Quatro réus da Operação Lava Jato – os ex-deputados federais André
Vargas, Pedro Corrêa e Luiz Argôlo e o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari
Neto – foram transferidos na manhã de hoje (26), da carceragem da
Polícia Federal (PF), em Curitiba, para uma penitenciária comum
estadual, o Complexo Médico-Penal, em Pinhais (PR), região metropolitana
de Curitiba. Segundo a assessoria da Superintendência da PF, a
transferência ocorreu por volta das 9 horas.
Vargas, Corrêa e
Argôlo foram presos no início de abril, durante a 11ª fase da Operação
Lava Jato, que apura denúncias de desvio de dinheiro e corrupção na
Petrobras, além de irregularidades em contratos de publicidade da Caixa
Econômica Federal e do Ministério da Saúde. Vaccari foi preso no mesmo
mês, só que na 12ª fase da operação.
A transferência dos quatro
réus para o sistema penitenciário foi solicitada pelo delegado federal
Igor Romário de Paula, um dos responsáveis pela condução dos inquéritos
na operação. Segundo o delegado, as instalações da PF não têm capacidade
para abrigar um grande número de presos. A transferência foi autorizada
ontem (25), pelo juiz federal Sérgio Moro.
Com a transferência,
os investigados ficarão submetidos às regras do presídio, mas
permanecerão em ala reservada. Segundo o diretor do Complexo Médico
Penal, Marcos Marcelo Muller, ao chegar à unidade, os quatro réus
passaram pelos procedimentos normais, incluindo revista. Eles ficarão em
celas de uma ala especial, destinada a pessoas com curso superior ou
agentes de segurança que precisam ser isolados dos presos comuns.
Agência Brasil
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