O ministro do Supremo Tribunal Federal
Teori Zavascki afirmou nesta quinta-feira (23/6) durante cerimônia no
Palácio do Planalto, que é preciso reconhecer que o Brasil está passando
por um momento de “grande dificuldade” e que é necessário a adoção de
“remédios amargos”. “O País está enfermo, às voltas com graves crises na
área de natureza econômica, política e ética”, disse. “Sem dúvida é
preciso que as enfermidades sejam tratadas, como estão sendo, e que
tenhamos a coragem de ministrar os remédios amargos quando
necessário.” Teori, que é relator da Operação Lava-Jato no Supremo
Tribunal Federal (STF), participou da cerimônia de sanção da Lei que
disciplina o processo e julgamento do mandado de injunção, ao lado do
presidente em exercício, Michel Temer, do também ministro do STF, Gilmar
Mendes, e do ministro da Justiça, Alexandre Moraes. Ele disse os
remédios amargos devem ser usados para “acertar as contas com o
passado”. “Mas sem prejuízo de medidas para acertar as contas com o
passado é também indispensável que tenhamos um olhar para o futuro”,
afirmou. O presidente em exercício Michel Temer também discursou e
reconheceu que o país precisa “de remédios amargos”, mas afirmou que a
medida sancionada é um “remédio doce que STF acabou de produzir”. Temer
leu trechos de seu livro na cerimônia e afirmou que a medida sancionada
hoje vem num momento oportuno e que ajuda a preservar a harmonia entre
os poderes.
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