O prefeito Francisco José Junior, do PSD, agendou com o governador
Robinson Faria, do mesmo partido, na próxima quarta-feira, 21, na
Governadoria, em Natal, duas reuniões para defender os empregos gerados
no setor salineiro e da construção civil de Mossoró e região.
A primeira reunião é com os salineiros, que enfrentam uma crise forte
no setor e buscam negociar com o Governo do Estado dívidas relacionados
a tributos devidos. A segunda reunião pleiteia meios para a construção
civil continuar contratando em Mossoró.
Os construtores relataram ao prefeito Francisco José Junior que estão
com dificuldades para conseguir um documento da Companhia de Águas e
Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN), chamado VTA (Viabilidade Técnica
de Abastecimento).
É que os bancos estatais só liberam os recursos para as obras que tem
este documento em mãos. No caso, em função da redução da água que
abastece a cidade e a grande quantidade de construções em Mossoró, a
CAERN adotou critérios mais rígidos para liberar o documento.
Segundo João Maria, diretor regional da CAERN em Mossoró, em Mossoró
tem enormes construções inclusive com mais de 2 mil moradias em
andamento. A CAERN tem que assinar um documento técnico para garantir o
abastecimento em todas as residências.
“E temos que garantir o abastecimento destas residências (milhares)
novas e sem prejudicar as residências já existentes e atendidas pela
CAERN. Mas como garantir água para abastecer tantas novas moradias se
nossas fontes estão se exaurindo?”, pergunta João Maria.
“O que a CAERN adotou foi medidas mais rígidas, está com mais
cautela, na emissão deste documento”, explica João Maria. O prefeito
Francisco José Junior disse que entende a questão da CAERN, mas destaca
outros pontos que mostra a necessidade urgente da liberação deste
documento para as construtoras iniciarem novas obras.
Francisco José Junior lembrou que se a CAERN não emitir este
documento para as construtoras até dezembro conseguir os financiamentos
da CAIXA haverá demissão de pelo menos 1.500 trabalhadores da Construção
Civil e que isto seria muito ruim, muito grave, para uma situação de
crise econômica que o município enfrenta a exemplo do cenário nacional.
Diante do quadro, Francisco José Junior agendou uma reunião dos
empresários da Construção Civil de Mossoró com o governador Robinson
Faria na próxima quarta-feira, 21, em Natal. “Havendo a liberação
destes documentos, vamos ter gerados pelo menos mais mil empregos, além
de preservar os 1.500 que seriam demitidos, só na construção civil”, diz
o prefeito.
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