Antônio Carlos Souza de Oliveira, 41 anos, advogado criminalista, foi
assassinado por uma disputa pela posse de um terreno. A Polícia Civil
elucidou o caso da morte do bacharel, ocorrida em maio passado, e chegou
à conclusão de que Antônio Carlos foi vítima de uma vingança do homem
que afirmava ser o proprietário de vários lotes das quadras 28 e 30 do
loteamento Santa Luzia, em São Gonçalo do Amarante, adquirido pelo
advogado em fevereiro passado.
Degepol/DivulgaçãoA
Degepol divulgou foto do terreno, alvo da disputa entre Antônio Carlos e
o posseiro Expedito José, que afirmava ser o dono das áreas compradas
pelo advogado
Degepol/DivulgaçãoExpedito José nega ser mandante do crime contra o advogado
Os
delegados responsáveis pelo inquérito apresentaram as informações ontem
em coletiva de imprensa, onde também foi apresentado o homem preso por
supostamente efetuar os disparos, Lucas Daniel André da Silva, o
Lukinha. Além dele, a polícia prendeu também no fim do mês passado
Expedito José dos Santos, apontado como o mentor e mandante da execução,
e a mulher dele, Francine Andrade de Souza, acusada de auxiliar a
destruir o automóvel utilizado para cometer o crime.
O comerciante Expedito José, que se apresentava como “Irmão Sérgio”, teria tomado a decisão de executar o criminalista depois de uma discussão entre os dois ocorrida em 13 de abril deste ano. Neste dia, Antônio Carlos foi até o terreno motivo da briga e, junto com amigos, derrubou o muro que havia sido levantado a mando de Expedito, que tinha os planos de construir um supermercado no local. O comerciante diz que os danos provocaram uma perda de R$ 40 mil.
O comerciante Expedito José, que se apresentava como “Irmão Sérgio”, teria tomado a decisão de executar o criminalista depois de uma discussão entre os dois ocorrida em 13 de abril deste ano. Neste dia, Antônio Carlos foi até o terreno motivo da briga e, junto com amigos, derrubou o muro que havia sido levantado a mando de Expedito, que tinha os planos de construir um supermercado no local. O comerciante diz que os danos provocaram uma perda de R$ 40 mil.
Degepol/DivulgaçãoLucas: Não conhecia Expedito. Fiz por amizade ao sargento
Depois
de destruir a estrutura com o auxílio de cordas amarradas a um
automóvel, ainda de acordo com as investigações da Delegacia
Especializada de Homicídios (Dehom), o advogado enviou uma mensagem ao
comerciante, informando sobre a atitude. Insatisfeito com o ocorrido,
Expedito José chegou a afirmar ao criminalista que ele pagaria “tijolo
por tijolo” o que havia feito. Então ele procurou Lucas Daniel e o
pedreiro que havia contratado para construir o muro, ainda foragido e
identificado pela polícia somente como “Irmão Marcos”, para planejar o
assassinato. O delegado Roberto Andrade, que presidiu as investigações,
confirmou que a arma, as roupas escuras e a balaclava utilizadas pelo
executor, e o transporte até o lugar onde foi praticado o crime, o Doblò
de placas MMW-6343, foram cedidos pelo mandante.
Lucas Daniel disse ontem, durante a entrevista coletiva, que não praticou o homicídio sozinho. Tanto Expedito José como o Irmão Marcos estavam com ele no veículo. “Marcos foi dirigindo na ida e na volta foi Irmão Sérgio”, relatou. Lucas Daniel também disse que os três passaram momentos antes do assassinato no Binos Bar, estabelecimento onde aconteceu o homicídio, para se certificarem de que a vítima estava no local. “Irmão Marcos desceu para comprar um churrasco e viu que ele estava lá”, contou. Depois, os três pararam o Doblò na rua Pastor Eustáquio Lopes da Silva, paralela à Lima e Silva, onde fica a frente do bar em que estava o advogado. Lucas Daniel aguardou encostado em um poste da rua Ary Barroso Antônio Carlos ir ao banheiro para executá-lo. “Dei seis tiros”, afirmou o acusado.
Fonte: Tribuna do Norte
Lucas Daniel disse ontem, durante a entrevista coletiva, que não praticou o homicídio sozinho. Tanto Expedito José como o Irmão Marcos estavam com ele no veículo. “Marcos foi dirigindo na ida e na volta foi Irmão Sérgio”, relatou. Lucas Daniel também disse que os três passaram momentos antes do assassinato no Binos Bar, estabelecimento onde aconteceu o homicídio, para se certificarem de que a vítima estava no local. “Irmão Marcos desceu para comprar um churrasco e viu que ele estava lá”, contou. Depois, os três pararam o Doblò na rua Pastor Eustáquio Lopes da Silva, paralela à Lima e Silva, onde fica a frente do bar em que estava o advogado. Lucas Daniel aguardou encostado em um poste da rua Ary Barroso Antônio Carlos ir ao banheiro para executá-lo. “Dei seis tiros”, afirmou o acusado.
Fonte: Tribuna do Norte
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