A
Executiva Nacional do PP pode decidir no fim da tarde desta terça-feira
se abre processo para expulsar do partido o presidente em exercício da
Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão. O pedido foi feito por deputados
da bancada na Casa depois que Maranhão anulou, nesta segunda-feira, a
sessão da Câmara que admitiu o processo de impeachment da presidente
Dilma Rousseff. O presidente interino recuou da decisão no fim da noite
desta segunda.
Ao anular a sessão ocorrida nos dias 15, 16 e 17
de abril, Maranhão argumentou que os partidos não poderiam ter orientado
a votação; os deputados não poderiam ter anunciado seus votos
previamente; e a defesa da presidente não poderia ter deixado de falar
por último. Maranhão explicou que o objetivo da medida era sanar vícios
do processo de impeachment que, no futuro, seriam insanáveis.
Suspensão
Junto com o pedido de expulsão, os parlamentares enviaram à Executiva do partido uma solicitação de suspensão liminar da legenda, por entender que esse pedido já afastaria Maranhão da direção da Casa. A tramitação da expulsão deve demorar pelo menos 20 dias, uma vez que deve ser analisada pela comissão de ética do PP.
"Os fatos são graves. Atentam contra o partido e o Regimento interno da Câmara", observou o deputado Julio Lopes (PP-RJ).
Cassação
Lopes defende ainda a renúncia de Maranhão ao cargo de 1º vice-presidente da Câmara, até porque já há vários pedidos de cassação de seu mandato, inclusive um apresentado pelo PP.
Também do PP, o deputado Jeronimo Gorgen (RS) defendeu novas eleições para a presidência da Câmara.
Lopes e Goergen falaram com a imprensa antes de entrar para uma reunião da bancada do partido na Câmara. No encontro, eles vão discutir a participação do PP em um eventual governo de Michel Temer, caso Dilma seja afastada do cargo em decorrência do processo de impeachment, que deve ser votado amanhã no Plenário do Senado.
Suspensão
Junto com o pedido de expulsão, os parlamentares enviaram à Executiva do partido uma solicitação de suspensão liminar da legenda, por entender que esse pedido já afastaria Maranhão da direção da Casa. A tramitação da expulsão deve demorar pelo menos 20 dias, uma vez que deve ser analisada pela comissão de ética do PP.
"Os fatos são graves. Atentam contra o partido e o Regimento interno da Câmara", observou o deputado Julio Lopes (PP-RJ).
Cassação
Lopes defende ainda a renúncia de Maranhão ao cargo de 1º vice-presidente da Câmara, até porque já há vários pedidos de cassação de seu mandato, inclusive um apresentado pelo PP.
Também do PP, o deputado Jeronimo Gorgen (RS) defendeu novas eleições para a presidência da Câmara.
Lopes e Goergen falaram com a imprensa antes de entrar para uma reunião da bancada do partido na Câmara. No encontro, eles vão discutir a participação do PP em um eventual governo de Michel Temer, caso Dilma seja afastada do cargo em decorrência do processo de impeachment, que deve ser votado amanhã no Plenário do Senado.
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