O pedido de impeachment contra a governadora Rosalba Ciarlini (DEM)
completou uma semana de tramitação na Assembleia Legislativa, com forte
viés de não aprovação pelos deputados. Em que pese tramitar na Comissão
de Constituição e Justiça (CCJ), que decidirá pela admissibilidade,
vários deputados já se manifestaram “em cima do muro” quanto à
possibilidade de instaurarem o processo e afastarem a governadora do
cargo. Para o coordenador do Movimento Articulado de Combate à Corrupção
(MARCCO), Carlos José Cavalcanti, a sociedade civil, especialmente os
chamados movimentos sociais, devem se preocupar com a questão, exigindo
que os deputados representem a população, e não a si mesmos.
“Eu acho que a sociedade civil, os movimentos sociais, devem se
preocupar com a questão. Não devem deixar somente que os deputados nos
seus gabinetes decidam isso. O assunto interessa a toda a sociedade. Os
deputados representam a sociedade. Os deputados recebem um mandamento do
povo. Então, são representantes do povo”, alerta Cavalcanti, indo ao
âmago da questão: “O povo está satisfeito com esse governo? Questão da
saúde, da segurança, da educação. A forma de governar está ou não está
satisfazendo a população? Evidente que não está. Os próprios índices de
rejeição da governadora mostram isso”.
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