Confira
abaixo a matéria sobre Escotismo que foi veiculada na intranet do
Supremo Tribunal Federal, no último dia 9. O nome do veículo é “Supremo
em Dia” e trouxe um pouco do cotidiano de funcionários que são
voluntários ou tem filhos que participam de grupos escoteiros.
Movimento mundial conquista pais e filhos no Supremo
“Sempre alerta!” é o lema dos escoteiros em todo o mundo. A mensagem, que se traduz em “estar constantemente preparado mental e fisicamente para cumprir o seu dever”, rege a vida e a conduta dos voluntários deste movimento. No STF, o escotismo já fez e ainda faz parte da vida de algumas pessoas, que contam ao Supremo em Dia o valor dessa experiência. Danielle Gurgel, que já foi escoteira, lembra com carinho o trabalho em equipe que marcou esse período. Eliane Nestor ainda vive a paixão e hoje é coordenadora de escotismo em Brasília. E Fábio Nogueira fez uma aposta no futuro ao inscrever os filhos na atividade.
“Sempre alerta!” é o lema dos escoteiros em todo o mundo. A mensagem, que se traduz em “estar constantemente preparado mental e fisicamente para cumprir o seu dever”, rege a vida e a conduta dos voluntários deste movimento. No STF, o escotismo já fez e ainda faz parte da vida de algumas pessoas, que contam ao Supremo em Dia o valor dessa experiência. Danielle Gurgel, que já foi escoteira, lembra com carinho o trabalho em equipe que marcou esse período. Eliane Nestor ainda vive a paixão e hoje é coordenadora de escotismo em Brasília. E Fábio Nogueira fez uma aposta no futuro ao inscrever os filhos na atividade.
Bons temposA jornalista Danielle Gurgel, do Núcleo de
Comunicação Interna, passou a frequentar um grupo escoteiro por
influência de uma colega da escola, ainda na infância. Dos sete aos 17
anos, todos os sábados estavam reservados para as ações do escotismo,
que variavam entre explorar a natureza, acampar, fazer ações solidárias,
visitar instituições filantrópicas e fazer programas culturais e de
cunho intelectual.
Segundo Danielle, foram anos muito produtivos, onde o espírito de
equipe, as brincadeiras, a criatividade explorada em cada jogo ou
esquete e as amizades eram reforçados nos encontros. Mas também havia
disciplina e compromisso. Embora considere que a obrigação de cumprir
horários e acordar cedo nos acampamentos não tenham sido “a melhor
parte”, Danielle diz que estar com os amigos compensava qualquer
sacrifício.
Para a jornalista, que apesar das boas lembranças não se imagina mais
em matas e acampamentos, o movimento lhe trouxe experiências bastante
positivas, sobretudo “espírito de equipe e vida sem frescura”. Ela conta
que aprendeu a viver com menos, porque nas atividades externas só se
podia levar na mochila o que fosse realmente necessário. Além disso, não
havia distinções: a comida, as horas de sono, os afazeres, tudo era
dividido. “Ninguém tinha privilégios. Viver isso por dez anos me deixou
marcas muito positivas”, compartilha.
PaixãoJá Eliane Nestor, da Seção de Processos Diversos, é
completamente apaixonada pelo movimento e atua nele até hoje. Ela
ingressou aos 13 anos e deixou o grupo aos 19, porque se casou. Depois
de 15 anos afastada, ela retornou, e com uma motivação ainda maior: suas
duas filhas agora fazem parte do escotismo. Hoje Eliane atua como
diretora administrativa do grupo de escoteiros Lis do Lago, e se diz
realizada com o trabalho voluntário. “Sempre tive vontade de voltar ao
movimento, mas não podia. Quando minhas filhas completaram a idade para
ingressar, retornei e estou muito feliz”, relata.
“Tenho muito orgulho em pertencer a um movimento com princípios e
valores que contribuem enormemente para a educação do jovem, ajudando a
construir um mundo melhor”, diz. Entre os diversos preceitos defendidos
pelo movimento, um deles é ainda mais especial para Eliane: “O escoteiro
anda com suas próprias pernas”. A frase foi dita por Caio Martins – um
escoteiro de apenas oito anos, ferido num acidente de trem que levou à
morte mais de 40 pessoas, em 1938, em São Paulo. Conta a história que o
menino, mesmo tendo sofrido uma lesão na coluna, recusou a ajuda da
equipe de socorro e cedeu seu lugar aos outros feridos. Na ocasião ele
teria dito que "um escoteiro caminha com as próprias pernas".
ApoioOs valores do escotismo também conquistaram o servidor
Fábio Nogueira, da Seção de Segurança de Instalações. Apresentado ao
movimento pela colega Eliane Nestor, durante uma festa de
confraternização de fim ano, ele decidiu inscrever os três filhos. “A
filosofia do movimento me tocou bastante, sou cristão e vi que os
escoteiros, embora não se identifiquem com nenhuma denominação
religiosa, possuem valores muito semelhantes aos de Cristo,
principalmente o amor ao próximo, o respeito às pessoas e fazer o bem, e
isso é muito importante para a formação dos meus filhos”, conta.
Há pouco mais de um ano, os filhos de Fábio – Gabriel (15), Anne (13)
e Giovanni (10) – participam do grupo de escoteiros Lis do Lago de
Brasília e estão muito contentes com as atividades. Para o pai, o grupo
escoteiro oferece ótimas oportunidades de atividades sadias e ao ar
livre. Além disso, ele acredita que os participantes são estimulados a
descobrir suas próprias habilidades. “Já passei tardes inteiras
acompanhando os meninos e me diverti muito, percebi que eles estão mais
confiantes e mais preocupados com o meio ambiente”.
Fábio também considera o escotismo uma proposta diferente de tudo o
que os jovens veem hoje em dia, sobremodo nos centros urbanos. Além de
colocá-los em maior contato com a natureza, diz o servidor, o movimento
contribui para que os meninos e meninas assumam seu próprio
desenvolvimento, especialmente do caráter, e realizem suas
potencialidades como cidadãos responsáveis, participantes e úteis em
suas comunidades. “Vale muito a pena não só conhecer, mas participar
dessa família”, convida.
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