A bandeira tarifária que será aplicada
nas contas de energia elétrica em julho será a verde, ou seja, não
haverá acréscimo de valor para os consumidores. Este é o quarto mês
seguido em que a bandeira definida pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) é verde. Segundo a Aneel, entre os fatores que
contribuíram para a manutenção da bandeira verde estão o resultado
positivo do período úmido, que fez com que os reservatórios das
hidrelétricas voltasse a encher, além do aumento de energia disponível
com redução de demanda e a adição de novas usinas ao sistema elétrico
brasileiro.
O sistema de bandeiras tarifárias foi
adotado como forma de recompor os gastos extras das distribuidoras de
energia com a compra de energia de usinas termelétricas. A cor da
bandeira que é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde)
indica o custo da energia elétrica, em função das condições de geração
de eletricidade. Desde que foi implementado o sistema de bandeiras
tarifárias, em janeiro de 2015, até fevereiro de 2016 a bandeira se
manteve vermelha (com cobrança de R$ 4,50 a cada 100 quilowatts-hora
consumidos). Em março, passou para amarela (com taxa de R$ 1,50 a cada
100 kWh) e, em abril, maio e junho, a bandeira foi verde.
Segundo a Aneel, a bandeira tarifária
não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de cobrar
um valor que já era incluído na conta de energia, por meio do reajuste
tarifário anual das distribuidoras. A agência considera que a bandeira
torna a conta de luz mais transparente e o consumidor tem a melhor
informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente.
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