como
'Luquinha', o homem que confessou ter sido o executor dos disparos que
matou o advogado.
De acordo com a Polícia Civil, o vigia foi abordado na avenida Olinto
Meira, no bairro do Alecrim, quando se dirigia ao trabalho. Com ele, foi
encontrado um revólver calibre 38, municiado com seis cartuchos. Quando
questionado pelos policiais, o vigia revelou que tinha outra arma de
fogo em seu poder, na sua residência, e que tal arma teria sido comprada
de Luquinha.
Ao chegar na residência, o vigia informou aos policias que a arma
estava escondida na casa vizinha. Os policiais revistaram o imóvel com
autorização da proprietária e encontraram o revólver também calibre 38. O
vigia então revelou aos policiais que teria pago a quantia de R$ 1.500 a
Luquinha pela compra da arma e quando soube pela televisão que Luquinha
havia sido preso suspeito de ter assassinado o advogado ficou com medo e
resolveu esconder a arma.
O vigia foi autuado em flagrante delito e indiciado por porte ilegal de
arma de afogo. Ele está preso no Centro de Detenção Provisória de
Pirangi. O vigia já foi preso outras vezes e responde a processo por
tentativa de homicídio.
Crime aconteceu em banheiro de bar
(Foto: Jorge Talmon / Inter TV Cabugi)
O crime
O advogado estava no bar do Binos, no bairro de Nazaré, no dia 9 de
maio e foi assassinado com tiros de pistola na cabeça quando estava no
banheiro. O comandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco
Araújo, informou que o crime foi cometido por volta das 20h30. Segundo
ele, testemunhas informaram que o advogado foi ao banheiro e um homem
gordo o seguiu, em seguida, as pessoas ouviram os tiros e viram esse
homem gordo saindo do local correndo e com uma pistola na mão. Ainda de
acordo com informações da PM, o suspeito fugiu em um Doblò cinza de
placas MMW-6343.
Banheiro do bar onde advogado Antônio Carlos foi
assassinado (Foto: Igor Jácome/G1)
Investigação
O primeiro a confirmar a participação do pedreiro no crime foi o comerciante Expedido José dos Santos, preso no dia 29 de maio. Expedito admitiu ser o dono do carro, mas continua negando ter qualquer envolvimento com a morte do advogado. Ele disse, em depoimento, que Irmão Marcos pegou seu carro emprestado e usou para dar fuga ao assassino. Ao G1, Expedito contou a mesma história e disse que ficou sabendo que seu automóvel havia sido usado num crime quando recebeu o carro de volta. Assustado, ele pegou a família e fugiu para Fortaleza, onde foi preso. No Ceará, ele também admite ter queimado o carro. Para a polícia, no entanto, o comerciante também estava no veículo e foi o mandante do homicídio – motivado, segundo a polícia, por vingança.
O segundo a confirmar a participação de Irmão Marcos no crime é um
homem que confessa ser o próprio assassino. Lucas Daniel André da Silva,
mais conhecido como 'Luquinha', foi apresentado no dia 6 de junho
durante coletiva de imprensa. Ao G1, ele admitiu o
crime e afirmou que matou o advogado a mando de Expedito para se vingar
de Antônio Carlos, que teria mandado derrubar o muro de um terreno que o
comerciante diz ter comprado em São Gonçalo do Amarante, na região
metropolitana da capital potiguar. Luquinha foi preso em um lava-jato no
bairro Barro Vermelho.
Preso na cidade de Ipanema, em Minas Gerais, o ‘Irmão Marcos’ estaria na Doblò de cor prata usada na noite do crime. Ele, inclusive, foi citado por dois suspeitos já presos por também terem participado do assassinato.
Preso na cidade de Ipanema, em Minas Gerais, o ‘Irmão Marcos’ estaria na Doblò de cor prata usada na noite do crime. Ele, inclusive, foi citado por dois suspeitos já presos por também terem participado do assassinato.
Fonte: G1 RN
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